O que é a Dieta Paleo? [Guia Completo para Iniciantes]

Luiza Alcântara
4 min readJan 29, 2020

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Dentre as muitas dietas da moda, surgiu a Dieta Paleo — ou Paleolítica — que se resume em ingerir alimentos de caça e pesca, além de oriundos da plantação. Açúcar é proibido!

E essa dieta ganha novos adeptos a cada dia.

Além disso, ela é uma opção que pode ser utilizada por pessoas que desejam emagrecer ou controlar melhor os nível de açúcar no sangue, como nos casos de pré-diabetes e diabetes.

Quer saber mais?

O que é a Dieta Paleo?

É uma dieta que propõe a ingestão de alimentos específicos para emagrecermos de forma natural, de maneira saudável e sem esforços intensos.

A dieta paleolítica, em sua concepção, é a dieta que nossos ancestrais faziam.

Por isso é composta de alimentos de caça e pesca, além de alimentos oriundos da plantação. Podemos dizer a resumidamente que a dieta paleolítica não é uma dieta e sim um estilo de vida.

É a forma mais saudável de se alimentar porque é a única abordagem nutricional que funciona em conjunto com a nossa genética para nos ajudar a nos manter magros, fortes e com energia.

Como funciona?

Carnes à vontade

A carne proveniente de todos os tipos de animais era a base da alimentação no período Paleolítico.

Elas são fontes de proteínas, nutrientes de extrema importância na nossa alimentação uma vez que fazem parte da composição muscular e recuperação dos tecidos, além de ser substrato para produção de hormônios, enzimas, anticorpos e outros agentes metabólicos.

É nas carnes que estão concentradas as maiores quantidades de aminoácidos essenciais, aqueles que não produzimos naturalmente em nosso organismo.

Porém, é preciso tomar cuidado com esse “à vontade”. Proteínas em excesso podem causar efeitos colaterais, como a retirada do cálcio dos ossos, a acidificação do sangue e uma sobrecarga nos rins.

O limite indicado pela OMS é o consumo de no máximo 30% das nossas calorias diárias corresponder à proteína.

Nada de grãos e massas

Como não havia cozinha na época e os homens ainda não plantavam trigo, milho, arroz, por exemplo, que dirá moíam e misturavam grãos no período paleolítico.

As massas não existiam e, portanto, são naturalmente excluídas da dieta. Por isso, as fontes de carboidratos se tornam as naturais.

As fontes de carboidratos se tornam os legumes, verduras e frutas, que nos trazem a quantidade que precisamos desse macro nutriente e uma boa quantidade de fibras, tendo um menor índice glicêmico do que as massas.

Além disso, os carboidratos em alta podem atrapalhar o emagrecimento de diversas maneiras. Eles se convertem em glicose na digestão, que dá energia ao nosso corpo e é levada às células pela insulina.

Quando a glicose está sobrando, ela é convertida em triglicérides, uma energia armazenada para mais tarde, mas que se não usada, se acumula na forma de gordura localizada, os famigerados “pneuzinhos”.

Abuse dos vegetais e frutas

E já que eles são a principal fonte de carboidratos nessa dieta, vale sim seguir essa recomendação e encher o prato com frutas e verduras, inclusive para equilibrar o seu consumo com as carnes.

Mas fique de olho para não cometer abusos, seguindo esse pilar à risca demais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo de no mínimo cinco porções (400g) de ambos os itens ao dia.

As frutas são mais perigosas, pois acabam sendo mais calóricas do que os vegetais.

E os especialistas indicam o consumo cru desses alimentos, pois assim eles conservam suas propriedades e suas fibras, ajudando na saciedade e consequentemente causando a perda de peso pela menor ingestão de alimentos.

Vale lembrar que alguns desses alimentos têm mais carboidratos do que outros e fora desta dieta é preciso tomar cuidado com essa ingestão.

Entre as frutas, as com maior quantidade deste nutriente são a banana, abacate, melancia, melão e coco. No caso dos vegetais, podemos listar batata, cebolas, pimentão e abóbora.

É importante equilibrá-las com os outros tipos de alimentos com menos carboidratos, não só para garantir uma quantidade que não seja exagerada desse nutriente como também para variar a quantidade de fitoquímicos e outras substâncias importantes para a saúde que são consumidas no nosso dia a dia.

Não se preocupar com as gorduras

Na Idade da Pedra, ninguém estava muito preocupado com o tipo de gordura que estava sendo ingerido.

E esses itens realmente são importantes para o organismo, por isso elas não devem ser cortadas totalmente da dieta.

As gorduras mais importantes são as insaturadas, que trazem o efeito de reduzir o colesterol LDL, considerado ruim quando em grande quantidade, além de aumentar o HDL, conhecido como colesterol bom.

Por isso, se a ideia é comer como nossos ancestrais, é mais garantido ficar de olho nas gorduras e priorizar o consumo de peixes, principalmente os de águas profundas como sardinha, atum e bacalhau, e de oleaginosas, como castanhas, nozes, pistache, amêndoas e amendoim.

Água e nada mais

O Período Paleolítico foi a época em que os primeiros utensílios foram criados, e nenhum deles ajudava na cozinha. Portanto, a bebida principal era a água, a forma realmente mais natural de hidratação.

Consumir apenas esse líquido não tem desvantagens segundo os especialistas. A maior dificuldade talvez seja gustativa, já que a água não tem sabor.

Mas apenas ela já é o suficiente para a hidratação do nosso organismo, que precisa da água para diversas funções.

E, do ponto de vista nutricional, acaba sendo uma vantagem consumi-la com mais frequência do que outros itens.

De uma maneira indireta, você reduz a quantidade de calorias que poderia ingerir numa bebida, por exemplo, algo que nem sempre é computado ao pensar no valor energético das refeições.

Para continuar lendo, acesse o artigo completo em: O Guia da Dieta Paleolítica.

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Luiza Alcântara
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Olá! Eu sou Luiza Alcântara, formada em educação física e apaixonada pelo universo de vida saudável. Idealizadora do https://www.minhadietacomsaude.com.br/