Da preparação ao 1º Design Sprint 2.0 até a experiência

Tamires Lelis
3 min readApr 5, 2019

Conheci o Design Sprint Original de 5 dias após ler o livro “Sprint. O Método Usado no Google Para Testar e Aplicar Novas Ideias em Apenas Cinco Dias”, escrito por Jake Knapp. Na obra, o autor apresenta cases variados contando como aplicou o método para solucionar problemas específicos.

Imagem do livro Design Sprint

Após ler o livro, procurei por algum curso para colocar em prática o conhecimento que adquiri na leitura. Então, em novembro de 2018, iniciei o curso de Design Sprint 2.0 ( ao invés de 5 dias, o processo é feito em 4 dias nesta versão ) da Udacity com a colaboração da AJ&Smart. No final do curso, entreguei um projeto completo, aplicando todas as etapas da metodologia.

O curso foi muito legal e ter realizado a leitura do livro anteriormente me deu bastante embasamento durante as aulas do Nanodegree.

Mas, o que é Design Sprint?

Design Sprint é uma metodologia ágil usada para design de experiência do usuário e design de produto, que coloca o negócio, tecnologia e especialmente, o usuário no centro do processo.- Rafael Torrez

O porquê decidi usar o Design Sprint 2.0

Trabalho em uma grande organização que não consegue disponibilizar uma semana inteira para o processo de validação de ideia, por isso optei por aplicar a versão reduzida de 4 dias do 2.0. Ter realizado o curso me deu confiança e autonomia para liderar o Design Sprint com a minha equipe.

Dos primeiros passos aos finalmentes

Teoricamente, são necessárias 7 pessoas para um time de Design Sprint, porém, fui fora da curva e fiz com 9 pessoas. Cada uma dessas pessoas é de uma área diferente, passando por analista de requisitos, desenvolvedor Lead, desenvolvedores e product owner.

Depois de montar a equipe, me organizei para facilitar o Design Sprint, pensando desde o lanche até a planilha de checklist de tarefas a serem realizadas. Nessa etapa ter o livro para me guiar foi fundamental! O livro tem um checklist e dá várias dicas de lanches e tal, os quais adaptei para o cenário que me encontrava.

Dos desafios que encontrei, o mais marcante foi fazer a minha equipe acreditar no processo que eu estava propondo. Para isso, utilizei a parte do livro em que explicava o processo ( no caso falando sobre os Crazy 8’s ). Na equipe tinham pessoas que apresentaram uma certa resistência quando tiveram que sair da zona de conforto, é preciso ter bastante paciência quando se está ali para facilitar pessoas que tem um tempo maior no mercado ou na empresa que você trabalha, claro, que existem casos e casos, mas acredite no processo, se desligue do que falam, siga em frente e tenha voz! E por último, o que marcou também, é que tive que ser bastante ágil para facilitar, fazer o café e manter a equipe ligada nos 220 volts. A solução foi café após o almoço e caprichar na sobremesa (chocolate) :D

Cafézinho, okay?

No quarto dia, conseguimos validar o protótipo, responder o objetivo de longo prazo e as 3 perguntas do Sprint. Acredite, aquelas pessoas que não estavam acreditando no processo, saíram desta experiencia acreditando no mesmo.

Bebê fez tudo direitinho!

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