Resenha do Livro As Crônicas de Nárnia

Olá Lebres, o livro de hoje é As Crônicas de Nárnia, uma série de livros de fantasia escrita pelo autor irlandês C. S. Lewis entre os anos 1949 e 1954, composta pelos livros (em ordem cronologia): O sobrinho do mago; O leão, a feiticeira e o guarda-roupa; O cavalo e seu menino; Príncipe Caspian; A viagem do peregrino da alvorada; A cadeira de prata; A última batalha.

A série apresenta jornadas de crianças que contem algo em comum, todas descobrem um reino mágico e fantástico chamado Nárnia, onde os animais possuem o dom da fala e seguem o Grande Leão, Aslam.

As Crônicas de Nárnia é considerada um clássico literário e vendeu milhões de copias ao redor do mundo e é um excelente material para leitores interessados em uma boa história fantástica.

• Título original: The Chronicles of Narnia
• Autor: C.S. Lewis
• Tradução: Paulo Mendes Campos e Silêda Steuernagel
• Número de páginas: 752
• Editora: Martins Fontes
• Edição: 2ª edição
• Ano: 2009
• Editores e Colaboradores: Silvana Vieira
• Idioma: Português (Brasil)
• Preço: de R$ 16,90 à R$ 76,92
• Minha Avaliação: ★★★☆☆

O sobrinho do mago:

O primeiro livro narra a estória de Digory, um garoto que morava com a mãe doente e os tios. Enquanto estava do lado de fora da casa, conheceu sua vizinha Polly, os dois se tornaram amigos e resolveram investigar o sótão do tio André, pois Digory acreditava que seu tio escondia algo muito importante lá dentro.

Chegando à sala de pesquisas do tio, as crianças viram uma bandeja com anéis verdes e amarelos. O tio, que estava na sala, ofereceu a Polly um dos anéis amarelos, ao tocá-lo a menina desapareceu. Tio André explicou para Digory que era um feiticeiro e que acabara de descobrir outros mundos. O anel verde traria Polly de volta, mas para isso Digory teria que ir atrás dela.

Ao encontrar Polly, Digory percebeu que aquele bosque levaria a outros mundos, as duas crianças foram se aventurar antes de voltar para a sala do tio.

Digory sem querer despertou uma feiticeira de uma terra abandonada, ela lhe causou muitos problemas e ao tentar se livrarem dela, Digory e Polly acabaram assistindo a criação de Nárnia, por seu criador Aslam, o leão dourado.

O leão, a feiticeira e o guarda-roupa:

Durante a guerra em Londres, quatro irmãos, Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia foram mandados à casa de um velho professor, para lá morarem. Nessa grande casa as crianças eram livres para fazerem o que quiserem. Durante uma brincadeira a pequena Lúcia encontrou um guarda-roupa e entrou nele para se esconder dos irmãos.

O guarda-roupa levava para uma terra mágica chamada Nárnia, lá Lúcia conheceu o fauno Tumnus e os dois tornaram-se amigos. Tumnus lhe contou que Nárnia estava sendo governada pela terrível feiticeira branca e por esta razão a terra estava condenada ao inverno eterno.

Quando voltou para casa era como as horas não tivessem passado e ninguém deu falta dela. Lúcia contou aos irmãos sobre Nárnia, mas eles não acreditaram.

Em outro dia Edmundo entrou no guarda-roupa e conheceu a feiticeira branca, ela por sua vez fez a cabeça do menino para lhe trazer as outras crianças, em troca Edmundo se tornaria príncipe e mais tarde rei.

Quando finalmente as quatro crianças estavam em Nárnia a feiticeira pode pôr seu plano em prática, e ao contrário do que Edmundo esperava, a feiticeira não pretendia favorece-lo

O cavalo e seu menino:

Nesse livro conhecemos a estória de Shasta, um menino que morava com um homem que se dizia seu pai, na Calormânia.

Certo dia um Tarcaã e seu cavalo se hospedaram em sua casa, o homem disse ao “pai” de Shasta que queria comprar o menino para si, Shasta ficou com medo, pois não sabia o que fazer, acabou descobrindo que o cavalo do tarcaã, Bri, sabia falar e vinha de uma terra chamada Nárnia.

Os dois decidiram fugir juntos para Nárnia, pois não queria ficar com o tarcaã. Enquanto seguiam para o norte encontraram uma menina e sua égua, Aravis e Huin que, assim como eles, estavam fugindo.

Em suas aventuras Shasta acabou descobrindo que o príncipe dos Calormanos tinha a intenção de invadir Nárnia, pois estava ofendido por Susana, a rainha de Nárnia, ter negado seu pedido de casamento. Restava a Shasta e seus amigos impedirem essa guerra.

Príncipe Caspian:

Um ano se passou desde que Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia voltaram de Nárnia. As crianças estavam na estação de trem para irem à escola, mas foram puxados por uma força magica até seu antigo castelo.

Apesar de ter passo apenas um ano para as crianças, em Nárnia milhares de anos se passaram e o castelo dos reis e rainhas de Nárnia estava abandonado.

