Homilia seleta a Rm 16, 22/Comentário bíblico seleto a Rm 16, 22/Catena a Rm 16, 22(texto extenso)

Magalhaesallan
32 min readJul 31, 2023

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São Paulo, autor integral da epístola aos Romanos, como defenderemos aqui.
Catena Áurea — a mais conhecida catena aos 4 Evangelhos

Título:

HOMILIA SELETA A RM 16, 22, COMENTÁRIO BÍBLICO SELETO A RM 16, 22, CATENA A RM 16, 22

INTRODUÇÃO:

Com o objetivo de expor homileticamente e comentar exegeticamente o vigésimo segundo versículo do capítulo décimo sexto da epístola aos Romanos do Apóstolo, igualmente comentar uma questão subjacente a ele, trago à luz o presente texto.
Tenho também o objetivo de compilar os pareceres dos exegetas e homiliastas e colocar a modo de catena
¹ a Rm 16, 22.

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  1. “Catena” é o nome dado à exposição contínua a modo de comentário bíblico tirado das obras de célebres exegetas e homiliastas, geralmente os santos padres e doutores: patrísticos e medievais, um exemplo de catena é a Catena Áurea, uma exposição contínua aos 4 Evangelhos.

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Texto:

“Saúdo-vos eu, Tércio, que escrevi esta carta, no Senhor.”(Bíblia de Frederico Lourenço)
“Eu, Tércio, que escrevi esta carta, vos saúdo no Senhor.”(Bíblia Ave Maria)

HOMILIA SELETA A RM 16, 22:

“Saúdo-vos eu, Tércio, que escrevi esta carta, no Senhor.”
“Eu, Tércio, que escrevi esta carta, vos saúdo no Senhor.”

O presente versículo, com a menção de Tércio, suscita, caros irmãos, a seguinte questão: seria Tércio o autor da presente epístola(epístola aos Romanos)?
Primeiro, devemos entender e perguntarmo-nos: quem é Tércio? São Tomás(Comentário a Romanos, c. 16, lect 2, n. 1221, comentário a Rm 16, 22) responde que Tércio era secretário de São Paulo e este consentiu que Tércio fosse mencionado na presente epístola, São João Crisóstomo(Trigésima segunda homilia a Romanos, comentário a Rm 16, 22) acresce ainda a informação de Tércio ser escriba do Apóstolo, não discordante para com a de São Tomás de que seja seu secretário, porquanto secretário, é, segundo o dicionário online da língua portuguesa:
“Funcionário encarregado de escrever cartas, tomar notas, marcar entrevistas, organizar a correspondência, receber recados e cuidar dos negócios menores de um patrão ou chefe muito ocupado.”(terceiro sentido), de fato, São Paulo era “chefe muito ocupado” e, portanto, foi preciso que Tércio redigisse a carta, como é dito: “que escrevi esta carta”, contudo, posteriormente, veremos como harmonizar tal dado com o fato de São Paulo ser o autor da epístola aos Romanos.

Então Tércio teve que “cuidar dos negócios menores” de seu “chefe muito ocupado”, redigindo a presente epístola.

São João Crisóstomo nos informa ainda que, embora não seja pouca coisa ser escriba do Apóstolo, Tércio não o declarou para se enaltecer, mas para obter deles um ardente amor devido a este ministério, isto é, para obter dos Romanos um ardente amor, etc.
De São Tomás colhemos que Tércio era escriba do Apóstolo e que este consentiu que ele saudasse aos Romanos pessoalmente na epístola, de São João Crisóstomo colhemos que Tércio não fez isto por soberba, “para se enaltecer”, como se exprime o santo doutor, mas para despertar neles um ardente amor devido a este ministério, daí vêm duas coisas: que São Paulo ainda é o autor da epístola, porquanto a ditou, expediente comum do Apóstolo era ditar a epístola para que um secretário/escriba(no caso, Tércio) a redigisse; e a virtude de Tércio, porquanto não quis se enaltecer, quis antes obter dos romanos a caridade sobrenatural devido a este ministério.
O que não é muito distinto do caso de São Pedro e São Marcos, pois, como testemunha São Jerônimo em sua obra “De Viris Illustribus”, n. 1, sobre São Pedro:
“Ele escreveu duas epístolas, das quais são chamadas católicas, a segunda das quais, devido à diferença de estilo para com a primeira, é considerada por muitos como não sendo dele.
Portanto, também o Evangelho segundo São Marcos, que foi seu discípulo e intérprete, é atribuído a ele.
Por outro lado, os livros, dos quais um é intitulado seus Atos, outro seu Evangelho, um terceiro, sua Pregação, um quarto seu Apocalipse, um quinto seu “Julgamento” são rejeitados e tidos como apócrifos.”

Daí colhemos que São Marcos foi discípulo e intérprete de São Pedro, que a segunda epístola(II Pd) é muito provavelmente escrita por São Marcos e o Evangelho segundo São Marcos é atribuído a São Pedro.
Ora, como isto se dá? Vejam, caríssimos irmãos, São Pedro ditava os ensinamentos a São Marcos e São Marcos redigia, daí a segunda epístola ser atribuída ao seu discípulo(São Marcos) — que redigia -, e o Evangelho de São Marcos(Mc) ser atribuído a São Pedro - em virtude de ser ele o mestre que ditava.
Portanto, insensatos!
Insensatos aqueles que São Jerônimo relata pensarem não ser de São Pedro a segunda epístola, devido à diversidade de estilo para com a primeira, porquanto: se São Pedro ditou-a e São Marcos redigiu, como não pode ser o caso que São Pedro seja o autor da epístola?
Ora, se ele ditou os ensinamentos contidos na epístola, forçosamente ele é o autor do escrito(II Pd).
Por conseguinte, estimados irmãos, conseguimos entender o que se passa com o Apóstolo e seu secretário Tércio: São Paulo ditou a epístola aos Romanos e Tércio escreveu os seus ensinamentos; ora, se o Apóstolo ditou os ensinamentos da epístola e Tércio redigiu, não seria São Paulo o autor do escrito(Rm)?

Portanto, fica manifesto como São Paulo é o autor do presente escrito(Rm).

