Marcos 2 — As 4 acusações contra Jesus

Thiago Holanda Dantas
vanitas
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13 min readMar 12, 2019
Les pharisiens questionnent Jésus — James Tissot( 1886–1894)

Desde a cura do leproso(Mc.1.40–45), a fama do “curandeiro de Nazaré” havia aumentado bastante. Suas curas e ensinamentos atraíram a curiosidade dos religiosos. O que fez com que o Sinédrio enviasse uma espécie de comissão investigadora para ver quem era esse Jesus. O Sinédrio era a Corte Suprema dos judeus, eles eram os dirigentes oficiais do povo judeu e uma de suas funções era ser o guardião rigoroso da ortodoxia. Por exemplo, um dos deveres do Sinédrio era ser encarregado da verificação dos falsos profetas, por isso, enviaram essa comissão para ver o que Jesus estava fazendo. E essas autoridades fizeram quatro acusações contra Jesus: Acusaram-no de blasfêmia(v.7),pois afirmava ter o poder de perdoar pecados; comer com pecadores(v.16); falta de ensino sobre o jejum ao seus discípulos(v.18), e a mais grave: A Quebra do sábado(v.26). Esse é o prenuncio explosivo dos embates de Jesus contra os religiosos, que no futuro levaria à sua morte.

A cura do paralítico — Mc.2.1–12

Após sua viagem à Galileia, Jesus volta à Cafarnaum, a base de operações do seu ministério, marcando o final de sua primeira viagem missionária. Imediatamente depois de sua chegada, circula a notícia de sua volta. É Provável que a casa mencionada é a casa de Pedro[1],e devido à extrema popularidade de Jesus, ninguém consegue passar pela porta da frente da casa.

Dentro da casa, Jesus “lhes pregava a palavra.”(v.2), fora da casa, quatro homens tentavam furar o bloqueio da multidão que impedia a passagem, eles tinham a missão de levar o amigo paralítico aos pés de Jesus. Não puderam atravessar a massa de gente, mas eram homens persistentes. As casas palestinas tinham terraço. Esse terraço se usava como um lugar tranquilo onde se podia dormir de noite, de modo que em geral se tinha acesso a ela por uma escada exterior. A construção do teto, permitia fazer o que estes homens engenhosos se propuseram, ela era geralmente feita de uma massa de capim,galhos, estuque, tijolos e sarrafos colocados sobre as vigas e com barro por cima, então, o acesso foi feito cavando o teto.[2][3]

Enquanto Jesus pregava, é interrompido de forma abrupta, com a luz do sol, terra e por um homem descendo milagrosamente pelo teto com a ajuda de seus amigos. Vendo tamanho esforço realizado pelos cinco homens, agracia aquele paralítico com a frase: “Filho, Seus pecados estão perdoados.”(v.5). Jesus identifica todo aquele esforço empenhado como a mais pura demonstração de fé. Não podemos saber qual era a causa da doença daquele homem, mas,

…é possível que o homem desta história estivesse paralítico porque sua mente, consciente ou inconscientemente, sábia que era um pecador, e o pensamento de ser pecador produzia a enfermidade que acreditava, era consequência inevitável do pecado. A primeira coisa que Jesus fez com ele, pois, foi dizer: “Filho, Deus não está zangado com você. Está tudo bem.”[4]

Os judeus naquela época relacionavam o pecado a enfermidade, uma relação de causa e efeito era estabelecida, logo, ele merecia estar doente e era culpado de algum pecado grave. A afirmação de Jesus demonstra que o paralítico era aceito na casa do pai, como o filho pródigo(Lc.15.11–32), que havia se perdido, mas agora estava de volta e tinha todos seus pecados perdoados.

