Pois é Cesar, a gente se afasta, por que na teoria, na nossa cabeça essa é a saída mais fácil. Só que ninguém conta para gente que o afastamento aumenta a saudade, a vontade de conversar, de ouvir a voz. Que de repente cada momento bacana, cada riso espontâneo de uma conversa passada, ganha um tamanho e um peso absurdo. As vezes ficam maiores que são, as vezes a gente só enxerga sua real proporção com a ajuda da saudade. Enfim, o afastamento acaba doendo mais que sarando.

Essa história é fictícia, mas se fosse minha, eu teria ficado, não teria me afastado por que o melhor jeito de minar um relacionamento seja de amizade, de “amizade” ou de amor, e deixando o tempo corroer as estruturas que os mantém. É deixando o tempo te mostrar que aquilo tudo, não era nada. Que promessas/falas como essas do texto, são da boca pra fora. E ai sim, você passa a se distanciar, sem forçar seu coração a sofrer arritmias rs.

Obrigada, pela leitura atenciosa. Realmente adorei conhecer seus textos aqui no medium. Abraços, bom fim de semana.