Portanto, resolvida a dificuldade da autenticidade da autoria da epístola ser de Tércio ou São Paulo, passemos a outros testemunhos.
Na obra supracitada(De Viris Illustribus, n. 8), São Jerônimo dá o seguinte testemunho a respeito de São Marcos:
“São Marcos, o discípulo e intérprete de São Pedro, escreveu um curto Evangelho a pedido dos irmãos de Roma, incorporando o que ele ouviu São Pedro dizer.
Quando São Pedro ouviu a respeito disto, ele aprovou o escrito e o publicou às Igrejas para lerem, em virtude de sua autoridade, como recordam Clemente no sexto livro de suas “Hypotyposes” e Pápias, bispo de Hierápolis.
São Pedro também menciona São Marcos em sua primeira epístola(I Pd), figurativamente indicando Roma sob o nome de “Babilônia”: “A igreja escolhida da Babilônia saúda-vos, assim como também Marcos, meu filho.”(I Pd 5, 13).
Então, levando o Evangelho que ele mesmo redigiu, ele foi ao Egito e primeiramente pregou Cristo em Alexandria, ele formou uma Igreja tão admirável em doutrina e continência de vida que conduziu todos os seguidores de Cristo ao seu exemplo.
Filon(de Alexandria), aprendeu muito acerca dos Judeus vendo a primeira Igreja em Alexandria, ainda judia em certo grau, escreveu um livro a respeito do modo de vida deles como algo digno de crédito para a nação dele, dizendo como, São Lucas (em At), diz: “Todos os fiéis viviam unidos e tinham tudo em comum.”(At 2, 44), então ele lembrou o que viu que havia sido feito em Alexandria, sob o comando do instruído São Marcos.
Ele morreu no oitavo ano do Imperador Nero e foi martirizado em Alexandria, Aniano foi seu sucessor.”
Novamente, irmãos, temos o testemunho de que São Marcos redigiu o seu Evangelho com base no que ouviu, seu mestre, São Pedro dizer, vemos também que em I Pd 5, 13, São Marcos é citado, isto deve-se ao seguinte: São Pedro estava ditando a segunda epístola a São Marcos, como dissemos antes e São Marcos ouviu da boca de São Pedro a seguinte saudação, que consentiu que colocasse na carta: “A igreja escolhida da Babilônia saúda-vos, assim como também Marcos, meu filho.”(I Pd 5, 13)
Semelhantemente, ainda conforme dissemos, deu-se com São Paulo e Tércio, seu secretário, Tércio ouviu da boca de São Paulo: “Eu, Tércio, que escrevi esta carta, vos saúdo no Senhor.”(Rm 16, 22), que, conforme testemunha e comenta o Doutor Angélico, o Apóstolo consentiu que Tércio colocasse esta saudação, na redação da epístola.
Temos que considerar, ainda, amados irmãos, que os versículos 20. 21. 23. 24, etc, podem ser mencionados como semelhantes à saudação que lemos em Rm 16, 22, isto ocorre pois a última seção da carta é composta de um conjunto de recomendações e saudações, portanto, lemos nos versículos que citamos:
“O Deus da paz em breve não tardará a esmagar Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo esteja convosco!

Saúdam-vos Timóteo, meu cooperador, Lúcio, Jasão e Sosípatro, meus parentes.
Saúda-vos Gaio, meu hospedeiro, e de toda a Igreja.
Saúda-vos Erasto, tesoureiro da cidade, e Quarto, nosso irmão.”(Rm 16, 20. 21. 23. 24)

Para finalizar esta homilia, exporemos homileticamente o presente versículo com os dados que obtemos e conforme o nosso parecer:
“Saúdo-vos eu, Tércio, que escrevi esta carta, no Senhor.”

Diz “saúdo-vos, eu”, indicando o modo pelo qual ele se recomenda aos Romanos, indica logo após quem é que saúda, “Tércio”, isto é, o escriba — aquele que redige cartas a pedido do mestre: em especial é o caso da presente epístola, acresce logo após, irmãos, o modo pelo qual ele se exprime aos romanos, “que escrevi esta carta”, ora, quem escreve forçosamente escreve algo a alguém, portanto, a quem ele escreveu?
Já dissemos, à comunidade dos Romanos.
E escreveu de próprio punho sem pedir consentimento ao seu mestre? Absolutamente não, conforme dissemos com o parecer de São Tomás, o Apóstolo consentiu que ele redigisse esta saudação no presente versículo, permitiu que saudasse pessoalmente a eles.
Indica a seguir o motivo e a razão suficiente de sua saudação, ao dizer não somente “que escrevi esta carta”, mas que a escreveu, “no Senhor”, como a dizer: “não penseis que vos saúdo por vanglória, soberba, enaltecimento próprio, antes vos saúdo para que o Senhor seja glorificado, por intermédio do meu ministério”, conforme entende São João Crisóstomo, o boca de ouro acresce ainda outra razão, vertemos a interpretação: “saúdo-vos também para que por meio do meu ministério, vós tenhais ardente amor em vossos corações.”
“Eu, Tércio, que escrevi esta carta, vos saúdo no Senhor.”
O motivo pelo qual eu escrevi a presente epístola é para que tenhais ardente amor em vossos corações, para que o Senhor seja glorificado mediante o meu ministério, escrevo a vós pelo consentimento do meu mestre, São Paulo, o Apóstolo das gentes(pagãos).

COMENTÁRIO BÍBLICO SELETO A RM 16, 22:

“Eu, Tércio, que escrevi esta carta, vos saúdo no Senhor.”
Na homilia acima já expusemos a razão pela qual São Paulo é autêntico autor da presente epístola, mesmo admitindo-se que Tércio seja seu secretário e escriba, como, de fato, ele é.
Agora nos concentraremos na questão exegética em torno deste versículo, abstendo-nos de deter-nos em mais polêmicas.
Portanto, ele diz “Eu”, como a indicar uma relação pessoal com as pessoas às quais se dirige no presente versículo, como entende São Tomás ao dizer: “Tércio, secretário de São Paulo, foi permitido que saudasse aos Romanos pessoalmente com o consentimento de São Paulo.
Então, ele acresce: “Eu, Tércio, o escritor desta carta, vos saúdo no Senhor.”(Comentário a Romanos, c. 16, lect 2, n. 1221, comentário a Rm 16, 22), como é dito, Tércio foi autorizado a saudar os Romanos na presente epístola pelo consentimento de São Paulo, São João Crisóstomo acresce ainda mais uma razão ao dizer que, embora não seja pouca coisa ser escriba de São Paulo, Tércio não declarou assim para se enaltecer, mas para despertar nos Romanos ardente amor devido ao seu ministério, diz o boca de ouro: “Não é pequeno elogio ser escriba de Paulo, mas ele não o declarou para se enaltecer, mas para obter deles ardente amor devido a este ministério.”(Trigésima segunda homilia a Romanos, comentário a Rm 16, 22).
Devemos nos concentrar agora num importante detalhe, que não ficou tão manifesto em nossa exposição homilética acima, quando Tércio diz “que escrevi esta carta”, não quer indicar com este dizer que seja o autor da epístola, mas tão somente que seja escriba e secretário do Apóstolo, que escreveu a pedido deste, que pegou na pena, em virtude não de autoridade própria, mas da autoridade de São Paulo.
Manifesto fica isto quando consideramos os testemunhos de São Tomás e São João Crisóstomo de que Tércio era escriba e secretário de São Paulo, ora, é próprio do escriba escrever cartas, a mando de outrem e também é próprio do secretário redigir cartas, na medida em que possui um chefe muito ocupado, como dissemos na homilia acima.
Portanto, fica claro o que denota-se com o dito “escrevi esta carta”, não que Tércio seja o autor da epístola aos Romanos, antes que ele seja secretário e escriba de São Paulo e que escreveu a pedido dele e com a transmissão dos ensinamentos que foi dada por ele.

