Punch!
13 min readApr 18, 2018

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PRECONCEITO LITERÁRIO, ALTA LITERATURA, ENTRETENIMENTO: CONVITE PARA ALÉM DO ÓDIO

Por Renata Frade

A TAG — Experiências Literárias, uma das principais e mais originais iniciativas para a formação de leitores e canal de vendas surgidas nos últimos cinco anos no Brasil, encaminhou uma comunicação a novos associados que se tornou polêmica entre diversos profissionais do livro. Como mostra a imagem, divide e classifica modalidades por valores estéticos que não são inéditos. A classificação “Alta Literatura” e “Entretenimento” é uma chancela criticada mas adotada pelo mercado editorial brasileiro, seguindo moldes de mercados mais maduros como o norte-americano. Nos últimos dez anos tem crescido o questionamento sobre a validade e relevância da crítica literária em meio ao surgimento de booktubers e blogueiros, ao mesmo tempo em que a própria crítica remanescente, oriunda da Academia, valida a literatura fundada em aspectos estéticos anteriores e presos a valores que remontam a um período anterior ao século 20, os quais desconsideram fenômenos literários oriundos da leitura em rede.

Nos últimos 16 anos convivo com estas realidades ambíguas em meu trabalho como comunicadora, estrategista de marketing e criadora de conteúdos literários e jornalísticos para escritores e livros de “Alta Literatura” e “Entretenimento”. De fato o mercado editorial definiu e ainda segue modelos de produção editorial, gráfica, promocional e de relacionamento com profissionais do setor e público geral de maneiras totalmente distintas para quem lê livros em cada uma destas instâncias. Ainda considera que quem lê um tipo de literatura não se interessa por outra, o que procede e não procede. Claro que são propostas literárias distintas que pressupõem bagagens e perfis de leitores com perfis diferentes. Há livros para qualquer momento da vida: os que nos divertem, fazem refletir, aprimoram nossa visão crítica, aproximam de nossa humanidade ou apenas entretem. Mesmo entre os “comerciais” tem crescido, sobretudo no exterior, a qualidade estética (que eu chamaria, a grosso modo, de um aprimoramento das técnicas da produção do romance com maior experimentação estética) de livros como Young Adults, os quais têm ganho respeito e prêmios literários. O National Book Award, um dos principais prêmios literários norte-americano, tem uma categoria Young People´s Literature, e os livros que ali são premiados normalmente já foram balizados por outras premiações da crítica. Cito exemplos que convivi de maneira muito próxima, a trabalho (Passarinha, de Kathryn Erskine, e O fundo é apenas o começo, de Neal Shusterman, ambos da Editor Valentina). Cresce a quantidade de canais em YouTube de jovens booktubers que realizam críticas consistentes sobre escritores canônicos como Dostoiévski, por exemplo, ou mesmo contemporâneos, como Elena Ferrante.

Decidi escrever um artigo que aproveita a oportunidade de uma comunicação infeliz, pois creio que a TAG é um projeto disruptivo alinhado à pluralidade de gostos de seus leitores, para estimular o debate e não o linchamento em mídias sociais de formadores de opinião e leitores. Quero estabelecer pontes e mais subsídios para o debate e, por esta razão, dividi o artigo entre um relato pessoal de quem trabalha e estuda o segmento há quase duas décadas, e outro de questões apontadas pela crítica sobre esta literatura “comercial” que não só sustenta editoras mas permite que autores com perfil mais canônico continuem sendo editados ou lançados, em função de tiragens menos expressivas de vendas, mas não sem a mesma relevância. Afinal, o que importa ao leitor é ler, preconceito literário para mim tem como base o mesmo preconceito que norteia o racismo, por exemplo.

