Helena

De repente

Em um dia qualquer

Vi Helena, ela

E suas pétalas amarelas

Dando vida à casa

Ereta sobre a mesa

Filha da praia

Cruzou meu caminho

Na orla, na hora

Do almoço,

Entre a chuva e o sol

Talvez para me lembrar

Das rimas, dos versos

Mas sobretudo sobre o

Estranho sol que é

Pois não queima, somente

Gira, gira e gira…

Até partir

*

Imagem: @Islu.ed

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Victor de Freitas

Jornalista (UFRGS) Prof. Ed. Física (ULBRA); de Cachoeira do Sul (RS), atualmente morador de Porto Alegre; interessado na vida.. que respira, respira..