Nessa nova Nárnia a terra tinha sido invadida por teomarinos e o rei deles matou quase todos os habitantes da antiga Nárnia, não era permitido falar sobre as estórias do passado e nenhum animal podia falar. Os antigos habitantes tiveram que se esconder do rei durante anos.

Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia encontraram na floresta um anão. Os teomarinos tinham medo da ilha e deixavam as criaturas mágicas lá, para morrerem.

Trumpkin, o anão, contou as crianças sobre o rei Caspian. Um garoto sobrinho do rei, que após fugir do castelo para não ser morto, encontrou as criaturas falantes de Nárnia e juntos tinham a intenção de guerrear contra o rei e tomar o seu lugar, voltando aos velhos tempos de Nárnia.

As crianças então, com o auxilio de Aslam, encontram Caspian e seu exercito e conseguem ajudar na batalha.

A viagem do peregrino da alvorada:

O pai dos irmãos Pevensie foi chamado para trabalhar como professor nos Estados Unidos durante quatro meses. A mãe resolveu ir junto com ele e levar Susana. Pedro ficou na casa do professor Kirke para estudar nas férias. Mas Lúcia e Edmundo tiveram que ir para casa dos tios.

Edmundo, Lúcia e Eustáquio, o primo, estavam juntos em um dos quartos da casa, e, nesse quarto, havia um quadro de um navio majestoso, com a proa toda em dourado e no formato de uma cabeça de dragão. Edmundo e Lúcia logo reconhecem o navio como sendo de Nárnia, e ficam extremamente saudosos e com vontade de retornar à terra encantada. De repente, os três se vêem dentro do navio, o grande Peregrino da Alvorada.

No navio eles encontram o Príncipe Caspian, Ripchip, Lorde Drinian, dentre outros. Caspian explica aos garotos que partiu em uma aventura em busca dos sete Lordes que eram amigos de seu pai, e que haviam sido expulsos quando o trono foi usurpado pelo seu Tio Miraz.

As crianças,decidem ajudar o Príncipe Caspian a encontrar esses Lordes, e em sua busca acabam passando por vários lugares do mundo mágico.

A cadeira de prata:

A estória começa com Eustáquio e Jill, duas crianças que estudavam no Colégio Experimental, na Inglaterra e tornaram-se amigas.

Depois de uma decepção que Jill sofre na escola, Eustáquio tentando consolá-la conta sobre Nárnia, Aslam e suas aventuras vividas por ele e seus primos anteriormente. As duas crianças então desejam ardentemente ir pra Nárnia e pedem isso a Aslam, do fundo do coração.

Eustáquio é soprado para Nárnia pelo leão e Jill encontra-se com o grandioso Aslam, onde ele entrega sinais a Jill para segui-los na missão de encontrar o príncipe perdido Rilian, filho de Caspian X, já que Caspian estava idoso e queria ver o filho uma última vez antes de morrer. O príncipe havia sumido há dez anos nos bosques de Nárnia.

As instruções dadas por Aslam à Jill eram pistas, mas no decorrer da história ela esquece algumas, o que acaba causando problemas a ela e aos seus amigos durante a busca.

A última batalha:

A história começa quando um velho macaco chamado Manhoso, junto com um burro chamado Confuso, encontram uma pele de leão.

O burro então veste a pele do leão e passa a propagar notícias falsas, falando que Aslam teria voltado e que Confuso seria seu porta-voz.

Manhoso faz uma aliança com os calormanos para conquistar as terras de Nárnia. O rei Tirian, descendente do príncipe Rilian, toma conhecimento dos planos de Confuso e Manhoso e vai atrás deles para acabar com o sofrimento dos animais e árvores de Nárnia.

Mas ao chegar ao local, descobre que os Calormanos é que estão derrubando as árvores e escravizando os animais. Tirian acaba se vendendo e passa a noite amarrado a uma árvore, até que tem a ideia de pedir ajuda aos amigos de Nárnia que estavam em outro mundo.

Essa ajuda vivia de Pedro, Edmundo, Lúcia, Jill, Eustáquio, Polly, Digory e Shasta. Todas as crianças que já estiveram e ajudaram Nárnia anteriormente, com exceção de Susana, que acabou deixando as aventuras de Nária de lado.

Apesar da premissa interessante, infelizmente a série não me conquistou, achei que os livros se perderam um pouco nas analogias bíblicas e não desenvolveram tão bem a estória.

Esperava que Lewis utilizasse as analogias para criar sua estória, porém não se contentasse e dependesse apenas disso, tornando sua obra mais original.

Obviamente essa é apenas a minha opinião sobre esse volume e não nego sua importância para a literatura, apenas esperava mais personalidade nos livros. Ainda continua sendo uma ótima obra fantástica e recomendo a todos que gostem do tema abordado.

Mas e aí? Já leram As Crônicas de Nárnia? Deixem suas opiniões nos comentários e até a próxima postagem =D

Siga-nos: BLOG | INSTAGRAM | DORASALESLIBRARY | NANDADRAWS