Isis Rocha
3 min readMay 15, 2018

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Eu tinha medo de soltar o futuro.

Medo não… Eu tinha pavor mesmo.

Mesmo quando já tinha bastante informação sobre mim, sobre a vida, o universo e tudo mais, seguia empacada em processos que eu via vários clientes, com a minha ajuda, superar com facilidade.

Dinheiro que fluía e parava, ansiedade que ia e vinha, relações que não floresciam. O corpo então… engordava, emagrecia, engordava, emagrecia…

Eu sabia que se eu soltasse, se eu só parasse de tentar resolver tudo o tempo todo — que era uma forma disfarçada de tentar controlar a vida e evitar dores e decepções — , já diminuiria muito a resistência que me mantinha onde eu estava.

Eu sabia, mas ao menor sinal de descontrole paralisava e dava dois passos atrás. Não era medo, era pavor, lembra?

Com o tempo descobri que o que me faltava era . Em algum momento da minha história a fé de que a vida é boa (e mágica!) tinha se perdido e eu vivia em constante estado de alerta.

“Se eu não souber que vai dar certo, tudo pode dar muito errado!”

Então fui aprender a ter essa tal de fé.

Era bem estranho pra mim, confesso. Simplesmente acreditar que “algo além de mim” cuidaria de tudo não era suficiente para o meu cérebro cartesiano.

Mas se era de fé que eu precisava, então era fé que eu ia construir, oras!

Mergulhei no mundo da física quântica, das curas alternativas e da espiritualidade. Fiquei fascinada com as leis do universo e com a consciência criadora de realidades.

E foi numa mensagem daqueles que hoje são meus grandes mestres espirituais, os Abraham, que eu finalmente entendi.

Não, eu não entendi… Eu senti!

Ouvi repetidamente a mensagem de 12 minutos sentindo todo o meu corpo tremer e um choro antigo irromper do fundo da minha alma.

só conheço esse material em inglês gente, sorry =~

“Fé não é acreditar no desconhecido, Fé é enxergar com as minhas emoções. É o que acontece quando eu Sei o que a Fonte em mim sabe sem que a realidade precise me provar nada!” Abraham Hicks

Percebi com lágrimas de alívio que fé não pede de mim confiança cega, mas que eu enxergue o mundo com os olhos da minha alma.

Fé é o que eu sinto quando lembro o óbvio: Sou parte de tudo o que existe, então a perfeição que existe em cada pedacinho da natureza reside também em mim.

Fé é a sensação de tranquilidade que alcançamos quando percebemos que a matemática perfeita que mantém o mundo girando harmoniosamente nos é revelada através do que sentimos: Se o sentimento é bom, é um bom caminho. Se não, não é. Simples assim.

De repente eu não precisava mais buscar fé em algo que eu não podia compreender, ver, tocar ou perceber. Eu não precisava mais saber todo o caminho, nem dar passos no total escuro.

A vida não precisava mais oscilar entre dois pólos igualmente desconfortáveis: A indigesta paralisação e o aterrador "vai com MUITO medo mesmo!"

A partir daquele momento a intuição virou o farol que ilumina o caminho e era só dela que eu precisava para me sentir segura o suficiente para dar novos — e muitas vezes ousados — passos!

Fé é o mais alto grau de autoconfiança.

Confia e Anda!

E sabe, com fé o medo foi embora. {{Às vezes ele volta, mas só pra me lembrar de voltar silenciar, respirar e reencontrar a luz da minha intuição}}

E com o medo foi embora o muro alto que me impedia de enxergar e alcançar novos horizontes.

Hoje sinto a vida fluir dentro e fora de mim, com a única certeza de que preciso:

O momento presente é sempre perfeito e tudo está sempre dando certo para mim.

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