A frase de Jesus “seus pecados estão perdoados”, não foi bem aceita pelos fariseus que observavam os ensinos de Jesus, como dito no início, esses homens estavam ali para observar o que Jesus estava ensinando. Provavelmente estavam sentados nas primeiras fileiras, observando milimetricamente cada gesto do rabino nazareno. Quando Jesus fala essa frase eles imediatamente “arrazoavam em seu coração”(v.6 ). Jesus sabia o que havia no coração daqueles homens, Jesus tem a capacidade de sondar corações, revelar seus intentos e suas intenções mais intimas. Pois é nesse ponto que se dá o primeiro embate contra os religiosos, e a primeira acusação é feita: Quem é esse homem para perdoar pecados?Se somente Deus pode perdoar pecados?(v.7)

Os judeus acreditavam que somente Deus podia perdoar pecados. O homem que pretendesse advogar ter tal poder estava insultando a Deus, e o castigo contra tal blasfêmia era a morte por apedrejamento(Lv. 24.16). Sendo assim, Jesus só poderia ser louco, um mentiroso ou o próprio Deus. É claro que a última proposição estava fora de cogitação, logo era de um blasfemo que se tratava. Toda esse raciocínio foi percebido por jesus(v.8), que ao invés de procurar uma forma mais branda ou pacífica para sair dessa questão, “não se faz de rogado” e responde com outra pergunta ainda mais sagaz: “O que é mais fácil dizer ao paralítico: ‘Os seus pecados estão perdoados’, ou: ‘Levante-se, pegue a sua maca e ande’” (v.9). Para Ele, os dois eram fáceis. O que Jesus queria era desafiar aqueles homens, dizendo que não estava somente jogando palavras ao vento, mas falava sério acerca do perdão dos pecados. Ou seja, pelo milagre da cura física, Jesus revela o milagre meta-físico, o perdão dos pecados. Jesus está interessado em primeiramente curar o interior, para depois curar o exterior. O milagre foi usado para demonstrar que Jesus tinha poder de perdoar pecados,além disso, o milagre foi um instrumento para responder aos religiosos de que ele era Deus, pois tinha poder sobre o mundo físico. O sobrenatural foi usado para que todos pudessem ver aquilo que não pode ser posto à prova. em suma, Jesus pode curar, porque pode perdoar pecados e não o contrário. Tiago Cavaco exemplifica isso: “À medida que avançamos no evangelho de Marcos vemos que o perdão de pecados é uma prioridade. O perdão é a super-cura, a cura das curas”[5], o milagre extraordinário deve fazer-nos atentar para um extraordinário maior — o perdão. E no final de tamanha demonstração de poder, todos deram gloria a Deus!(v.12) Revelando que o verdadeiro milagre glorifica ao nome do Senhor, e não ao homem.

O Chamado de Levi Mc.13–17

Depois de tamanha afronta, as portas da sinagoga se foram fechando para Jesus. A guerra entre os guardiães da ortodoxia judaica e Jesus foi declarada. Com isso, volta a ensinar à beira do mar da Galileia. Esse era o método mais comum entre os rabinos, ensinar aos seus discípulos caminhando, e nesse caminho seus ouvintes aproveitavam para lhes fazer perguntas. No meio de seus ensinamentos, Jesus observa Levi, também conhecido como Mateus, sentado na coletoria de impostos e resolve convidá-lo para segui-lo, o qual responde da mesma forma que os outros discípulos, ele simplesmente levanta e o segue.

Jesus resolve chamar para seu grupo, um homem odiado por seu próprio povo, pois:

Os coletores de impostos talvez nunca sejam apreciados pela comunidade, mas no mundo antigo o sentimento de animosidade chegava ao ódio. As pessoas nunca sabiam com exatidão quanto deviam pagar. Os coletores de impostos lhes tiravam tanto dinheiro como fora possível, e se guardavam a diferença depois de ter entregue às autoridades a soma estipulada pela Lei. Até um escritor grego como Luciano, situa os cobradores de impostos junto com os “adúlteros, os estelionatários, os aduladores e os impostores”. [6]

Essa narrativa de um convite a um publicano/pecador, soaria estranho aos ouvidos de um leitor judeu, mas para os gentios, revela como Jesus ultrapassa barreiras e ignora a classificação de pessoas aceitáveis ou não[7]. Sua atitude revelava que um novo tempo de aceitação de pessoas de má fama foi inaugurado — O reino também havia chegado para os pecadores.

Algo digno de nota no chamado de Mateus/Levi é que diferentemente dos seus futuros colegas apóstolos, de sua maioria pescadores, Mateus tinha um emprego seguro e rentável, logo foi aquele que teve que deixar mais bens para trás pela convocação de seu Senhor.

