JavaScript Everywhere — Parte 2: Expandindo Territórios

Rafael Souza
2 min readOct 11, 2016

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No último artigo da série de duas partes sobre JavaScript eu contei um pouco sobre a história dessa linguagem de programação, que a cada dia tem ganhado mais espaço nos ambientes de produção junto a grandes desenvolvedores e empresas.

Neste artigo vou falar sobre a expansão contemporânea do JavaScript, que vai explicar o notável crescimento da linguagem protagonizando o desenvolvimento de software.

Muito da popularidade do JavaScript nos dias de hoje se deve ao ambiente Node.js e ao gerenciador de pacotes npm, que unificou o ecossistema. Graças ao Node podemos rodar JavaScript no servidor, o que nos dá a possibilidade de escrever uma aplicação completa usando JavaScript desde o front-end até o back-end, além das características do próprio Node (única thread, non-blocking I/O, orientado a eventos). Classificamos essas aplicações como Full-Stack JavaScript. Caso você pense em como ficaria o banco de dados, existem opções que “falam” JavaScript, como MongoDB e CouchDB, persistindo dados no formato JSON. Pense na praticidade de desenvolver aplicações completas como nada mais que uma só linguagem! Agora o palco está montado para falarmos de aplicações JavaScript multiplataformas.

JavaScript Everywhere

JavaScript está mesmo em todos os lugares! Para desenvolvimento de aplicativos móveis na linguagem, bem como HTML e CSS, algumas das opções são Apache Cordova (é interessante também conhecer os UI frameworks baseados no Cordova Ionic e Onsen) , PhoneGap e React Native.

Já alternativas como NW.js e Electron têm nos possibilitado desenvolver ou adaptar aplicações (antes disponíveis apenas através do browser) para desktop, também usando as tecnologias web que bem conhecemos.

Não esqueçamos da emergente Internet das Coisas (IoT)! Sim podemos controlar hardware usando JavaScript e existem várias opções de frameworks/plataformas para isso. Duas delas são Cyclon.js e Johnny-Five.

Eis aqui parte desse sucesso! Mesmo que Node.js e JavaScript não substituam as linguagens e ambientes mais indicados para tarefas que exigem processamentos mais pesados, até que algo surja e mude os ventos (o que não é difícil neste inovador e surpreendente mundo da tecnologia) muitas correntes estão soprando em direção às terras do JavaScript!

Até o próximo artigo, fiquem com Deus e um grande abraço!

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Rafael Souza

Engenheiro de software e eterno desbravador de novos conhecimentos. Twitter: @rafaelsouzaim