O Underdog Manifesto

Victor Maia
3 min readFeb 6, 2017

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Esse é um texto curto, um texto pessoal…aliás, um manifesto que quero escrever já faz um tempo.

Em 2014 eu escrevi O Ignite Manifesto, um manifesto misto entre pessoal e profissional. Onde coloco todas as minhas vontades e angústias vividas — naquele momento — durante a busca incansável por meus objetivos.

Agora mudo um pouco o foco e o olhar.

Mas com certeza para você, leitor, acredito que não verá diferença.

Sim, não equilibro vida pessoal e profissional; pois para mim quando algo precisa ter equilíbrio é porque esse algo lhe faz mal, ou é vicioso. No meu caso; meu trabalho é parte viva de mim.

Amo o que faço.

Mas nesse momento quero falar de algo maior que a vida profissional. Quero expressar uma sensação que venho observando (desde sempre) em minha vida.

Ser subestimado!

Aprendi a gostar

Pode parecer estranho, mas eu aprendi a gostar.

Pouco me importa o passado, estou vivendo o presente e vendo o meu futuro; e nada, nada me deixa mais empolgado do que provar ao contrário à alguém que me subestimou.

Sim, gosto de ser um underdog, low profile.

Ao assumir essa capacidade de gostar de ser subestimado, consegui melhorar minha qualidade de vida de forma irrevogável.

Assim como boa parte da população mundial no século XXI, a ansiedade é um mal que já me assustou — vez ou outra me assusta ainda. Minha forma de corrigir esse problema, foi parar de me preocupar com algumas coisas.

Opinião alheia. Pouco me importa o que você pensa ou deixa de pensar de mim. A vida é minha e não devo satisfação e nem agrados à ninguém;

Focar na execução. Quando parei de me preocupar com os possíveis cenários do futuro e me desliguei dos problemas do passado, tenho vivido uma vida um pouco mais plena e sensata.

Esse fatores me deixam mais empoderado e consciente sobre minha vida, e independente deles; durmo e acordo feliz.

Aliado a isso, a competitividade natural que nós seres humanos temos, me faz balbuciar quando demonstro que estavam errados sobre minha pessoa.

Afinal, subestimar alguém é um mecanismo natural de defesa do nosso cérebro. Utilizamos para tentar desmotivar, desmerecer ou até mesmo desmoralizar alguém a fazer algo que temos receio de não conseguir, por exemplo.

Gosto de deixarem traçar expectativas altas para acreditarem que não serei capaz de alcançá-las; ir lá e provar ao contrário. Talvez isso tenha vindo da experiência adquirida no tatame treinando jiu-jitsu.

Por isso, nesse manifesto eu digo: persista, evolua e se desenvolva. Seja pelo menos 1% melhor a cada dia.

Conclusão

Sei que esse manifesto talvez não seja para você, me julgue, não ligo.

Mas se você é inconformado, determinado e pretende viver um vida um pouco mais plena — não só feliz, mas alcançando o que deseja e também tentando transformar o seu entorno — esse manifesto é para você.

Sim, é um manifesto celebrando a capacidade de ser subestimado. Mas celebra muito mais a vitória após ser subestimado, a liberdade de poder “calar a boca” de quem não acredita na sua capacidade.

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Victor Maia

Unconventional Mind, Content Wizard, Marketer in the spare time