Jesus demonstra que definitivamente não faz acepção de pessoas. Jesus vai do pobre paralitico ao rico publicano. Jesus ofereceu sua amizade a um homem odiado por todos. Alguém que ninguém gostaria de ter como amigo. E pela alegria dessa nova amizade, Mateus convida Jesus para um jantar em sua casa e Jesus aceita o convite para participar dessa celebração na casa de Mateus.

Nesse jantar todos os amigos de Mateus estavam presentes, ou seja, cobradores de impostos e pecadores(v.15), não poderia ser diferente, eram esses os únicos que se relacionavam com gente do tipo de Mateus. Nessa celebração da amizade verdadeira, alguns convidados não desejados também lá estavam, os escribas e os fariseus, talvez na festa, ou olhando de fora, esses religiosos sempre a espreita com seus olhares acusatórios contra esse rabino nada ortodoxo. Sendo assim, uma pergunta surge e é feita a segunda acusação contra Jesus: Por que ele come com publicanos e pecadores?(v.16)

Com essa atitude, Jesus revela a sua diferença para com os escribas e os fariseus de sua época, o estilo de vida de Jesus fazia corar os mais ortodoxos dos doutores da lei que eram facilmente escandalizáveis, fazia com que rostos se virassem ao passar e portas se fecharem. Sua mensagem e seu comportamento eram tão escandalosos que Nicodemos, um respeitável líder da sinagoga, tem de procurá-lo à noite, às escuras (Jo.3.1–21), pois não era possível ser visto à porta daquele homem perigoso, que comia com pecadores.

Para o ortodoxo estava categoricamente proibido manter qualquer tipo de relação com gente dessa classe. Os menores contatos deviam ser evitados a todo custo, não deviam falar com eles, nem caminhar ao lado e se fosse evitável, não se devia fazer negócios com eles.[8] Se tantas restrições eram impostas aos menores atos, sentar à mesa definitivamente revelava um vinculo de amizade, logo, para esses homens, Jesus compactuava com as atitudes desses pecadores e aprovava seu estilo de vida.

Mas ao mesmo tempo em que sua mensagem e modo de agir afastava religiosos e “santarrões”, atraia as multidões sedentas e esquecidas pela religião. Nas quais, Mateus e seus amigos se encontravam. E era com elas que Jesus tinha compromisso, ”Com as ovelhas perdidas de Israel”(Mt.15.24).

Depois de ser acusado de comportar-se de maneira escandalosa, Jesus reponde de forma simples. “O médico, vai onde existe necessidade.”(v.17), na obvia observação do Nazareno, quem precisa de médico são aqueles que estão doentes, não os sãos. Em outras palavras, Jesus não veio para chamar justos, em sua própria justiça, mas pecadores que podem ser justificados. Novamente, Jesus se revela como medico dos corações, o cardiologista que tem a capacidade de transformar corações de pedra em carne. Não há ninguém nesse mundo que não possa ser transformado, a não ser aqueles que já se acham bons o bastante. Ou que estão tão cegos pela doença, que não aceitam o diagnóstico de sua maldade. Isso se aplica a religiosos na época de Jesus e aos atuais. Todos precisam do médico Jesus.

A discussão sobre o jejum- Mc.18–22

Jesus novamente é confrontado acerca de suas atitudes não-ortodoxas, o alvo são seus ensinamentos sobre o jejum, a terceira acusação feita é: Por que os discípulos de João e os fariseus jejuam e não os teus discípulos?(v.18)

Os judeus mais ortodoxos jejuavam dois dias por semana, a tradição havia acrescentado outros jejuns, mas pela religião judaica havia somente um dia do ano em que era obrigatório jejuar, e esse dia era o Dia da Expiação (Yom Kippur). O dia em que o povo confessava seus pecados e era perdoado.[9][10]

Se os discípulos de Jesus seriam também rabis, era estranho que eles não jejuassem e seu mestre deveria ser culpado por tal comportamento. Jesus não desprezava o valor do Jejum, mas faz uma analogia entre o casamento e a sua presença na terra. Jesus era o noivo e seus seguidores estavam em festa, logo, não poderiam deixar de celebrar e comer com ele, não seria algo normal jejuar em dia de festa, com o noivo presente. Os fariseus sabiam que uma festa de casamento judaica durava cerca de sete dias e nesses dias os amigos do noivo e da noiva, eram chamados de filhos da câmara nupcial. E para tais convidados especiais, havia uma regra rabínica que dizia: “Todos os que assistem ao noivo nas bodas serão relevadas de seus deveres religiosos durante o tempo que dure a festa,”[11], logo, estavam isentos da obrigação de jejuar. Mas quando acabasse a festa e noivo não estivesse mais presente, aqui claramente aludindo a sua morte, os jejuns seriam realizados normalmente.