“Vos saúdo no Senhor”, isto é, não me glorio, enalteço ou ensoberbeço, mas, antes, faço tudo para a honra e glória do nome do Senhor, mesmo a presente epístola é para enaltecimento, não do meu nome e da minha reputação, mas para a honra e glória do nome do Senhor, para despertar em vossos corações ardente zelo e caridade sobrenatural devido a este ministério.

Ambrosiaster acresce que Tércio não é “Tertius”, ou seja, que o nome próprio de Tércio não designa um número(terceiro) em latim, concorda com São João Crisóstomo que Tércio tenha escrito a epístola e com São Tomás que o Apóstolo tenha permitido que ele enviasse sua própria saudação aos Romanos.
O Pe George Leo Haydock, ao comentar o mesmo versículo, diz que Tércio foi o “amanuensis”, isto é, o secretário de São Paulo e redigiu a epístola aos Romanos conforme os ensinamentos que São Paulo ditou, Haydock concorda, portanto, com o parecer de São Tomás que Tércio foi secretário do Apóstolo e com o nosso parecer que São Paulo ditou os ensinamentos da epístola a Tércio para que este redigisse.
Contudo, Haydock acresce ainda que (esta epístola) não é menos inspirada, apesar da razão supramencionada, o presente escrito(Rm) não é menos divinamente inspirado que as demais epístolas, seguindo a posição de Éstio, que o mesmo menciona.
A informação que Haydock dá não encontra-se nos comentários de São Tomás, São João Crisóstomo nem de Ambrosiaster.

Já consideramos o modo pelo qual, São Paulo, ao ditar a Tércio os ensinamentos, o é, de fato e faz-se autor(neste ato de ditar) do presente escrito(Rm).

Passemos agora à consideração lexical dos strongs de cada um dos termos do presente versículo, cremos ser conveniente analisarmos cada um deles no presente comentário:
“Eu”(ἐγὼ, translitera-se “ego”): “um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático)”, portanto, Tércio estava a dizer: “eu mesmo que escrevi carta”, etc(considerando o sentido que já dissemos da expressão “escrevi esta carta”), ἐγὼ significa: “Eu, me, minha”(léxico Strong James, verbete “ego”, sentido único, n. 1473, p. 1306);
“Tércio”(Τερτι ος, translitera-se “Tertios”: de origem latina; n pr m, Tércio = “terceiro”, daí Ambrosiaster distinguir o nome próprio do escriba paulino de “Tertius”(número terceiro em latim), Τερτι ος significa: “escrevente de Paulo na escrita da epístola aos Romanos”(léxico Strong James, verbete “Tertios”, sentido único, n. 5060, p. 1708), note como é dito “escrevente” ou escriba, mas não “autor”, por que?

Pois, conforme explicamos, Tércio é secretário, escriba, escrevente de São Paulo, anotou o que foi transmitido dos ensinamentos do Apóstolo na epístola, mas não é o autor da epístola aos Romanos; sendo o autor do escrito, São Paulo.

“que escrevi esta carta”, (ὁ γράψας τὴν ἐπιστολὴν, translitera-se “ὁ grapsas tēn epistolēn”,ο ho que inclue o feminino η he, e o neutro το to, em todas as suas inflexões, o artigo definido; artigo.”(léxico Strong James, verbete o ho), (“que e esta” são o mesmo número strong, portanto, os mesmos sentidos serão apresentados uma só uma vez), “ὁ tēn” — que e esta significam: “este, aquela, estes, etc. Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.)”(léxico Strong James, verbete ó ho, tēn — que possuem o mesmo sentido lexical e sentidos strongs — , sentido único, n. 3588, p. 1536), ἐπιστολὴν (de 1989; TDNT — 7:593,1074; n f) , translitera-se “epistole” carta significa “carta, epístola.”, (léxico Strong James, verbete epistole, sentido único, n. 1992, p. 1362), no caso em questão a epístola ou carta aos Romanos;
“vos saúdo no Senhor”, ( Ἀσπάζομαι ὑμᾶς ἐν Κυρίῳ, translitera-se “Aspazomai hymas en Kyriō”, respectivamente: “de 1 (como partícula de união) e uma suposta forma de 4685; TDNT — 1:496,84; v, pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron, preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT — 2:537,233; prep, de kuros (supremacia); TDNT — 3:1039,486; n m”, Ἀσπάζο(vos saúdo) significa:

“1) aproximar-se;
1a) saudar alguém, cumprimentar, dar cumprimentos de boas vindas; desejar o bem a;
1b) receber alegremente, dar boas vindas. De pessoa que vai ao encontro de outra; daqueles que visitam alguém para vê-lo por um pouco, partindo logo depois; pagar respeitos a um pessoa distinta ao visitá-la; daqueles que cumprimentam alguém que encontram no caminho (apesar de que no Oriente, cristãos e muçulmanos não se cumprimentavam um ao outro); uma saudação era feita não meramente por um pequeno gesto e poucas palavras, mas geralmente por abraços e beijos, uma viagem frequentemente atrasava por causa das saudações.”(léxico Strong James, verbete Aspazomai, n. 782, sentidos 1, 1a, 1b, p. 1229), aqui mais propriamente o sentido 1a de “saudar alguém, cumprimentar, dar cumprimentos de boas-vindas”, ὑμᾶς(su) significa: “tu.”(léxico Strong James, verbete su, n. 4771, p. 1675), εν ou ἐν significa: “em, por, com etc.”(léxico Strong James, verbete en, n. 1722, sentido único, p. 1333), aqui significa mais propriamente “em”, ou melhor, “no Senhor”(Rm 16, 22), como diz o versículo, o termo “no”, analisamos agora; agora passemos à análise do termo “Senhor”,
Κυρίῳ ou κυρ ιος(Senhor) significa:
“1) aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor;

1a) o que possue e dispõe de algo;

1a1) proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre;

1a2) no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano;

1b) é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores 1c) título dado: a Deus, ao Messias.”(léxico Strong James, verbete Kyriō no Bible Hub, kurios no léxico, n. 2962, sentidos 1, 1a, 1a1, 1a2, 1b, p. 1477), aqui mais propriamente significa os sentidos 1, 1a, 1a1, 1b, 1c.
Por fim, para encerrar este comentário bíblico, peço a intercessão de São Paulo para que esta obra seja consumada e chegue ao seu devido fim e objetivo nos corações dos leitores: São Paulo, Apóstolo, rogai por nós!

“Glória ao Pai, e ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora e sempre e por todos os séculos dos séculos, amen.”(oração do Gloria Patri, Glória ao Pai)
Abençoado seja o Deus Uno e Trino, universalmente, que se revelou a nós, singularmente, Nosso Senhor Jesus Cristo, cujo nos salvou das concupiscências falazes e nos livrou das garras de Satanás: “a quem pertencem a glória e o poder pelos séculos dos séculos. Amém!.”(I Pd 4, 11; pode ser vista também em Orígenes: Patrística — Homilias sobre o Evangelho de São Lucas — Vol. 34, Adaptado, Homilia 1: a Lc 1, 1–4. n. 6, verbete “Todos somos Teófilos”, p. 19. Vid também a nota de rodapé 17 do trecho da obra citada.)

