Libido Dominandi, de E. Michael Jones — Por @cristoelivros, via Instagram

Vide Editorial
3 min readApr 25, 2019

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No século passado, G. K. Chesterton já profetizava a perversão moral de nossos dias quando afirmou:

“A próxima grande heresia consistirá simplesmente num ataque à moralidade; e especialmente à moralidade sexual.[..] As raízes da nova heresia, sabe Deus, são tão profundas quanto a própria natureza, cuja flor é a luxúria da carne e a luxúria dos olhos e o orgulho da vida.”

Gilbert Keith Chesterton (1874–1936)

Chesterton estava certo, vivemos sob o pesado jugo da heresia — uma heresia contra própria natureza humana.

O problema central de toda grande mentira é que não é próprio do heresiarca suprimir por inteiro a verdade, mas reduzi-la a um único aspecto. Não é necessário ser um grande intelectual para notar essa característica em nossos dias: basta atravessar a rua e notar como as pessoas se comportam em seu modo de vestir e agir; observar os casamentos modernos, os namoros modernos.

Em todos os casos preserva-se o prazer que provém do ato sexual, mas nega-se a dignidade da pessoa humana ao coisifica-la a um simples objeto para se alcançar esse contentamento passageiro.

Nesse sentido, é ingênuo quem pensa que esse cenário é mero fruto do progresso frente às “trevas medievais”, da liberdade frente ao “fardo do moralismo cristão”. Não, a revolução sexual é algo pensado e incentivado; é uma forma de controle social, ou melhor, escravidão social. E. Michael Jones, na página 14 de Libido Dominandi nos diz:

“A melhor forma de controlar o homem é fazê-lo sem que ele tenha consciência de que é controlado, e a melhor forma de fazer isso é através da manipulação sistemática das paixões, pois o homem tende a se identificar com elas. Ao defendê-las, ele defende sua ‘liberdade’, que usualmente enxerga como a habilidade ilimitada de realizar seus desejos, sem, na maior parte do tempo, entender como é fácil manipular essas paixões desde o exterior.”

Edição brasileira de Libido Dominandi, publicada pela Vide Editorial

Entender todo esse processo de degradação é fundamental para aqueles que desejam viver em sanidade frente ao caos atual. Por isso, a leitura da obra Libido Dominandi é tão importante. O leitor entenderá que a revolução sexual, desde o seu início, tem como objetivo ser uma forma de controle social. E. Michael Jones observa:

“Como Eurípedes compreendeu, aquele que controla a moral das mulheres controla o comportamento sexual. Essa é a primeira lição da política sexual. Quem entender essa lei entenderá por que a pornografia e a educação sexual, o aborto e o financiamento estatal de contraceptivos são condições inegociáveis do regime atual.”

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E. Michael Jones — Libido Dominandi: Libertação Sexual e Controle Político, @videeditorial. Texto de @cristoelivros.

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