Lançamento do 1989 “Taylor’s Version” traz cinco faixas inéditas
Com 16 faixas regravadas o álbum conta com 5 músicas não incluídas em 2014,nesta manhã a cantora disponibilizou a versão deluxe do álbum
Taylor Swift trouxe nesta sexta-feira (27),o relançamento de um dos álbuns mais aclamados e conhecidos no mundo pop,1989 “Taylor’s Version” veio com as novas versões das faixas originais, além da loirinha disponibilizar cinco canções inéditas, de seu “From The Vault” exatamente no mesmo dia da “stolen version” (versão roubada).Com uma diferença de nove anos e sendo o quarto álbum regravado de Taylor Swift após o lançamento de “Fearless (Taylor’s Version)” e “Red (Taylor’s Version)” em 2021, e ainda “Speak Now (Taylor’s Version)” em julho deste ano.
A edição “stolen” do 1989 foi lançada em 2014 e rendeu à Taylor Swift o Grammy de Álbum do Ano, além de Melhor Álbum de Pop Vocal e Melhor Vídeo para a faixa “Bad Blood”. Na época com 13 faixas, o disco representa o mergulho da artista na música pop, que apresentou hits como “Shake It Off” e “Blank Space”.
O anúncio de “1989 (Taylor’s Version)” foi feito em agosto, no último show da The Eras Tour em Los Angeles. Nas redes sociais, Taylor chegou a afirmar que essa foi a sua regravação favorita e que a nova versão, assim como as anteriores de Fearless, Red e Speak Now, esta trouxe novas canções inéditas que haviam sido descartadas no processo criativo.
Por que a cantora planeja regravar os seus seis primeiros discos?
O plano foi anunciado em 2019 após uma série de acontecimentos que fizeram Taylor tomar medidas drásticas com relação a suas composições. É que a cantora não é dona das gravações dos seus seis primeiros discos já que os direitos eram da gravadora Big Machine e o contrato foi assinado quando ela tinha 14 anos, em 2004. A artista inexperiente tinha pouca astúcia e as cláusulas estavam a favor da gravadora.
Mas, o jeito que ela criou para tentar contornar isso foi incomum e impactou a indústria. Big Machine foi comprada por Scooter Braun, empresário de Justin Bieber, em 2019. Taylor Swift disse que sofria “bullying” de Braun e não se dava bem com ele , por isso ficou indignada quando ele passou a ser dono das suas gravações.
A coisa piorou quando, um ano depois, Braun revendeu o catálogo de Taylor Swift para a Shamrock, empresa fundada por Roy E. Disney, sobrinho de Walt Disney por US$ 300 milhões. “Foi a segunda vez que minha música foi vendida sem meu conhecimento”, relatou a cantora.
Os donos das gravações originais têm parte do lucro com o streaming e, principalmente, podem controlar uso em outras obras, mesmo que seja em um filme da própria Taylor. Por ser compositora, ela também tem poder de veto para certos usos e recebe parte da arrecadação.
Uma cláusula do antigo contrato com a Big Machine deu a brecha para o projeto atual de Taylor: a partir do fim de 2020, ela ganhou o direito de regravar as composições registradas nos cinco primeiros álbuns.
Com as novas gravações, ela recupera o controle total sobre sua obra, sendo autora e dona do novo registro em áudio. Agora sua luta será convencer os fãs e os produtores de filmes e comerciais a ouvirem e usarem as novas versões.
Ouça o álbum 1989 “Taylor’s Version” https://open.spotify.com/intl-pt/album/64LU4c1nfjz1t4VnGhagcg?si=RuxsticsTP-Zmc9EoD1vTA