OLHAR DE DENTRO

Meus avós não concluíram a escola e meus pais leram muito pouco literatura, pois as respectivas famílias precisavam comer, sobreviver, o que não significou que não reconhecessem a importância da educação para o crescimento das gerações que os sucederam. Fui educada com gibis do meu herói eterno Maurício de Sousa, Mônica é meu alterego, e até pouquíssimo tempo gibis não eram reconhecidos como literatura, ou melhor formulando, não tinham uma qualidade estética reconhecida além de leitores. Ao mesmo tempo, uma das ideias mais geniais dos anos 80, o Círculo do Livro, um clube de assinatura de livros precursor à TAG, havia entrado na nossa casa. Lembro até hoje da alegria da minha mãe ao receber em casa o representante da empresa com catálogo de livros e ela, que certamente teve o amor pelos livros desperto pela iniciativa, em dúvida sobre os livros que compraria para ela e para mim. Graças ao Círculo do Livro eu li Sidney Sheldon e li Marina Colasanti, entre tantos autores que para mim eram igualmente incríveis.

Escolhi o Jornalismo, trabalhei em redações mas logo parti para a comunicação empresarial. Quis o destino (sim, eu acredito que não escolhemos viver e trabalhar com livros, os livros são chamados em nossas vidas) que na primeira empresa e oportunidade meus clientes de comunicação fossem Fundação Biblioteca Nacional, Sindicato Nacional dos Editores de Livros e Editora Bem-Te-Vi. Estes clientes foram minha Disneyland, aprendi demais sobre leitura, mercado editorial na convivência com referências nacionais e internacionais. Susan Sontag, Moacyr Werneck de Castro, Lygia Bojunga, Moacir Cyrne, Ferreira Gullar, Carlo Ginzburg foram alguns dos autores que me vêm imediatamente à mente enquanto escrevo, entre tantos outros que convivi com maior ou menor proximidade.

Foram quase dez anos que o mundo dos livros e a lógica do mercado me colocaram entre autores de “Alta Literatura”. Há oito anos abri minha própria empresa de comunicação e tecnologia, Punch!, e comecei a trabalhar com maior ênfase para escritores de “entretenimento”. O primeiro deles (prefiro não citar pois gosto do autxr e do livro em questão) foi de YA. Uma situação de trabalho representou uma grande quebra de paradigma. Eu também sofri bullying editorial por trabalhar e, depois por investir, nesta literatura ao criar o primeiro projeto de literatura de “entretenimento” produzida por escritoras no Brasil, LitGirlsBr, com meu sócio Bruno Valente. Ao realizar um trabalho de Public Relations para este autxr queridx, ouvi de um jornalista que eu não enviasse mais nada parecido com aquilo, pois não era literatura. Acompanhei o trabalho editorial daquele livro, o qual considerei impecável. Foram diversas revisões do editor, capa muito caprichada, um projeto coerente e de qualidade estética e temática para o público a que destinava: adolescente.

No momento em que recebi o comentário eu me vi neste jornalista. Os anos seguintes me tornaram leitora de YA, assídua no gênero, o qual creio que transcende a classificação etária, é capaz de emocionar a todos nós, formar mentes e, por que não, conquistar prêmios. Há outros gêneros que cada vez mais têm saído do armário como Fantasia, Terror, Ficção Científica, levados a sério pelo fandom literário e pela crítica especializada (parte dela também de coleguinhas jornalistas).

Ao longo de meu Mestrado em Letras sofri preconceito literário duplo: elegi como tema de dissertação o próprio mercado editorial brasileiro como objeto de pesquisa e nela explorei a dicotomia entre “Alta Literatura” e “Entretenimento” pois naquela época os autores canônicos começavam a sentir a pressão do mercado por uma maior profissionalização da comunicação e gerenciamento de marketing de suas carreiras literárias. Quantas vezes ouvi que Paulo Coelho não é literatura, mas há em minha pesquisa um capítulo inteiro dedicado ao maior best-seller da atualidade mundial. Meu objetivo não foi apontar a melhor ou pior literatura, mas as mudanças sofridas no mercado que se espelharam em novos processos de escrita e relação com leitores, sobretudo.