Jesus sabia da dificuldade de aceitar sua mensagem, que era admiravelmente nova; e também sabia que seu estilo de vida e seu ensinamento eram muito diferentes dos ensinos de um rabino ortodoxo judeu.

Para exemplificar essa novidade de pensamento, Jesus usa duas imagens comuns: O tecido velho com remendo novo e o vinho novo em odre velho. O tecido novo em um vestido velho , exemplifica o quanto é temerário pôr um remendo novo em pano velho, pois pela novidade do remendo, sua força é tamanha que rasga o velho vestido, o mesmo se aplica ao odre de couro, que já expandido ao máximo pela ação do vinho, ao receber o vigor do vinho novo, ainda em fermentação, arrebenta e se perde tanto o odre, quanto o vinho. Os dois exemplos mostram que para seguir e tentar entender o rabino nazareno, as velhas praticas ortodoxas da religião deveriam ser alargadas para receber seus ensinamentos, não abandonadas, mas sim, colocadas no prisma correto, se valendo da vida e do valor intrínseco do ser humano, anunciado por Moisés na lei, e não somente a lei crua, debatida pelos fariseus e afastada do quotidiano das pessoas comuns. O que fica bem exemplificado por Jesus: “Portanto, todo mestre da lei, bem esclarecido quanto ao Reino dos céus, é semelhante a um pai de família que sabe tirar do seu tesouro coisas novas e coisas velhas”(Mt.13.52). Por isso é necessário certa “elasticidade mental” para ser um seguidor de Cristo. Saber discernir as coisas velhas das coisas novas, o que deve ser mantido e o que deve ser superado por essa nova mentalidade.

Jesus o Senhor do sábado- Mc.23–27

Os conflitos com as autoridades judaicas levam ao último embate do capitulo e o mais grave, sobre a observância e a acusação de quebra do sábado.

Os discípulos de Jesus haviam colhido espigas de milho no campo, e isso era considerado trabalho, e no sábado era proibido todo tipo de trabalho, por isso, alguns fariseus que estavam no campo questionaram Jesus acerca dessa não observância da tradição por seus discípulos. E a quarta e última acusação é feita: Vês? Por que fazem no sábado o que não é lícito? (v.24)

E é aqui preciso parar para que possamos entender o contexto desse questionamento. Havia 39 trabalhos(melakhot) proibidos no sábado e quatro desses eram segar, ventilar, debulhar e preparar uma comida.[12]O judaísmo de referência talmúdica, é o resultado da tradição oral e da tradição escrita, ou seja, num dado momento histórico, provavelmente no sec.I, alguns grupos judaicos entenderam que somente os preceitos do livro sagrado judaico não davam conta de todas as tradições e regras, devido a ambiguidade ou a insuficiência das normas contidas nas prescrições da Torah (as chamadas 613 mitzvot), por isso, a tradição oral auxilia sua interpretação e compreensão, assim como a tradição escrita. Nesse exemplo de Jesus, é a tradição oral que é levada em conta:

“os 39 trabalhos(melakhot) proibidos no shabbat(sábado) são o resultado deste processo da tradição oral e das discussões haláquicas (sobre a interpretação da lei). Algumas dessas proibições se encontram diretamente no texto bíblico e as demais são resultantes do secular debate e interpretação dos sábios judeus, notadamente dos perushim (fariseus) “separados”, acerca das ordenanças de Iahweh.”[13]

Dentre os fariseus, haviam grupos que pensavam a interpretação da lei de forma distinta. Existia na época de Jesus, duas escolas de pensamento interpretativo da lei. Havia o grupo mais intransigente com os formalismo da lei, os da escola de Shammai, que entendiam a ação dos apóstolos como a quebra do sábado. E outro grupo da escola de Hillel que eram mais moderados com o estrito cumprimento da lei. Suas disputas eram acaloradas, chegando em algumas ocasiões,ao uso da violência[14]. Essa última escola afirmava algo parecido com o que foi dito por Jesus: “É lícito violar um Shabbat para que muitos outros possam ser observados; as leis foram dadas para que o homem vivesse por elas, não para que o homem morresse por elas.”[15]