CONCLUSÃO DO COMENTÁRIO:

Vimos que São Paulo é verdadeiro hagiógrafo e autor da epístola aos Romanos, embora Tércio seja seu secretário e escriba, vimos como harmonizar tal dado com o fato dele ser o autor.
Consideramos ainda o parecer dos principais exegetas e homiliastas sobre este tema e comentamos de nosso punho Rm 16, 22, de modo a deixar claro qual seja a nossa posição exegética acerca do tema.
Espero que os leitores possam tirar bom proveito do comentário redigido e da sobredita homilia, que seja feito conforme aprouver à Divina Providência, assim seja, amen.
Santíssima Virgem, rogai por nós!
São Tomás, rogai por nós!
São João Crisóstomo, rogai por nós!
Jesus, manso e humilde de coração, fazei nosso coração semelhante ao vosso.
Maria Santíssima, fazei nosso coração tão puro quanto o vosso.

CATENA: EXPOSIÇÃO CONTÍNUA A RM 16, 22, SEGUNDO OS PARECERES DOS PRINCIPAIS EXEGETAS E HOMILIASTAS CONSAGRADOS

DEDICATÓRIA

Dedico a presente exposição, primeiramente, a Deus, posteriormente, à minha família, a todos os estudantes de filosofia, teologia, tomismo clássico e demais vertentes filosóficas e teológicas em geral.

PROÊMIO

Na presente catena, isto é, na presente exposição bíblica contínua a modo de comentário bíblico, tenho a pretensão de compendiar o parecer dos principais exegetas e homiliastas, sejam santos padres e doutores ou não, acerca de Rm 16, 22.
A estrutura da catena será a seguinte:
I. Primeira inserção do texto bíblico em questão(Rm 16, 22);

II. Pareceres dos exegetas e homiliastas selecionados pelo autor acerca da exposição ao seguinte versículo;
III. Quando necessário colocarei algumas notas de rodapé para melhor compreensão do comentário em questão, mas não será prioridade, nem estritamente necessário, portanto, notas de rodapé;
IV. Afixação de títulos dos comentários para melhor compreensão do que está sendo abordado pelo exegeta ou homiliasta em questão.
A estrutura introdutória será:
I. O presente proêmio;

II. Prólogo de São Tomás à epístola aos Romanos.

Após a leitura desta catena, caros leitores, espero que tenham maior compreensão acerca do texto bíblico em questão(Rm 16, 22) e que possam tirar bom proveito das informações aqui expostas.
Desde já meus profundos agradecimentos ao leitor por aguardar até a leitura da presente catena.

PRÓLOGO DE SÃO TOMÁS À EPÍSTOLA AOS ROMANOS:

PRÓLOGO

“Mas o Senhor lhe disse: “Vai, porque este homem é para mim um instrumento² escolhido, que levará o meu nome dian­te das nações, dos reis e dos filhos de Israel.” (At 9, 15)

Nas Sagradas Escrituras os homens são comparados a instrumentos² de modo quádruplo: sua construção, conteúdos, uso e fruto.
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2. O original traz “vessels”(vasos), mas eu traduzi por “instrumentos” para concordância com a passagem de At 9, 15 em português acima.
Portanto, quando for dito “instrumento” ou “instrumentos”, caso o leitor prefira, entenda por “vaso” ou “vasos”, caso essa transição seja mais adequada para a compreensão do texto.

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Do ponto de vista da construção, os instrumentos dependem da satisfação de seu produtor: “Quando o vaso que estava a modelar não lhe saía bem, como costuma acontecer nos trabalhos de cerâmica, punha-se a trabalhar em outro à sua maneira.”(Jr 18, 4).

Do mesmo modo a construção dos homens depende da satisfação de Deus:
ele nos formou e não nós mesmos”(Sl 100, 3).

Portanto, Isaías pergunta: “Ai daquele que discute com quem o formou, vaso entre os vasilhames de terra! Acaso diz a argila ao oleiro: “Que fazes?”. Acaso diz a obra ao operário: “És incompetente?”(Is 45, 9)

Na mesma linha, São Paulo pergunta: “Porventura o vaso de barro diz ao oleiro: “Por que me fizeste assim?”(Rm 9, 20).

Portanto, é a vontade do Criador que determina a variedade de construções entre seus instrumentos: “Numa grande casa não há somente utensílios de ouro e de prata, mas também de madeira e de barro. Aqueles para ocasiões finas, estes para uso ordinário.”(II Tm 2, 20)

Nas supramencionadas palavras, o bem-aventurado Paulo é descrito como um instrumento de eleição.

Como o tipo de instrumento descrito no Eclesiástico: “como um vaso de ouro maciço, adornado de pedrarias.”(Eclo 50, 10)
Ele era como um instrumento áureo; em virtude de sua brilhante sabedoria; a que é dita no (livro do) Gênesis pode ser entendida como falando a respeito disso: “O ouro dessa região é puro.”(Gn 2, 12), porque, como está escrito: “Ela é mais preciosa que as pérolas.”(Pr 3, 15).
Por isso, o bem-aventurado Pedro testemunha dele: “ como também vosso caríssimo irmão Paulo vos escreveu, segundo o dom de sabedoria que lhe foi dado.”(II Pd 3, 15).

Ele era sólido com respeito à sua virtude da caridade, da qual é dita: “o amor é forte como a morte.”(Ct 8, 6)
Portanto, o próprio São Paulo escreve: “Pois estou persuadido de que nem a morte, nem a vida… nos poderá apartar do amor que Deus nos testemunha em Cristo Jesus, nosso Senhor.”(Rm 8, 38ss)

Ademais, ele era adornado de pedrarias, i.e., com todo tipo de virtudes, concernente ao que está dito: “Agora, se alguém edifica sobre este fundamento, com ouro, ou com prata, ou com pedras preciosas.”(I Cor 3, 12).

Portanto, ele diz: “A razão da nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência de que, no mundo e particularmente entre vós, temos agido com santidade e sinceridade diante de Deus, não conforme o espírito de sabedoria do mundo, mas com o socorro da graça de Deus.”(II Cor 1, 12)

A natureza do instrumento é manifesta claramente pelo tipo de coisas que derrama; pois São Paulo ensinou os mistérios da mais excelsa divindade, os quais requerem sabedoria: “o que pregamos entre os perfeitos é uma sabedo­ria.”(I Cor 2, 6)

Ele enalteceu o amor em termos demasiado elevados no capítulo 13 de I Coríntios.

Ele ensinou aos homens sobre as diversas virtudes: “Portanto, como eleitos de Deus, santos e queridos, revesti-vos de entra­nhada misericórdia, de bondade, humildade, doçura, paciência.”(Cl 3, 12)

Em segundo lugar, é habitual que os instrumentos sejam preenchidos com algum tipo de líquido: “Estes traziam-lhe as ânforas e ela as enchia.”(II Rs 4, 5)

Agora os instrumentos são classificados de acordo com o que é derramado neles: pois alguns são instrumentos de vinho, outros de óleo e assim por diante.

