Tema Livre: Os povos da Constelação Tridente
Antes da jornada espacial dos Doxol, o conhecimento entre povos não era compartilhado, então, cada espécie vivia em seu planeta de origem seguindo à risca todos os meandros de sua cultura. Mas isso tudo mudou depois da difusão da tecnologia que permitiria qualquer pessoa viajar para qualquer lugar da Constelação.
Com o passar dos anos, e até com a chegada dos Terráqueos, muitas pessoas simplesmente se mudaram. Abandonaram sua antiga casa, por uma nova em outro planeta. Isso por vários motivos, por encontrar um estilo de vida melhor, por não compactuar com a política do local, etc. E com isso, a culturalidade dos povos foi mudando pouco a pouco… Não é incomum vermos Doxol mais jovens e rebeldes vivendo na boêmia que Azul oferece, assim como, os Jyujin podem encontrar campos melhores para correr em Doxol.
Os humanos no Tridente
A chegada dos Terráqueos no Tridente aconteceu de sopetão, foi a Constelação mais próxima em que os humanos puderam estabelecer um lar, e em alguns locais, perpetuar sua fome de conquista desenfreada.
Os povos “alienígenas” que ali viviam acabaram adotando os humanos como parte de seu mundo, o tempo mostrou que podem ser e fazer o melhor que cada ambiente pode proporcionar, pois assim como é grande sua vontade de conquistar e demonstrar poder, grande é sua vontade de proteger os seus e de lutar pelo que é certo. Com o passar dos anos, o fato dos terráqueos não serem nativos foi esquecido.
ESPÉCIES DO TRIDENTE
- Terráqueos. Ou humanos, existem nessa Constelação já há muitos anos. São exímios sobreviventes e com grande versatilidade se adaptam às intempéries da vida, assim como não pensam duas vezes antes de quebrar padrões que querem minar sua liberdade ou ferir sua luta. Sua vontade é tão grande quanto a própria Lumina — talvez isso explique porque conseguem ser Sincronistas tão facilmente.
- Doxol. A espécie mais antiga de toda Constelação. São os primeiros expansionistas desse quadrante, entusiastas do conhecimento e formuladores dos Tomos Lumina, os saberes dos Sincronistas. Possuem conformação humanoide, a pele em alguma cor do arco-íris, cabelos claros e pequenos cristais em algum local do corpo — a cor do cristal diz qual a afinidade do Doxol ao Lumina, também podem fornecer luz e permitem o Doxol usar sua energia vital como energia limpa e o cristal como condutor.
- Jyujin. São como animais antropomórficos, dignos das lendas vistas no passado da finada Terra. Aqui, originários de um Planeta Rosberi verdejante, de antes da expansão e das guerras, suas características animais — até selvagens, seja em aparência, capacidades físicas, mentais e emocionais — são mais presentes que suas características humanoides. Hoje encontram lar em qualquer bioma que melhor se encaixa com sua espécie, esperando que um dia possam viver novamente em um planeta que possam chamar de seu.
- Lazuli. O povo nativo de Azul. Vivos num grande ciclo da vida baseado em comunhão com seus iguais, são capazes de se comunicar com criaturas marinhas e outros animais. Sendo, levianamente falando, metade animal marinho e metade humano, utilizam sua inteligência, igual ou maior que a dos povos de terra firme, para criar trajes e construtos robóticos que armazenam a água que lhes mantém hidratados e respirando, e ainda permitem sua interação com o mundo fora da água.
- Alessent. Criados desde sempre em uma sociedade militar, o Império de Leugont, os mais fortes eram soldados e os mais inteligentes eram cientistas. Começaram sua expansão pela Constelação depois da chegada dos Doxol, que lhes mostrou a tecnologia da dobra espacial — e com isso conquistaram Gaima. Naturalmente poderosos, resistentes e tempestivos, aqueles que se dedicam à Sincronia podem facilmente ter afinidade com a Tenebra; algo não repudiado pelo Império. E são facilmente confundidos com Terráqueos, exceto pela menor quantidade de pelos no corpo, seu aspecto longilíneo e marcas naturais na pele.
- Cthauli. Dos confins do universo, aparentemente sem um planeta de origem, cinzentos ou esverdeados, de pele rugosa e sem nenhum pêlo ou cabelo no corpo, este povo possui tentáculos em alguma parte do corpo (às vezes no lugar dos pés, ou das mãos, ou na cabeça), que são capazes de ler e transmitir sentimentos através de suas ventosas — também servem para facilitar sua locomoção em algum nível. Sua aura é intimidadora por natureza, alguns dizem ser a própria personificação da ausência de Lumina, a Tenebra (alguns emanam uma energia escura em momentos de tensão). Por não saberem nada de sua origem, são odiados pelo Império, enquanto simpatizam com os demais povos que não tem um local para chamar de casa.
NOVA FAÇANHA: SUA ESPÉCIE
Adicionando Espécies às escolhas iniciais de Lumina, juntando com Antecedentes e Arquétipos, temos um total de 216 combinações possíveis (é isso mesmo, né?)! São mais capacidades para as personagens, mais nuances e possibilidades de histórias!
Cada espécie possui alguma característica física que as diferencia das demais, também possuem habilidades únicas, até traços culturais, e “poderes especiais”. Este conjunto de possibilidades e permissões narrativas são tratados como uma Façanha — inicia em D20, diminui o nível conforme o uso, e pode ser restaurada com Recuperação. Sempre que uma habilidade única da espécie for imprescindível para um Teste, ou quando o fato de ser de determinada espécie for relevante, use sua Façanha.
Sobre a cultura da PJ, seja uma pessoa jogadora honesta, não faz sentido seu Lazuli Soldado Guerrilheiro, que serve a Talantur desde criancinha e nunca teve interesse no planeta nativo de sua espécie, ter conhecimento sobre os estilos de luta de Azul, mesmo sendo da espécie nativa e sendo um lutador…