Como o Kindle mudou minha vida com Dislexia
Eu tenho dislexia e, na minha opinião, uma das melhores invenções da humanidade foi o e-reader/ebook. Por causa do transtorno, tenho livros físicos que simplesmente não consigo ler, devido ao tamanho da letra e espaçamento. Isso me faz sofrer. Muito. Quem é disléxico e gosta de ler sabe do que estou falando.
Comprei meu primeiro Kindle na Amazon em 2010. O modelo era o da terceira geração, com keyboard, Wifi, versão básica do modelo. Até então, eu tentava ler no computador, mas a leitura não era confortável.
No início de 2015, mais especificamente janeiro (porque a Amazon faz questão de nos lembrar quando pesquisamos por Kindles na página), eu comprei a última versão, agora com tela sensível ao toque e Wifi na versão mais barata.
Antes de comprar, eu dei uma olhada na descrição dos benefícios do Kindle e achei muito legal a Amazon detalhar diversas vantagens do dispositivo, como:
- Tela sensível ao toque;
- Bateria dura semanas. Sério, dura mesmo.
- Texto nítido. O Kindle usa partículas de tintas reais e fontes feitas à mão. Muito amor.
- Não cansa os olhos. Posso ficar horas lendo sem me cansar, o que não acontecia quando eu lia no computador/tablet.
- Mais leve que um livro e dá pra carregar sua biblioteca para todo lugar. Isso tem muito valor.
- Sem distrações. É só pra ler mesmo.
- Tem dicionário. E agora também pesquisa termos na Wikipedia.
Todas essas vantagens são maravilhosas, porém a que mais faz diferença na vida de um disléxico/dislexo que curte/tenta ler muito é o ajuste de tipos e tamanhos de fontes!
O Kindle tem oito tamanhos de fontes ajustáveis de acordo com sua preferência de leitura. Você pode aumentar o tamanho do texto do seu livro favorito com um toque. O Kindle também tem três estilos de fonte desenhadas à mão para você escolher, tudo otimizado para oferecer a melhor experiência de leitura
Ter o poder de aumentar a letra e mudar o espaçamento faz uma baita diferença pra quem tem o transtorno. Habitualmente, pessoas com dislexia apresentam uma leitura e escrita com rendimento abaixo do esperado para a idade e a escolaridade.
Não ganhei nenhum centavo pra fazer esse texto e nem devo ganhar, porém acredito que muito disléxico não sabe como o Kindle pode melhorar a sua experiência de leitura.
Depois do Kindle, já posso até participar de desafios como o do Rafael Barbosa e do Gabriel Vinholi. Ou seguir as dicas do Rogério Pereira. Para as editoras, fica a dica: pensem em todo tipo de público ao lançar um livro.
Para a Amazon , já disse que te amo hoje?
Gostou do texto?
Se sim, recomende ou compartilhe, ajudando mais pessoas a encontrar esta história e me motivando nessa vida ingrata de escritora.
Basta clicar no botão Recommend e/ou Share logo abaixo.