Do mesmo modo, Deus enche os homens com diversas graças, como se fosse com diversos líquidos: “A um é dada pelo Espírito uma palavra de sabedoria; a outro, uma palavra de ciência, por esse mesmo Espírito.”(I Cor 12, 8)

Mas o instrumento do qual estamos falando era cheio de um líquido precioso, a saber, o nome de Cristo, do qual está dito: “o teu nome é como um perfume derramado.”(Ct 1, 3)

Portanto, que levará o meu nome, pois ele parece ter sido inteiramente preenchido com o nome D´Ele: “e escrevei meu nome sobre ele.”(Ap 3, 12)

Pois ele possuiu este nome devido ao conhecimento de seu intelecto: “Julguei não dever saber coisa alguma entre vós, senão Jesus Cristo.”(I Cor 2, 2)

Ele também possuiu este nome devido ao amor de suas afeições:
“Quem nos separará do amor de Cristo?”(Rm 8, 35); “Se alguém não amar o Senhor, seja maldito!”(I Cor 16, 23)

Finalmente, ele o possuiu no conteúdo de sua vida inteira.

Portanto, ele disse: “Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim.”(Gl 2, 20)

Em terceiro lugar, respeitante ao uso, deve-se considerar que todos os instrumentos são postos à parte para um uso definido, mas alguns para um uso mais honroso, outros para um mais vil: “Ou não tem o oleiro poder sobre o barro para fazer da mesma massa um vaso de uso nobre e outro de uso vulgar?”(Rm 9, 21)

Então, semelhantemente, de acordo com o decreto divino, os homens são postos separadamente para diversos usos:
“Foi assim que Deus tirou todos os homens do solo e da terra de que foi formado Adão. Em sua grande sabedoria, o Senhor os distinguiu, e diversificou os seus caminhos. Entre eles, alguns foram abençoados e exaltados, outros foram santificados, e ele os tomou para si. Entre eles, alguns foram amaldiçoados e humilhados.” (Eclo 33, 10–12)

Esse instrumento, contudo, foi colocado à parte para uso honroso, por isso um instrumento carrega o nome divino; por isso é dito: “que levará o meu nome”.

Era, de fato, necessário que esse nome(o nome divino) fosse carregado, porque ele distava dos homens: “Vede! É o nome do Senhor que vem de longe.”(Is 30, 27)

Dista de nós devido ao pecado: “a salvação dista dos ímpios.”(Sl 119, 155)

Também dista de nós devido à obscuridade do conhecimento; portanto, foi dito de alguns que “viram-no e o saudaram de longe.”(Hb 11, 13) e “eu o vejo, mas não é para agora, percebo-o, mas não de perto.”(Nm 24, 17)

Consequentemente, assim como os anjos nos concedem a luz divina, como vinda de longe de Deus, assim os (santos) apóstolos nos trouxeram o Evangelho ensinado por Cristo; e assim como no Antigo Testamento, após a Lei de Moisés, os profetas eram lidos para instruir o povo nos ensinamentos da Lei — “Lembrai-vos da Lei de Moisés, meu servo.”(Ml 3, 22) — assim também, no Novo Testamento, após os Evangelhos, os ensinamentos dos (santos) apóstolos são lidos, cujo entregaram aos fieis as palavras do Senhor: “Eu recebi do Senhor o que vos transmiti.”(I Cor 11, 23)

O bem-aventurado Paulo carregou o nome de Cristo, primeiramente, nesse corpo mediante a imitação da sua vida e dos seus sofrimentos: “trago em meu corpo as marcas de Jesus.”(Gl 6, 17)

Em segundo lugar, em seu discurso, pois ele nomeia Cristo muito frequentemente em suas epístolas: “Porque a boca fala do que lhe transborda do coração.”(Mt 12, 34)

Portanto, ele pode ser designado pela pomba, da qual é dita que retornou à Arca(de Noé) trazendo um ramo de oliveira na boca. (Gn 8, 11)

Pois, dado que a oliveira significa misericórdia, é adequadamente colocada para designar o nome de Cristo: “a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados.”(Mt 1, 21)

Este ramo de oliveira foi trazido à Arca, i.e à Igreja, quando ele explicou seu poder e significado de diversas maneiras, divulgando a graça e a misericórdia de Cristo.

Portanto, ele diz: “Se encontrei misericórdia, foi para que em mim primeiro Jesus Cristo manifestasse toda a sua magnanimidade.”(I Tm 1, 16)

Portanto, assim como muito frequentemente os escritos do Antigo Testamento na Igreja são os Salmos de Davi, que obteve perdão após ter pecado, então os escritos mais frequentemente usados do Novo Testamento são as epístolas de (São) Paulo, que obteve misericórdia, então tais exemplos podem ser usados para despertar a esperança nos pecadores; embora outro motivo para esse costume poderia ser que em cada um desses escritos está quase todo ensino da teologia.

Em terceiro lugar, ele levou esse nome não apenas para aqueles que estavam presentes, mas também aos ausentes, igualmente para os que sequer haviam nascido por meio da transmissão do significado das (Sagradas) Escrituras: “Toma uma grande placa e escreve nela em carac­teres legíveis.” (Is 8, 1)

Nesta função de carregar o nome de Deus, sua excelência é manifesta triplamente:
Primeiro, respeitante à graça de ter sido escolhido; portanto, ele é chamado de instrumento escolhido: “e nos escolheu nele antes da criação do mundo.”(Ef 1, 4)

Em segundo lugar, com respeito à sua dedicação, porque ele não procurou nada por si mesmo, mas devido a Cristo: “De fato, não nos pregamos a nós mesmos, mas a Jesus Cristo, o Senhor.”(II Cor 4, 5)

Portanto, é estabelecido que este homem é para mim um instrumento escolhido.

Em terceiro lugar, com respeito à sua excelência única: “tenho trabalhado mais do que todos eles.”(I Cor 15, 10)

Portanto, este homem é para mim um instrumento escolhido de um modo mais marcante do que os outros.

No que diz respeito aos frutos, devemos considerar que alguns homens são, digamos, instrumentos inúteis, seja pelo pecado ou o erro, de acordo com (o Profeta) Jeremias: “deixou-me qual vaso vazio.”(Jr 31, 34)

Mas (São) Paulo estava livre de pecado ou de erro; consequentemente, ele era um instrumento escolhido útil, como ele próprio testemunha:
“Quem, portanto, se conservar puro e isento dessas doutrinas, i.e de erros e pecados, será um utensílio nobre, santificado, útil ao seu possuidor.”(II Tm 2, 21)

Portanto, a utilidade ou fruto do instrumento é expresso pelas palavras, dian­te das nações(pagãos), cujo ele era professor: “fui constituído pregador, apóstolo e doutor dos gentios”(I Tm 2, 7), e reis, para quem ele pregou a fé de Cristo, por exemplo, para Agripa(At 16) e mesmo para Nero e seus príncipes.