Quando decidimos criar LitGirlsBr um dos principais objetivos era promover a literatura de “Entretenimento” em ambiente da “Alta Literatura”. Os formatos dos eventos que promovemos tinham conteúdos semelhantes aos realizados em clubes de livros e por blogueiros, porém introduzimos questões que eram incomuns em torno da leitura, do mercado editorial, da produção literária incomuns a fim de provocar escritoras e leitores a se engajarem ainda mais na representatividade, seus papéis e pesos enquanto formadores de opinião, o que representa ser escritor em um país formado por pouquíssimos leitores em função de inúmeros fatores que ficarão para um futuro artigo.

As autoras da primeira temporada sentiram uma certa desconfiança desta iniciativa nossa e, talvez em minha leitura, um distanciamento da proposta de levar a literatura que produzem para ambientes acadêmicos. Afinal, sempre foram vistas como as escritoras de literatura de “mulherzinha” e suas obras não eram analisadas com o respeito que desejavam. Porém, em 2016 conseguimos lançar uma antologia de contos com Bianca Carvalho, Carolina Estrella, Chris Mello, Fernanda Belém, Fernanda França, Graciela Mayrink, Leila Rego, Lu Piras, Tammy Luciano, chamada O Livro Delas, pela Editora Rocco. As senhas para o lançamento oficial na Bienal do Livro Internacional de São Paulo se esgotaram em poucas horas no site do evento. Meses depois, a convite de um dos principais críticos literários do país, João Cézar de Castro Rocha, lançamos o livro no principal evento acadêmico sobre literatura no país, Abralic, e o debatemos em simpósio na programação realizado pela Profa. Dra. Gabriela Rodella. Havia professores de todo o país no evento e ouvi relatos emocionantes do quanto esta literatura estava sendo importante ferramenta para a formação de leitores. Nosso querido O Livro Delas reúne na versão ebook artigos voltados à reflexão do que representa esta literatura em contextos mercadológicos, culturais, sociais e de comportamento escritos por Gabriela, Frini Georgakopoulos e Melissa Marques.

Ainda em ambiente acadêmico destaco que nos últimos dois anos nosso projeto e livro foram propostos e aceitos como objeto de leitura e estudo, em maneiras diferentes, pela Universidade de Indiana (EUA, registro na biblioteca https://iucat.iu.edu/catalog/16422915), pela Universidade de Passo Fundo (tema de minha palestra e artigo em livro a ser publicado em breve no Seminário Internacional de Pesquisa, Leitura, Literatura e Linguagens, na 16ª Jornada Nacional de Literatura, em 2017). Tem sido um presente e uma recompensa descobrir a profusão de estudos sobre esta literatura, antes considerada marginal, e seus diversos agentes de promoção hoje considerados importantes gatekeepers, inclusive em planejamentos comerciais de editoras, livrarias e para empresas como a TAG.

Impactos pela crise, ainda não conseguimos lançar nosso filme e aplicativo. Porém produzimos importantes ações de engajamento na Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, no ano passado, com novas autoras. Além de Frini, A.C.Meyer, Chris Salles, Juliana Parrini e Thati Machado completam o time. Com você pode ver, um trabalho com livro de YA provocou mais do que uma revolução na forma de eu olhar a literatura, fez com que devotasse todos os meus recursos financeiros na criação de plataformas e conteúdos que, entre tantas coisas, acabem com estes estigmas ligados à leitura e literatura. Trabalho de D. Quixote, sem apoio, mas com amor e legado.

