Força que o momento exige!

Núcleo Fabrika
3 min readApr 12, 2020

O futuro pode não estar em nossas mãos, mas uma certeza eu tenho: nós é que vamos comunicar o caminho até ele.

  • Por: Vini — Diretor e Cofundador da Fabrika no Linkedin.

Bom, já que faz tempo que não escrevo aqui, não pretendo tomar muitos parágrafos expondo os impactos negativos que a quarentena já está causando. Não só por ser um assunto delicado, mas, por plena consciência de que existem fontes muito mais embasadas e seguras para buscar esse tipo de informação.

A ideia aqui, portanto, é voltar os holofotes para o impacto social que algumas empresas estão provocando para entregar suas propostas de valor em meio a crise.

A grande parte gira em torno do conhecimento, sabemos, mas, ao final deste artigo, vou contar como fundei a Fabrika, uma startup de desenvolvimento criativo que lançamos em pleno período de isolamento social.

Como sempre, em tempos de crise, a informação vem com abundância. Mercado retraído, empresas fechando, bolsas em queda, desemprego, reduções de salário, sistemas inteiros de saúde a beira do colapso. Tensão. As notícias nunca são muito agradáveis.

Os problemas tem sido tão imprevisíveis, que, pela primeira vez na história da humanidade, ouve-se falar em problemas com gestão do consumo de conhecimento! Tem tanto curso gratuito disponível que as pessoas já estão ansiosas por não conseguirem consumir tudo o que gostariam.

O problema não é de todo ruim, já que, também pela primeira vez, nunca se viu tanta oportunidade de desenvolvimento pessoal disponível gratuitamente. Mas algo me incomodou tanto nesse período, que resolvi transformar em um modelo de negócios.

Apaixonado desde a escola pela área de publicidade e marketing, sempre tive a vontade de fundar uma agência de comunicação, mas que fosse diferente de tudo que já havia encontrado. Aquariano, já viu né!?

Foi que então, no começo de 2019, junto ao meu amigo de infância e agora sócio, fundei a Fabrika, uma agência de comunicação ainda muito parecida com o modelo tradicional, mas com uma metodologia de trabalho focada em desenvolvimento criativo para líderes de pequenas empresas.

O modelo funcionou bastante no início, ficamos bem animados com os primeiros resultados dos nossos clientes, mas percebemos que o modelo “não vingava”. Nossa participação no mercado era suficiente para pagarmos as contas e, não estávamos dedicando tempo suficiente para fazer a empresa decolar.

Começamos o novo ano animados, executando o planejamento feito no ano anterior até que vieram as diretrizes de confinamento para prevenção da disseminação da nova Covid-19.

Certamente seríamos atingidos de alguma maneira. Éramos uma equipe poucas pessoas e terceirizávamos o necessário. Nossa “sorte”: nos comovemos com a situação de maneira geral e pensamos em uma estratégia para minimizar o impacto da crise rapidamente.

O objetivo, a partir daí, era um só: encontrar profissionais que disponibilizassem voluntariamente algumas horas de conhecimento para ajudar pequenas empresas a enfrentarem o momento de forma mais amena.

Levando em consideração a missão da Fabrika — que é estimular criativamente a economia -, o modelo foi imediatamente aprovado.

A metodologia é bastante simples.

Primeiro, recebemos cases reais de micro e pequenas empresas e elaboramos um diagnóstico de comunicação batizado pela equipe como Case Criativo.

Depois, recrutamos e selecionamos profissionais da área de comunicação e marketing para compor os Núcleos de Desenvolvimento Criativo (NDC) e receber os Cases Criativos para solucionar.

Para finalizar, gostaria de deixar aqui meu apelo aos profissionais da área de comunicação que certamente entenderão esse recado. O futuro pode não estar em nossas mãos, mas uma certeza eu tenho: nós é que vamos comunicar o caminho até ele. Então, se você está disposto a participar dessa transformação, entre em contato com a gente! Estamos ansiosos por ver a ideia ecoando o mundo!

Ah… e Força que o momento exige!

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