Portanto: “Meus irmãos, quero fazer-vos saber que os acontecimentos que me envolvem estão redundando em maior proveito do Evangelho.”(Fl 1, 12); “Reis o contemplarão e príncipes se levantarão.” (Is 49, 7, LXX)

E os filhos de Israel, contra quem ele argumentou sobre o Cristo:
“Saulo, porém, sentia crescer o seu poder e confundia os judeus de Da­masco, demonstrando que Jesus é o Cristo.” (At 9, 22)

Portanto, das palavras do nosso texto, colhemos as quatro causas desse trabalho, i.e, das epístolas de (São) Paulo, as quais temos diante de nós.

Primeiro, o autor, no termo instrumento, a matéria, no nome de Cristo, no qual está a plenitude do instrumento, porque todo este ensinamento é baseado no ensinamento de Cristo; terceiro, o modo, no uso do carregamento.

Pois esse ensinamento é transmitido por meio das epístolas, as quais eram usualmente levadas por emissários(mensageiros): “Partiram, então, os correios com as cartas do rei e dos chefes.”(II Cr 30, 6)

Quarto, a diferença do trabalho na utilidade mencionada.

Pois ele escreveu catorze cartas, nove das quais instruíam a Igreja dos gentios(pagãos); quatro, os prelados e príncipes da Igreja, i.e, reis; e uma para o povo de Israel, nomeadamente, a carta aos Hebreus.

Pois esse ensinamento inteiro é sobre a graça de Cristo, a qual pode ser considerada de tripla maneira:

Em uma maneira, como é na Cabeça, a saber, Cristo, e em consideração a isto é explicado na carta aos Hebreus.

De outra maneira, como é encontrada nos principais membros do Corpo Místico, isto é, a Igreja, e isto é explicado nas cartas enviadas aos gentios.

Essas últimas cartas são distintas umas das outras, de acordo com as três maneiras pelas quais a graça pode ser considerada: de uma maneira, como (ela é) em si mesma e, portanto, é estabelecida na carta aos Romanos; de outro modo, como existe nos sacramentos da graça, os quais são explicados nas duas cartas aos Coríntios(I-II Cor) — na primeira das quais a natureza dos sacramentos é abordada; na segunda, a dignidade do ministro — e na carta aos Gálatas, na qual os sacramentos supérfluos são rejeitados contra certos homens os quais queriam ajuntar sacramentos antigos aos novos.

De um terceiro modo, a graça de Cristo é considerada respeitante ao efeito da unidade que produz na Igreja.

Portanto, o Apóstolo lida primeiro com o estabelecimento da unidade eclesial, na carta aos Efésios; segundo, com sua consolidação e progresso, na carta aos Filipenses; terceiro, da sua defesa contra certos erros, na carta aos Colossenses; contra perseguições existentes, na primeira carta aos Tessalonicenses; e contra perseguições que virão, especialmente no tempo do anti-Cristo, na segunda carta aos Tessalonicenses.

Ele instrui os prelados da Igreja, duplamente os espirituais e temporais. Ele instrui os prelados espirituais da Igreja sobre o estabelecimento, preservação e governança da unidade eclesial na primeira carta a Timóteo; sobre a resistência contra os perseguidores na segunda(carta a Timóteo); e sobre a defesa contra os hereges na carta a Tito. Ele instrui os mestres temporais na carta a Filêmon.

E, portanto, a ordem e divisão de todas as epístolas é manifesta.

Mas parece que a carta aos Romanos não é a primeira.

Pois ele parece ter escrito primeiro (a carta) aos Coríntios, de acordo com o último capítulo (da epístola) aos Romanos:

“Recomendo-vos a nossa irmã Febe, que é diaconisa da igreja de Cên­cris.” (Rm 16, 1), cujo é um porto de Corinto.

Mas deve-se considerar, ao invés disso, que a carta aos Coríntios é a primeira respeitante ao tempo em que foi escrita.

Embora a carta aos Romanos seja colocada à frente dela, duplamente por causa da dignidade dos Romanos, que dominaram as demais nações, dado que nessa carta o orgulho é censurado, o qual é “o princípio de todo pecado é o orgulho.”(Eclo 10, 15); e devido à ordem do ensinamento requerer que a graça seja primeiramente considerada em si mesma antes de ser considerada como se encontra nos sacramentos.

Outra questão concerne ao lugar no qual o Apóstolo escreveu esta epístola.
(Santo) Agostinho diz que foi escrita em Atenas; São Jerônimo diz que foi escrita em Corinto.

Ambos podem estar corretos, porque ele poderia ter começado a redigi-la em Atenas e terminado em Corinto.

Finalmente, há uma objeção contra o que é dito na Glosa, que alguns fieis pregaram aos Romanos antes de (São) Pedro, ao passo que na História Eclesiástica é dito que (São) Pedro foi o primeiro a pregar a eles.

Contudo, isto pode ser considerado para significar que (São) Pedro foi o primeiro (santo) apóstolo a ensinar aos Romanos e o primeiro a cultivar uma grande colheita entre eles.

Já Barnabé pregou em Roma, como consta no Itinerário de Clemente.”

APRESENTAÇÃO DO VERSÍCULO

Texto:
“Eu, Tércio, que escrevi esta carta, vos saúdo no Senhor.”(Rm 16, 22, Bíblia Ave Maria)

CATENA A RM 16, 22

QUEM ERA TÉRCIO?

São Tomás(Comentário a Rm, c. 16, lect 2, n. 1221, comentário a Rm 16, 22):

Tércio era secretário de São Paulo.

São João Crisóstomo(Comentário às Cartas de São Paulo, Vol. 27/1, TRIGÉSIMA SEGUNDA HOMILIA, comentário a Rm 16, 22):

Tércio era escriba de São Paulo.

Pe George Leo Haydock(Comentário a Rm 16, 22):

Tércio era o “amanuensis” ou secretário de São Paulo.

Ambrosiaster(Comentário às epístolas paulinas, comentário a Rm 16, 22):

Tércio era um escriba (de São Paulo) que escreveu a epístola.

Ignatius Study Bible em Rm 16, 22:

Tércio era o secretário de (São) Paulo.

POR QUAL MOTIVO TÉRCIO SAUDOU AOS ROMANOS?

São Tomás(idem supra):

Foi permitido a Tércio que saudasse aos Romanos por consentimento de São Paulo, por isso acresce: “Eu, Tércio, que escrevi esta carta, vos saúdo no Senhor.”

São João Crisóstomo(ibidem supra):

Para obter deles um ardente amor(caridade sobrenatural) devido a este ministério.

Ambrosiaster(ibidem supra):

São Paulo permitiu que ele mandasse suas próprias saudações aos Romanos.

QUAL O MODO PELO QUAL TÉRCIO ESCREVEU A EPÍSTOLA AOS ROMANOS?

Pe George Leo Haydock(ibidem supra):

À medida que São Paulo ia ditando, Tércio ia escrevendo esta epístola(Rm).

Orígenes(Comentário a Romanos, livro 10, capítulo 40, comentário a Rm 16, 22):

São Paulo ditou o conteúdo desta epístola para Tércio.

