Por missão ou por castigo?

Já lá dizia Fernando Pessoa que só se nasce em Portugal por Missão ou por Castigo.

Mas qual?

Missão? Mas que missão?

Castigo? Essa é fácil…

A verdadeira questão que se coloca nos tempos que correm é: será que controlamos a razão do nosso nascimento?

E como é que reagimos a isso?

Será que aceitamos e seguimos em frente ou nunca integramos esse facto dentro de nós e ficamos sempre presos a este lastro?

A família que tivemos, a infância, a educação, os empregos bons ou maus que nos apareceram, será que são missão ou será que são castigo?

Será que importa?

Será que perder tempo a pensar em tudo isto trará algum valor acrescentado às nossas vidas?

Será que isso nos dará alguma falsa sensação de controlo, o podermos refilar e questionar incansavelmente tudo isto?

Um dos maiores erros que tive na minha vida foi tentar alterar o passado e mudar o presente.

Alterar o passado, embora seja uma forma pouco esperta de o fazer (e enquanto lê este artigo poderá estar a franzir o sobrolho) … fazemo-lo todos os dias.

Quando nos queixamos, quando criticamos, ao fim ao cabo quando não aceitamos que o melhor que o…

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Jose Almeida
Ideias e Desafios — Revista Semanal sobre Vendas, Liderança e Coaching

Sales and Negotiation, Trainer, Coach and Speaker. Author of several sales articles and books. Made his career in sales and leadership in several companies.