Podcast #04 — Flip, Bienal e Mercado Editorial
Metade desse podcast esteve na Flip e, além de falar o que rolou na festa, ainda demos pitaco nas proporções entre Flip e Bienal do Livro e caímos dentro do mercado que gira em torno da literatura enquanto tentamos bolar maneiras de fazer muita grana ano que vem e sair da penúria. Se você não ouviu, a hora é agora:
A Flip (Festa Literária Internacional de Paraty), que aconteceu de 25 a 29 de julho, foi uma experiência diferente das demais edições e alavancou uma série de questões acerca da estrutura de eventos literários que permeiam, comumente, o imaginário dos leitores comuns — nosso caso.
Afinal, como curtir uma festa literária?
Decidimos, portanto, destrinchar um pouco do que foi a Flip 2018 pelos olhos do Caio Lima, que mora em Paraty e conhece bem a festa. Alternativas, mudanças com a nova curadoria, repercussão, qualidade literária, curiosidades, intrigas e fofocas bafônicas foram os pontos iniciais do que se estendeu até a Bienal do Livro desse ano, que rolou em São Paulo, de 03 a 12/08, e é, provavelmente, o maior evento do mercado editorial no país, mas tem aura diversa à Flip.
Desde aspectos geográficos até o próprio ideal dos eventos, ambos estão em polos opostos que podem, sim, ser complementares e incentivar o público já leitor a participar ativamente dos circuitos e eventos, como a ideia de serem atrativos para a formação de um novo público. Basta serem bem trabalhados, é claro. Mas é importante ressaltar que os perfis dos eventos vem ganhando espaço continuamente e o fomento às festas literárias e feiras que celebram o objeto livro serão cada vez mais pulverizados pelo país.
Claro que tudo tem de parar no assunto que mais adoramos falar por aqui: o mercado editorial. A alusão aos eventos, responsáveis pela reunião de todos os públicos que consomem livros e/ou literatura — como quiserem definir — , é uma porta aberta para analisarmos movimentações recentes e tendências já praticadas ou que, em breve, estarão ditando os novos — e cada vez mais rápidos — rumos do mercado para nós leitores.
Muita Hilda Hilst, poesia, Flip, Bienal — e sucessivas tentativas de enriquecer rápido. Peguem as referências, dicas e demais coisas aqui embaixo e aguardem o próximo episódio, certo? Certo!
Sobre a Flip:
- Veja momentos marcantes da 16ª edição em palavras|G1;
- Cobertura completa da Flip 2018|El País;
- Os 10 livros mais vendidos na Flip 2018;
Sobre Hilda Hilst e poesia:
- Mesa na Flip discute ‘poetas desperdiçados’ por crítica literária;
- Série “Poesia do Lugar”, sobre a poesia de Hilda Hilst: Texto 01|Texto 02|Texto 03;
Sobre a Bienal do Livro:
- Bienal do Livro de 2018 teve público menor que o esperado|Terra;
- Bienal aponta aumento nas vendas mas setor livreiro permanece em crise|Gazeta;
- Bienal do Livro de SP: público diz ver mais promoções que em edições recentes|G1;
Sobre mercado editorial:
- Mercado de livros cresce 10% em faturamento no 1º semestre de 2018, mas ‘crise das livrarias’ preocupa o setor;
- Vendas em livrarias têm semestre de crescimento;
- Mercado editorial consolida primeiro trimestre de crescimento em 2018;
- O e-book e a crise do mercado editorial;
- O medo da crítica negativa prejudica a literatura.
Recomendações:
- Vinícius Terra;
- Lavoisier;
- Miguel Torga;
- Herberto Helder;
- Adília Lopes;
- @jubiloememoria
- Ursula K. le Guin — A mão esquerda da escuridão;
- Iliza Shlesinger — Elder millennial;
- Misha Glenny — O dono do morro.
O Poderoso Resumão
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