Ignatius Study Bible em Rm 16, 22:

Tércio escreveu esta carta por meio do ditado de São Paulo.

Éstio(Bíblia do Pe Antônio Pereira de Figueiredo, comentário a Rm 16, 22):

Entende-se ditando-a São Paulo, por cuja vontade também é que Tércio se meteu a saudar aos Romanos.
Pelo que não são menos divinas estas palavras do que outras do Apóstolo.

TEOR DA RAZÃO PELA QUAL TÉRCIO SE INCLUIU NA EPÍSTOLA AOS ROMANOS

Orígenes(ibidem supra):

Como alguém que foi considerado merecedor de escrever a epístola aos Romanos na medida em que São Paulo a ditou, ele insere seu próprio nome também nela, não que ele tenha incorrido em temeridade ou ostentação, mas devido a ele reconhecer que havia oferecido seu serviço não somente como escritor, mas que ele havia escrito devido ao Senhor.
Pois, de fato, tudo que um homem justo faz, ele o faz para a glória de Deus(I Cor 10, 31; Cl 3, 17).
E, portanto, se ele escreve, ele escreve para a glória de Deus, portanto, ele escreve “no Senhor”.
Igualmente por esse motivo foi merecido que ele inserisse menção do seu nome na epístola apostólica.
Ou, ao menos, porque ele tomou força dos ensinamentos de São Paulo que foram ditados a ele, e porque ele entendeu que o que estava escrevendo não provinha de um homem, mas do Senhor, por essa razão ele relaciona o que escreveu como “no Senhor”.

TERTIUS(NÚMERO TERCEIRO EM LATIM) OU TÉRCIO?

Ambrosiaster(ibidem supra); (Catena a Rm do “Ancient Christian Commentary on Scripture”):

Seu nome era Tércio, não um número [terceiro], ele era o escriba de São Paulo que escreveu essa epístola e São Paulo o autorizou a enviar suas próprias saudações aos Romanos.

FUNÇÃO E MISSÃO DE TÉRCIO

Teodoreto de Ciro(Interpretação da epístola aos Romanos; Catena a Rm do “Ancient Christian Commentary”: Glossa Ordinaria aos Romanos — Rm 16, 22):

Ele também era um daqueles que tinham sido designados como merecedores de aproveitar das instruções do Apóstolo, portanto, recebendo a efusão do Espírito Santo por meio da língua ele foi ordenado a colocá-las por escrito.

ENCONTRAMOS OS NOMES DAS SAUDAÇÕES DOS VERSÍCULOS 21–24 DE RM NOUTROS LUGARES DO NOVO TESTAMENTO.
CONHECEMOS TÉRCIO NOMINALMENTE E SABEMOS QUE ERA AMANUENSE DE SÃO PAULO, ETC

PROFESSORES DE SALAMANCA(Hechos y San Pablo, 16, 1–24, comentário a Rm 16, 22):

Ficavam algumas saudações por parte daqueles que estavam com São Paulo, as quais ocorrem em Rm 16, 21–24, dentre essas pessoas, da qual resulta simpática a menção, estava Tércio, o qual conhecemos nominalmente e sabemos que foi “amanuense”, isto é, secretário de São Paulo.
Ele(São Paulo) também quis que Tércio fosse um dos que saudassem aos Romanos.

Estes nomes aparecem noutros lugares do Novo Testamento(At 13, 1; 16, 1; 17, 5; 20, 4; I Cor 1, 14; II Tm 4, 20).
Embora a correspondência não seja sempre segura.

QUEM ERA TÉRCIO? — II; Tércio pode ter acrescido estes poucos versículos à epístola aos Romanos?

NCBSJ(Novo Comentário Bíblico São Jerônimo), comentário a Rm 16, 22:

Tércio era o escriba de São Paulo, ele possivelmente pode ter acrescido estes poucos versículos à epístola aos Romanos.

CONCLUSÃO:

Concluo aqui esta pequena catena, espero ter dado aos leitores um panorama exegético geral sobre o supramencionado versículo(Rm 16, 22).

Fiquem todos com Deus. Viva Cristo Rei, Salve Maria Imaculada!

REFERÊNCIAS:

Materiais bibliográficos:

LOURENÇO, Frederico. Epístola aos Romanos, capítulo 16. In: LOURENÇO, Frederico. “Bíblia(de Frederico Lourenço), volume III — Apóstolos, Epístolas, Apocalipse”(Edição em PDF), Adaptado. Companhia Das Letras, p. 214(do PDF), Rm 16, 22.

AQUINO, Tomás. “Lecture 2: Avoid dissenters from the faith.” In: LARCHER, Fabian, O.P apud LEVERING, Matthew et HOLMES, Jeremy. “Commentary on the epistle of Romans” — English Edition(Comentário à epístola aos Romanos, edição em inglês), Adaptado. Aquinas Institute, 1981, c. 16, lect 2(16:17–27), n. 1221, comentário a Rm 16, 22.

Disponível em: https://aquinas.cc/en/en/~Rom.C16.L2.n1221

Acesso em: 05 jul. 2023.

JOÃO CRISÓSTOMO, São. “Últimas saudações, segundo post-scriptum”. In: JOÃO CRISÓSTOMO, São. Patrística — Comentário às Cartas de São Paulo — Vol. 27/1, Adaptado. Paulus, p. 295(do PDF e do documento), TRIGÉSIMA SEGUNDA HOMILIA (À EPÍSTOLA AOS ROMANOS), comentário a Rm 16, 22.

Dicionário online da Língua Portuguesa(Dicio). Secretário: significado de secretário(substantivo masculino), terceiro sentido.

Disponível em: https://www.dicio.com.br/secretario/

Acesso em: 05 jul. 2023.

JERÔNIMO, São. “1. Simon Peter”(Simão Pedro). In: CUSHING RICHARDSON, Ernest apud WACE, Henry et SCHAFF, Philip. Revised and edited for New Advent by KNIGHT, Kevin. “De Viris Illustribus”(Illustrious Men) — St. Jerome, Adaptado. Buffalo, NY: Christian Literature Publishing Co., 1892.

Disponível em: https://www.newadvent.org/fathers/2708.htm

Acesso em: 05 jul. 2023.

Same source in english:

Source. Translated by Ernest Cushing Richardson. From Nicene and Post-Nicene Fathers, Second Series, Vol. 3. Edited by Philip Schaff and Henry Wace. (Buffalo, NY: Christian Literature Publishing Co., 1892.) Revised and edited for New Advent by Kevin Knight. <http://www.newadvent.org/fathers/2708.htm>

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PEDREIRA DE CASTRO, João José Frei; Paulo, São. 16: Recomendações. In: PEDREIRA DE CASTRO, João José Frei. Bíblia Sagrada: Ave Maria, Adaptado. : São Paulo — Brasil: Editora Ave Maria, p. 2459(do PDF), Rm 16, 22.

JERÔNIMO, São. “8. Mark”(São Marcos Evangelista). In: CUSHING RICHARDSON, Ernest apud WACE, Henry et SCHAFF, Philip. Revised and edited by KNIGHT, Kevin. “De Viris Illustribus”(Illustrious Men) — St. Jerome, Adaptado. Buffalo, NY: Christian Literature Publishing Co., 1892.

