Em homenagem ao Dia Internacional da Drag Queen, 16 de Julho, compartilhamos uma matéria interessante que saiu na ATTN, uma nova mídia americana com foco na acessibilidade de questões que envolvem o social, política e demais temas.
Como toda Arte que está em constante evolução, existe uma uma nova onda de mulheres artistas que estão usando a performance drag para reivindicar a feminilidade a partir dos seus próprios termos: são as Lady Drags. Mas o que isso significa? Segundo informado no vídeo, consiste na mulher ter a liberdade de usar o que quiser sem sofrer qualquer tipo de assédio. …
“Eu sempre quis me rebelar”
Lançado em 2015, Kim Gordon, Girl in a Band: a Memoir, conta a trajetória da baixista do Sonic Youth em detalhes e sem romantismos pela própria, transparecendo o ser humano que há por trás da máscara de um ídolo. Com mais de trinta anos de estrada, seu nome surge como um dos principais divulgadores do feminismo na cena indie americana, transformando ativismo em música e também na força para continuar num meio onde o seu gênero era visto com dúvidas.
Kim expõe com franqueza os momentos de felicidades e raiva, emite opiniões com a mesma…
Lançado em 2012, Hit So Hard é uma compilação de arquivos guardados por Patty Schemel. Aos 29 anos, em pleno retorno de Saturno, a americana vê sua vida mudar completamente ao se tornar a baterista oficial do Hole, bem no auge da era grunge. Suas histórias percorrem os bastidores mais internos, incluindo de dentro da casa dos próprios Cobains. É um documentário sincero, mostrando suas vitórias e fraquezas, igual a qualquer ser humano.
Patty vai além, sendo o exemplo de tabus que não ficam parados nos anos 90, são assuntos que afetam o Rock até na atualidade. Ela descreve como…
Gótica Suave.
Sim, ela mesma, a “trevosa feliz”!
Tem tantos artigos dando dicas de “Como ser gótica suave/no verão” que foi meio impossível não abordar o tema de novo aqui. Alguns são um bocado confusos, incoerentes e me inspiraram essa análise mais complexa.
Fonte: Gótica Desanimada
Primeiro de tudo, o Gótica Suave não é subestilo/vertente da subcultura e moda gótica.
Embora tenha sido adotado por meninas moderninhas, é uma estética que une as tendências e modismos mainstream.
Ser moderninha não é sinônimo de ser alternativa. …
Durante toda essa semana muito se falou do caso de racismo protagonizado por Phil Anselmo. Seu gesto remete ao chamado White Power, que não é só racista com negros, é xenófobo, anti-semita e no Brasil engloba preconceito ànordestinos, punks e LGBT’s.
Sites têm feito ótimos artigos sobre o caso, que me fez lembrar do porquê me identifiquei com o mundo do Rock: foi por causa de seu viés transgressor, um espaço onde o establishment era contestado e questionado. Um lugar onde se questionava a cultura dominante. Mas parece que algumas pessoas estão na cena alternativa, se declaram fãs de rock…
“Eu sou Miss Mundo, alguém me mate
Me mate, pílulas, ninguém se importa, meus amigos…?
Eu sou Miss Mundo, me assista quebrar e me assista queimar
ninguém está ouvindo meus amigos
eu faço minha cama onde deitarei
eu faço minha cama onde morrerei”.
(Miss World — Hole)
A capa do álbum “Live through this”: Uma miss, aparentemente linda e emocionalmente instável.
No início do mês entrou em vigor a Lei nº 13.185, que estabelece o Programa de Combate à Intimidação Sistemática, mais conhecido como bullying. Agora, estabelecimentos de ensino, clubes e agremiações recreativas devem assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate a esse tipo de comportamento.
E por que estamos falando sobre isso no blog? Porque sabemos bem o quanto alternativos são alvos de bullying na escola. Ainda vivemos em uma sociedade conservadora, vide o atual Congresso Nacional, que vem dando graves indícios de retrocessos. Somos um país multicultural, conhecido pela diversidade, mas que na prática mostra outra história. …
Este post finaliza a análise sobre Subculturas e Individualismo. A primeira e segunda partes vocês podem ler clicando nos links abaixo:
O revivalismo nostálgico
Existem mais góticos atualmente do que na década de 1980.
Hoje, um jovem de 20 anos pode saber tanto sobre subcultura gótica como se tivesse vivido em 1983.
E como ele consegue? Com a ajuda da tecnologia.
Chegamos agora na análise sobre a geração Y, geração jovem atual que nasceu cercada de mídia e tecnologia num mundo pós moderno. Além de conhecerem as subculturas através da mídia e da internet, já as receberam (ideologia e estética)…
Recentemente a leitora Evelyn Luz me mandou o relato reproduzido abaixo, publicado por Fernanda Takai em seu Facebook. No texto ela conta que usou um figurino inspirado em Edward Mãos de Tesoura para a gravação de um clipe de sua banda e foi hostilizada pelo visual ao caminhar por uma das ruas mais alternativas de São Paulo, a R. Augusta.
A ideia era compartilhar o texto na fanpage do MdS. …
Essa é a segunda parte de nossa análise sobre Subculturas e Individualismo. A primeira parte vocês podem ler clicando no link abaixo:
Quando estudamos subculturas precisamos de distanciamento pra compreender o contexto social de outras épocas sem levar em conta julgamentos pessoais. Essa neutralidade é fundamental pra estudar gerações do passado e seus grupos. E é impossível estudar subculturas sem estudar os jovens. Jovens costumam ser os seres que praticam mudanças sociais e por isso, a gente tem que estudar um pouco de sociologia e antropologia também.
Muitos acadêmicos dizem que existe certo conformismo em ser parte de um grupo…
Um espaço para debater moda, culturas juvenis e subculturas assim como sua influência na sociedade.