MUDANÇAS NA CRÍTICA, NO AUTOR E NO LEITOR SOB O PRISMA DE ESTUDOS ACADÊMICOS

Vivemos uma literatura em rede, a partir do advento da internet e de plataformas digitais de conteúdo. Isto se espelha no advento de novos leitores que não foram formados por processos tradicionais de comercialização por editoras e livrarias, e por formadores de opinião tradicionais. A partir de um prisma do transmedia, teoria da comunicação cujo conceito se popularizou a partir dos livros de Henry Jenkins (de quem fui aluna), houve uma maior atenção da Academia sobre a relevância de produtos transmidiáticos produzidos a partir das trocas de valores, conteúdos e identidades nestas redes. Podemos citar dois fenômenos que exemplificam bem o que digo: a eclosão de fanfictions (criação de livros em plataformas de autopublicação a partir de universos e livros produzidos por autores já estabelecidos no mercado editorial) e de leitores-escritores. As barreiras geográficas foram transpostas pelas conexões virtuais e esta proximidade provocou alguns fenômenos: literatura como identidade e estilo de vida (cosplays, steampunks, por exemplo), influência de leitores na produção literária de escritores publicados com sugestões online sobre tramas e personagens, maior imersão para além da obra lida e mais voltada ao universo ficcional e sobre o criador, a experiência da leitura compartilhada por amigos-leitores de distantes regiões do país.

“Essa mudança — de distribuição para circulação — sinaliza um movimento na direção de um modelo mais participativo de cultura, em que o público não é mais visto como simplesmente um grupo de mensagens pré-construídas, mas como pessoas que estão moldando, compartilhando, reconfigurando e remixando conteúdos de mídia de maneiras que não poderiam ter sido imaginadas antes. E estão fazendo isso não como indivíduos isolados, mas como integrantes de comunidades mais amplas e de redes que lhes permitem propagar conteúdos muito além de sua vizinhança geográfica”, afirma Jenkins em A Cultura da Conexão — Criando valor e significado por meio da mídia propagável (Editora Aleph, 2014).

Estas novidades atropelaram editores e diversos profissionais do livro, que precisaram ouvir cada vez mais seus leitores a fim de sustentarem seus negócios. Mais do que a compreensão do que representa o marketing digital editorial se tornou necessário um estreito relacionamento com seus consumidores. Houve outras mudanças em importantes pilares deste mercado que se refletem neste debate, ou talvez na guerra virtual firmada com o anúncio da TAG. Não se trata apenas de um embate simples entre “Alta Literatura” e “Entretenimento”: as transformações em processos de leitura e leitores também impactam no debate sobre o que representa hoje a crítica literária e sua sustentação teórica.

O escritor da “Alta Literatura” talvez ocupe um papel de “alfabetizador literário” em vez de atuar como um incentivador do gosto pela leitura. Retomo uma citação da Profa. Dra. Therezinha Barbieri, citada em minha dissertação:

“… a leitura da obra faz-se espaço de aprendizagem de uma linguagem aberta a não-iniciados. Diante de uma escola que se demitiu da missão de cultivar o gosto pelas letras e de estimular o prazer da leitura, o escritor parece decidido a destilar em seus escritos ‘lições de leitura’. Obviamente, trata-se de uma ‘didática’ muito especial, como nitidamente intuiu Proust, segundo o qual tudo o que o escritor pode em relação ao leitor é dar-lhe desejos, não lhe fornecer respostas. Erotizar o corpo da letra é tática assídua e fortemente posta em prática pelo ficcionista contemporâneo, para suscitar e sustentar no leitor o desejo da leitura”. (Ficção Impura — prosa brasileira dos anos 70, 80 e 90. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2003).

Porém, ainda acho que nada é mais definitivo neste debate entre classificações editoriais, mudanças na crítica e no perfil do leitor, a leitura de livros da escritora, professora e crítica literária Leyla Perrone Moysés: Texto, crítica, escritura, Altas literaturasː escolha e valor na obra crítica de escritores modernos e Mutações da literatura no século XXI, publicados pela Martins Fontes e Companhia das Letras, respectivamente. Destaco alguns trechos, pois preciso terminar este texto para continuar o papo em outra oportunidade (topo se curtirem e pedirem!):

