Texto cruel demais para ser lido rapidamente: a universidade não é como num filme americano.
Advertência: o texto a seguir contém verdades não tão fáceis de encarar.
Desde adolescentes, nos entupimos de filmes hollywoodianos sobre a universidade e todo o seu fascinante mundo. Líderes de torcida, capitão do time de futebol, festas à la “American Pie”. Desculpe por te decepcionar: a realidade não chega nem perto disso.
A universidade pode ser um estopim para diversos distúrbios e pressões psicológicas. Crise de pânico, ansiedade, insônia, depressão. Perder noites de sono com o final do semestre, matérias acumuladas e uma dúzia de provas numa mesma semana não é algo saudável (tampouco confortável). Fora a tensão em torno do êxito profissional, afinal ninguém quer passar por esses longos períodos de graduação à toa. Conciliar estudos com o estágio desgastante parece ser mais difícil do que cantar Faroeste Caboclo inteira. Lendo assim parece assustador, não é mesmo?
Fique calmo, a intenção não é essa.
Pensar em desistir da graduação, achar que não aguenta até o fim. Pode ser que você cogite essa possibilidade em algum momento (ou em mais de um momento). Não passe por isso sozinho. Converse com seus professores e caso não seja suficiente: procure ajuda psicológica. Desabafar é libertador. Veja se em sua universidade há um grupo de apoio, debate. Nada vale a sua saúde mental. Não se desespere, você não está sozinho.
Apesar da realidade não ser nada parecida como nos filmes americanos, uma lição pode ser retirada dos mesmos. No fim, passada a loucura embriagada e o devaneio banhado pelo êxtase juvenil, ficam as boas lembranças. O período acadêmico pode ser uma memória agradável. Acredite, alguns momentos você só viverá na faculdade. Aproveite cada um deles.
Relaxa, tudo vai dar certo.