Mariana PortelaCapítulo II — BalletO cabelo bem puxado, com o coque na altura das orelhas. Uma faixa rosa que impedia os fios rebeldes de atrapalharem os olhos, inebriados…Nov 19, 2016Nov 19, 2016
Mariana PortelaCapítulo I — PedroTu olhas para este cinzeiro, giro, branco, cristal vindo do Norte. Azeitas tuas ironias, requintes de crueldade. Escolhes as bitucas…Nov 19, 2016Nov 19, 2016
Mariana PortelaO escultor de nuvens“ — A quem mais amas tu, homem enigmático, dizei: teu pai, tua mãe, tua irmã ou teu irmão?Sep 13, 2016Sep 13, 2016
Mariana PortelaPerdi meu amor em LisboaAntes de tu chegares jamais pude escolher o meu sonhar. E, confesso, desde pequenina tentava driblar esses vastos porões do inconsciente —…Sep 9, 2016Sep 9, 2016
Mariana PortelaQuando fomos nuvens“O sonho de voo deixa a lembrança de uma aptidão para voar com tanta facilidade que ficamos admirados de não poder voar durante o dia”…Sep 6, 20161Sep 6, 20161
Mariana PortelaSobre cata-ventosEstou farta da escrita rebuscada. Alheia às difíceis palavras adultas, às jornadas maduras, à literatura anciã. Eu só quero, esta noite…Sep 2, 2016Sep 2, 2016
Mariana PortelaO meninoEncontrei outro dia um menino que me fitou com cumplicidade secular. Tem a pele branca. Cabelos ralos, castanhos. A vulgaridade do azul não…Aug 29, 2016Aug 29, 2016
Mariana PortelaOnde os escuros são mais sábios“Não perguntar o que um homem possui, mas o que lhe falta. Isso é sombra. Não indagar de seus sentimentos, mas saber o que ele não teve a…Aug 25, 2016Aug 25, 2016
Mariana PortelaO colecionador de saudadesEu gostava mesmo de escrever em terceira pessoa. No entanto, tentei e foi um bocado frustrante. Acho que ainda trago a própria vida…Aug 24, 2016Aug 24, 2016
Mariana PortelaA casa da PoesiaMais um gole de vinho, só mais um, e irei. Um único retoque na palavra difícil de pronunciar. Mais um cigarro, são apenas cinco minutos, no…Aug 19, 2016Aug 19, 2016