Pessoal do Grupo de Estudos de Ação Social Rio Branco, do Instituto Henrique Amaral, levou cestas à Coopertuca. A Gabriela, citada na matéria, é a de baixo, de óculos.

Campanha já entregou 163 cestas básicas a famílias de catadores

A iniciativa recebeu doações de 52 pessoas da comunidade de Porto Alegre

Sílvia Marcuzzo
3 min readApr 7, 2020

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A campanha CataDORES — Todo mundo cuida de todo mundo já levou comida para 163 famílias de distintas associações e cooperativas de Porto Alegre. Dia 6 de abril, os integrantes da Coopertuca, do Campo da Tuca, no bairro João Pessoa, receberam 32 cestas básicas do Grupo de Estudos de Ação Social Rio Branco, do Instituto Henrique Amaral. No dia 3, foi a vez do pessoal da Coopertinga, da Restinga, ganhar 42 cestas, sendo que 11 foram pagas pelo dinheiro arrecadado pela campanha. No dia 1º, os primeiros beneficiados foram os associados da Usina de Triagem e Compostagem da Lomba do Pinheiro, localizada junto à Estação de Transbordo de Porto Alegre, que receberam 89 cestas básicas.
Nesta semana, a Associação dos Procuradores do Município de Porto Alegre fará a entrega de 60 cestas para à Cooperativa dos Catadores da Cavalhada (Ascat) e à Associação Padre Cacique, do bairro Restinga. Até o momento a campanha, uma parceria entre POA Inquieta, Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) e Fórum dos Catadores arrecadou 12 mil reais em dinheiro resultado da contribuição de 52 pessoas e o grupo Ecosys. Também foram doadas 63 cestas básicas que foram compradas e entregues pelos próprios doadores.

Cestas entregues com um bilhetinho. O conteúdo é de ítens básicos, como arroz, feijão, farinha, açúcar, massa, óleo etc.

Gabriela Rodrigues, que participou da entrega no Campo da Tuca afirma o quanto o momento da doação foi marcante. “Fomos recepcionados com atenção e alegria, o que propiciou uma reciprocidade imediata, gerando um fluxo do amor incondicional, que é o que o mundo precisa diante dessa crise gerada pela pandemia”.

Card com dados da campanha.

Alex Cardoso, representante do MNCR, da Ascat, destaca que as entregas estão sendo feitas conforme a necessidade das comunidades. “De uma forma ou outra, queremos apoiar todos os grupos de catadores da cidade. Para isso, é fundamental que nossa campanha cresça e se fortaleça, por isso solicito que a sociedade continue nos apoiando,” lembrou Alex. Ele reitera a necessidade que a prefeitura municipal pague pelos serviços que prestam. “A coleta seletiva e a triagem dos recicláveis deveriam entrar em quarentena, pois não podemos continuar expondo à categoria ao risco,” argumenta Alex.
Simone Pinheiro, do Fórum de Catadores disse que está “encantada” com rede de voluntários que tem conhecido. “A campanha coordenada pelo POA Inquieta está possibilitando a formação de uma rede de pessoas muito legais que querem ajudar essa importante categoria de trabalhadores da nossa cidade”.

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