“Nunca se publicou tanta ficção e tanta poesia quanto agora. Nunca houve tantas feiras de livros, tantos prêmios, tantos eventos literários. Nunca os Nunca os escritores foram tão mediatizados, tão internacionalmente conhecidos e festejados. Fica claro, então, que quando se fala do fim da literatura, não estamos falando da mesma coisa. A literatura a que nos referimos é a que se manifesta em determinados textos, escritos numa linguagem particular, textos que interrogam e desvendam o homem e o mundo de maneira aprofundada, complexa, surpreendente”.

e

“Esse objeto hipotético é o nosso: uma crítica que, dando-se a ler como texto, desse também a ler outro texto, de modo mais novo e mais rico do que aquele como o líamos antes; que fosse só linguagem, conservando uma função de metalinguagem; que inventasse, no outro texto, novos valores; que fosse ao mesmo tempo transitiva e intransitiva, segundo a leitura que dela se fizesse; que fosse um fenômeno de enunciação ao mesmo tempo em que enunciasse outra coisa; que entrasse numa relação simbólica (de linguagem) e não mais imaginária (de ideologia) com outro(s) texto(s). Tal seria nosso objeto: híbrido, paradoxal, inclassificável, como o sujeito que o produziria: sujeito a cavalo entre dois campos, entre dois mundos, sujeito em crise. Crítico = escritor em crise”.

Vivemos uma crise aguda no mercado editorial que está impactando muito mais gente do que há dez, vinte anos. Convido, por este artigo, ao debate. Há muito a ser dito, mas já fiz você, querido leitor, chegar até aqui nesta leitura imensa. Precisamos da TAG, precisamos de escritores de todos os gêneros, de editoras, de leitores, de livrarias e pontos de venda alternativos, sem ódio, sem preconceito em rede ou no mundo real, de todas as partes. Podemos continuar este papo por aqui, ou nas palestras, aulas que dou, ou me chame para um café. Vou adorar.

Sobre mim:

Renata Frade é empreendedora editorial, jornalista e escritora. Mestre em Literatura Brasileira pela Uerj, com dissertação sobre mercado editorial aprovada com distinção. Jornalista formada pela PUC-Rio, foi repórter dos jornais Extra e O Globo e resenhista de lançamentos literários e sobre jornalismo do Ideias (Jornal do Brasil). Tem atuado em Marketing e Comunicação há 16 anos no Mercado de livros para entidades (como SNEL, LIBRE, Fundação Biblioteca Nacional), editoras (Valentina, Gradiva Editorial, Senac, etc), escritores nacionais e internacionais. Especialista em transmedia no M.I.T. e em Novas Mídias em Stanford. Realiza construção de marca e carreira literária para autores Punch! for Writers.

Organizadora e co-autora de O Livro Delas, lançado pela Rocco na Bienal do Livro SP 2016: uma das plataformas de LitGirlsBr, primeiro projeto multiplataforma transmídia de literatura nacional produzida por mulheres no país criado pela Punch!, empresa da qual é sócia-fundadora. Foi co-organizadora e uma das curadoras do Ciclo Mercado Editorial, realizado pelo Selo Editorial Lima Barreto, primeiro sobre o segmento na UERJ, em julho de 2016. É Board Member Advisory do Girls in Tech Brazil, onde também atua como palestrante sobre empreendedorismo.

Pós-graduada em Jornalismo pela UniverCidade/jornal O Dia. Realizou e-MBA em Gestão de Comunicação Corporativa pela Faculdade Álvares Penteado/ Comunique-se.

Foi Gerente e Executiva de Contas em agências de comunicação como a multinacional norte-americana Edelman, maior agência PR do mundo e dos EUA.

É pesquisadora, consultora e professora de Branding Transmedia, Comunicação Empresarial, Assessoria de Comunicação, Comunicação para Empreendedores.

Em 2016 fez parte de duas antologias de contos e poesias Antologia Patuscada (contribuiu com conto e poesia, Editora Patuá) e Contágios (organizada pelo jornalista José Castello, autora do conto Irmandade, pela Oito e Meio).

Contatos:

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