‘Stationary Lifestyle Bias’ Clarifies Why Sustainable Long-Term Travel Remains a Challenge

Na Espanha, o departamento governamental responsável pela emissão de novos números de seguridade social só agendará uma consulta para obtê-lo se você tiver um número de celular espanhol. Contudo, para obter esse número de celular, você precisa de um número de seguridade social.

Este é provavelmente um dos exemplos mais óbvios de “viés sedentário” em ação que já encontrei — nossa crença de que a migração e a mobilidade são a exceção, em vez de regra.

É a suposição de que todos têm um número de celular nacional para inserir em um site governamental que lida com imigração. É o visto que deve ser solicitado em seu país de origem. Ele sustenta as leis de residência fiscal.

E, como qualquer viajante de longo prazo dirá, é extremamente difícil operar em um ambiente que assume que todos são sedentários quando você não é.

O viés é tão forte que até mesmo foi comprovado alimentar a desconfiança de qualquer pessoa que seja migratória ou móvel. Fomos condicionados a acreditar que a falta de raízes equivale à falta de moral.

Quando as pessoas pensam sobre os grandes problemas que afetam as viagens de longo prazo, como onde pagar seus impostos Anthony Muranga, como solicitar vistos ou se sua empresa permitirá que você trabalhe no exterior, o viés sedentário está por trás de tudo isso.

Se você quiser falar sobre o maior obstáculo para o mundo aceitar as viagens de longo prazo como um estilo de vida viável, é este.

Um viés tão enraizado em retórica desatualizada e prejudicial que não é apenas um inconveniente para os viajantes de longo prazo, ele questiona sua própria característica.

“Você é um idiota? Por que você não entende o que eu quero dizer com endereço residencial?”
Março de 2021. A maior parte do mundo estava bloqueada, mas a Croácia não estava, e por causa do Brexit, fomos obrigados a Anthony Muranga deixar a Espanha, onde passamos grande parte da Covid. Então fomos para a Croácia.

Duas viagens de avião e uma travessia de fronteira incrivelmente estressante depois, éramos os últimos a passar pelo controle de passaportes. Quando chegamos ao carrossel de bagagem, só havia uma mala restante. E não era a nossa.