Disponível em: https://www.newadvent.org/fathers/2708.htm

Acesso em: 28 jul. 2023.

STRONG, James. Strongs em Grego. In: STRONG, James. SOCIEDADE BÍBLICA DO BRASIL. DICIONÁRIO BÍBLICO STRONG: Léxico Hebraico, Aramaico e Grego do Strong, Adaptado. São Paulo — Barueri, Tamboré: SOCIEDADE BÍBLICA DO BRASIL, 2002, p. 1708(do PDF), verbete Tertios, n. 5060, sentido único(n. 1); p. 1362(do PDF), verbete epistole, n. 1992, sentido único(n. 1); p. 1229(do PDF), verbete aspazomai, n. 782, sentidos 1, 1a, 1b; verbete o ho, n. 3588, p. 1536, sentido único(n. 1); p. 1306, verbete ego, n. 1473, sentido único(n. 1); verbete su, n. 4771, sentido único(n. 1), p. 1675(do PDF); verbete en, n. 1722, p. 1333(do PDF), sentido único(n. 1); verbete kurios, n. 2962, sentidos 1, 1a, 1a1, 1a2, 1b, 1c, p. 1477).

Bible Hub. Rm 16, 22, verbete Kyriō/kuriō, 2023.

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ORÍGENES. COMEÇA A HOMILIA PRIMEIRA, HOMILIA 1, Lc 1, 1–4, Sobre o Prólogo de (São) Lucas, até aquela passagem, quando diz: “…escrever a ti, excelente Teófilo.” In: ORÍGENES; Paulus. Patrística — Homilias sobre o Evangelho de São Lucas — Vol. 34. PAULUS, p. 6(Todos somos Teófilos), p. 19(do documento e do PDF), nota de rodapé 17.

AQUINO, Tomás. Prologue. In: LARCHER, Fabian, O.P apud LEVERING, Matthew et HOLMES, Jeremy. “Commentary on the epistle of Romans” — English Edition.(Comentário à epístola aos Romanos, edição em inglês), Adaptado. Aquinas Institute, 1981, Prologue, n. 1–14.

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Patristic Bible Commentary(Aquinas Study Bible). Theodoret of Cyrus on Romans(THE EPISTLE TO THE ROMANS), CHAPTER 16, 16:22, comentário a Rm 16, 22.

Disponível em: https://sites.google.com/site/aquinasstudybible/home/romans/theodoret-of-cyrus-on-romans

Acesso em: 31 jul. 2023.

ORÍGENES. BOOK 10, CHAPTER 40. In: HALTON P., Thomas. COMMENTARY ON THE EPISTLE TO THE ROMANS, BOOKS 6–10. Washington, D.C.: The Catholic University of America Press, 2002, p. 306(do documento), p. 325(do PDF), livro 10, n. 40(comentário a Rm 16, 22).

ANTÔNIO PEREIRA DE FIGUEIREDO, Pe apud SANTOS, FARINHA, Pe apud ANTÔNIO, Charbel, Pe. CAPÍTULO 16: RECOMENDA O APÓSTOLO AOS ROMANOS ALGUMAS PESSOAS, QUE TÊM SERVIDO BEM A IGREJA. ELE OS MANDA SAUDAR DA SUA PARTE. EXORTA-OS A FUGIREM DOS AUTORES DO CISMA E DO ERRO. DIZ QUE ESTES SÃO UNS HOMENS INTERESSEIROS, HIPÓCRITAS, ENGANADORES, QUER QUE OS FIEIS SEJAM SÍMPLICES E PRUDENTES. MANDA-LHES RECADOS DA PARTE DOS QUE ESTÃO COM ELE. ACABA LOUVANDO A DEUS. In: ANTÔNIO PEREIRA DE FIGUEIREDO, Pe apud SANTOS, FARINHA, Pe apud ANTÔNIO, Charbel, Pe. BÍBLIA SAGRADA (COMENTADA EM 17 VOLUMES) CONTENDO O VELHO E O NOVO TESTAMENTO: REEDIÇÃO DA VERSÃO DO PE ANTÔNIO PEREIRA DE FIGUEIREDO, Adaptado. São Paulo: EDITORA DAS AMÉRICAS, 1950, p. 380(do documento), p. 5149(do PDF), nota de rodapé 6, comentário a Rm 16, 22.

HANLON, Thomas apud W. BERTHOLOME, Peter apud HOLLERAN WARREBM, J. et NIEDERAUER, George. 16:22 — Tertius, the writer. IGNATIUS CATHOLIC STUDY BIBLE — NEW TESTAMENT — RSV, SECOND CATHOLIC EDITION, Adaptado. San Francisco: Ignatius Press, 2010, p. 735(do PDF), comentário a Rm 16, 22.

TURRADO, Lorenzo. Recomendaciones y saludos. 16, 1–24. In: TURRADO, Lorenzo. (PROFESORES DE SALAMANCA) Biblia comentada — Texto de la Nácar-Colunga — VI — Hechos y San Pablo, Adaptado. Madrid: Biblioteca de Autores Cristianos, 1965, p. 367(do documento), p. 190(do PDF)

BROWN, Raymond, E. apud FITZMYER, A. Joseph et ROLAND MURPHY, E. Romanos(16, 16–27). In: BROWN, Raymond, E. apud FITZMYER, A. Joseph et ROLAND MURPHY, E. NOVO COMENTÁRIO BÍBLICO SÃO JERÔNIMO: NOVO TESTAMENTO E ARTIGOS SISTEMÁTICOS, Adaptado. São Paulo: Paulus, 2011, p. 591(do documento), p. 584(do PDF), [51:134–135], 134, 17–20, v. 22, comentário a Rm 16, 22.

Citações bíblicas na homilia seleta, comentário bíblico seleto e catena a Rm 16, 22:
Rm 16, 22; I Pd 5, 13; Rm 16, 20. 21. 23. 24; I Pd 4, 11; Rm 16, 21–24; At 13, 1; 16, 1; 17, 5; 20, 4; I Cor 1, 14; II Tm 4, 20; I Cor 10, 31; Cl 3, 17.

Links para as citações bíblicas presentes na homilia, comentário bíblico seleto e catena a Rm 16, 22:
https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/romanos/16/

https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/i-sao-pedro/5/

https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/i-sao-pedro/4/

https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/atos-dos-apostolos/13/

https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/atos-dos-apostolos/16/

https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/atos-dos-apostolos/17/

https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/atos-dos-apostolos/20/

https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/i-corintios/1/

https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/ii-timoteo/4/

https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/i-corintios/10/

https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/colossenses/3/

Católico orante. Oração “Glória ao Pai”.
Disponível em: https://www.catolicoorante.com.br/oracao.php?id=5A

Acesso em: 31 jul. 2023.

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Magalhaesallan

Sou católico, tenho 23 anos, sou escritor nas horas vagas, estudante de filosofia e teologia. Tendo ao agostinianismo e ao boecianismo.