A incógnita chamada Oklahoma City Thunder

trezemarinho
3 min readJun 1, 2020

OGerente-geral Sam Presti é um bom executivo, mas não sabemos o que está acontecendo nos bastidores de sua franquia. Desde a saída de Kevin Durant, algo parece estar impedindo a evolução do Thunder. O dirigente tem cometido vários equívocos que levaram o OKC à um inesperado rebuild.

Na temporada passada, o Oklahoma City Thunder foi a primeira franquia da história da NBA a atingir US$ 300 milhões em salários e multas.

Oklahoma não é um estado tão atrativo para free-agents. E times de cidades pequenas precisam recorrer ao draft para garantir seus principais jogadores. E assim foi com Kevin Durant, Russell Westbrook e Steve Adams. O fato é que nas últimas temporadas, a franquia não vem fazendo boas escolhas no draft como fez no passado. São vários jogadores com potencial para ser no máximo role-players.

Algumas trocas recentes também são bem questionáveis — como a de James Harden por exemplo. A mais recente pérola do Thunder foi em que decidiram o talentoso Brandon Clarke por Darius Bazley mais uma escolha de segunda rodada do próximo draft.

Ter um bom núcleo jovem é essencial para um rebuild de sucesso. Vide o young core de Memphis Grizzlies, Atlanta Hawks e New Orleans Pelicans. — Não vai demorar muito para que essas franquias estejam disputando o título da NBA.

Dennis Schröder não é mais jovem, nem mesmo Steve Adams. Quanto a Burton e Nader, nem vou entrar em detalhes… Já Shai Gilgeous-Alexander é o futuro franchise player da franquia. Fora SGA, o young core do Thunder conta com os seguintes jogadores:

  • Darius Bazley é uma incerteza apesar de mostrar uns lampejos de seu potencial. É o mais talentoso do núcleo.
  • Terence Fergunson é jovem mas já está há duas temporadas na liga; tempo suficiente para provar seu talento. É um jogador inconsistente, com baixo IQ e que aparenta já ter atingido seu teto de potencial.
  • Hamidou Diallo é um jogador interessante mas não se encaixa na atual NBA devido ao seu arremesso de longa distância ser ruim. Por isso, não recebe tantas oportunidades de Billy Donovan.
  • Luguentz Dort caiu nas graças da torcida pela sua entrega em quadra. Pode se tornar um bom starter no futuro caso seja lapidado como um 3&D. O canadense é um prospecto atlético (como de costume) e raçudo (até demais; exagera em faltas e cai facilmente em draw fouls de jogadores mais experientes). Mas é bem verdade que ele está dando a vida nos jogos para conseguir um contrato de um ano — já que é um two-way.

O gerente geral de OKC tem em suas mãos o futuro da franquia ao garantir 15 first-round picks que vão de 2020 à 2026. Esse número pode aumentar com as possíveis trocas de Dennis Schröder e Steve Adams. Só nos resta saber se Sam Presti e a sua equipe de scouts vão draftar mais um jogador para o evento Slam Dunk Contest ou um talento digno de NBA All-Star Game.

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