Jesus para responder tal acusação, oferece dois argumentos: Um precedente legal ligado a Davi que deu aos seus homens os pães da proposição por estarem famintos(1Sm.21) e trazer a interpretação da Lei quanto ao real proposito do sábado como tendo sido feito ‘para o homem’:

“Jesus justifica o ato de seus discípulos pelo conceito de que o Shabbat deve servir ao homem e não o inverso. Ele cita o evento ocorrido com Davi para exemplificar que o ocorrido teve um precedente jurídico anterior. Ele reconhece a proibição, reconhece o ilícito da mitzvot, mas confronta-a com a mitzvot positiva. Saciar a fome dos discípulos seria um ato de dar sentido ao repouso prometido por Iahweh no Shabbat. O princípio vital antecederia a restrição imposta pela melakhot.”[16]

Barklay acrescenta à argumentação sobre o valor do Sábado como dia para dar plenitude ao homem e não trazer opressão:

“Jesus demonstrou que as próprias Escrituras apresentam um precedente, pelo menos, onde a necessidade humana prevaleceu sobre a Lei divina e humana. (..)O homem não foi criado por Deus para ser vítima e escravo do sábado, mas as normas e regulamentos em torno da celebração do sábado foram criadas para que a vida do homem fosse mais plena e melhor.”[17]

Jesus termina sua explicação afirmando que: “O filho do homem também é senhor do sábado”(v.28), aqui novamente há uma dupla interpretação:

1- O “filho do homem” era uma expressão utilizada em aramaico que significava “ser humano”, logo, qualquer ser humano, poderia fazer o que fosse necessário para sua preservação no sábado[18];

2- Jesus estava advogando para si a autoridade de ser O Filho do homem descrito no livro do profeta Daniel ( Dn.7.13–14), a figura messiânica-escatológica tinha prerrogativa de ser o “Senhor do Sábado” sendo assim, com poder e autoridade para legislar nesse reino escatológico e por isso, estar acima de qualquer humano. [19][20]

Foram essas interpretações e afirmativas que levam ao próximo embate, na qual os religiosos começam a planejar seriamente como tirar a vida desse rabino com aspirações messiânicas. São eles que descobrem em primeiro lugar o assombro que é Cristo e o perigo que é deixá-lo impune.

BIBLIOGRAFIA:

[1]Comentário Bíblico Moody(ebook)-Marcos.p.13

[2] Ibid.p.14

[3] KEENER,C.Comentário Histórico-cultural da bíblia.p.150

[4]BARKLAY,W. Comentário do Novo Testamento — Marcos.p.53

[5] CAVACO, Tiago.O 4º Sermão do livro Milagres no Coração em 2 minutos e meio: https://www.youtube.com/watch?v=7ZLYvfYcXBw

[6] BARKLAY,op. cit. p.58

[7]Comentário bíblico pentecostal, p.194

[8]BARKLAY,op. cit..p.61

[9]BARKLAY,op. cit..p.63

[10]KEENER. p.151

[11]BARKLAY,op. cit.. p. 65

[12]BARKLAY,op. cit.p.68

[13]SOUZA, F. Jesus seus discípulos e a tradição judaica:messianismo, a lei e do debulhar das espigas. Em: http://adcummulus.blogspot.com/2013/09/jesus-seus-discipulos-e-tradicao.html

[14] JEWISH ENCYCLOPEDIA. Bet Hillel and Bet Shammai. Em:http://www.jewishencyclopedia.com/articles/3190-bet-hillel-and-bet-shammai

[15]SOUZA,op. cit.

[16]SOUZA,op. cit.

[17]BARKLAY.p.69

[18]KEENER.152–153

[19]Ibid.

[20]SOUZA,op. cit.

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Thiago Holanda Dantas
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Teólogo, professor, licenciatura em filosofia, missionário e escritor de blog. instagram.com/vanitasblog . Segundo colocado da 3ª Chamada Ensaios do Radar abc2