AGATHA DESDE SEMPRE — Nesse Ritual, a Glória é o Final | Resenha

Episódio escrito por Peter Cameron e dirigido por Gandja Monteiro.

Palanque do Marvete
3 min readOct 31, 2024

A Morte foi criada por Jim Starlin e Mike Friedrich e apareceu pela primeira vez em “Captain Marvel” #26, de maio de 1973. Nos quadrinhos, trata-se de uma entidade cósmica encarnada, irmã de Eternidade e Infinito, responsável por levar a morte aos seres de todo o universo. Inspirado por ela, Thanos reuniu a Manopla e as Joias do Infinito. Em ‘Agatha Desde Sempre’, revela-se que a bruxa verde, que domina o ciclo de todas as coisas vivas, Rio Vidal (Aubrey Plaza), é a Morte, com quem Agatha Harkness (Kathryn Hahn) divide um passado intimamente secreto a ser explorado neste final da série.

O beijo da Morte. Créditos: Marvel Studios, LLC.

Os sumiços oportunos de Rio quando das quedas das bruxas após cada provação são explicados. Ela recolhe os corpos ao seu domínio depois de explicar o alcance do objetivo de certa vida. Envolvida com Agatha, há sempre muitos corpos para recolher. Porém, em dado momento, a Morte questiona para a bruxa púrpura o motivo de ela deixar que pensem que deu o próprio filho em troca do Darkhold. Harkness tem de ser capaz de tudo, má e sem compaixão, entregando tudo e todos para evitar a Morte em qualquer forma.

O fim do Caminho das Bruxas impõe a provação definitiva para a realização de todos os desejos. Isso se dá a partir da reviravolta menor, de que Agatha bloqueou Jennifer Kale (Sasheer Zamata), e segue pelo auxílio da protagonista ao Billy Maximoff (Joe Locke) na busca pelo irmão, Tommy, em um processo de reencarnação que foge da ordem natural e estremece a índole e a moral do jovem bruxo.

Em WestView, o embate final entre a Morte, Agatha e Billy (em seu visual completo de Wiccano) segue a cartilha do clímax de uma produção da Marvel. Mas é possível deter a Morte? Ela tira o que precisa. E, nesse caso, o que se tira é a reputação construída de Harkness, que não pode mais permitir que pensem que ela seria capaz de dar o filho por poder. Agatha deixa de evitar o inevitável, invertendo o entendimento sobre quem ela é e se entregando ao amor distorcido em um beijo sacrificador. O peso dessa decisão é dado pelo belíssimo e pessoal final dessa série.

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Ícaro Rodrigues

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Página dedicada ao estudo e à discussão acerca de tudo o que se refere ao Universo Marvel, a partir de “Fantastic Four” #1, de 1961. Por Ícaro Rodrigues.

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