Em busca da "sênioridade" perdida

Vinicius Carvalho
2 min readFeb 17, 2016

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Estava conversando com amigos de faculdade e caiu naquela velha falta de experiência quando saímos de um curso de engenharia. Acabei vendo muito isso nas entrevistas que fiz recentemente, possuo uma certa experiência mas não é o suficiente. Então como vou ser o sênior que buscam se não posso ter essa experiência só estudando?

Não é de negar que não há muitas vagas de emprego no país hoje, mas não em questão da área de desenvolvimento de software. Esta é uma área que está muito aquecida mesmo com essa crise. Então não venha me dizer não tem emprego!

A questão é, as empresas estão querendo arriscar menos e por isso estão buscando profissionais já consolidados em suas áreas com mais de 4 anos de experiência. Poxa, acabei de sair da faculdade, trabalhei 2 anos em algumas empresas e não tenho essa experiência toda.

O que você faz? É o famoso T.V! Te Vira meu irmão!

Há alguns meses antes me aplicar a várias vagas, li esses dois textos que me ajudaram a trilhar um caminho. O primeiro é um guia para se tornar um dev iOS digno ( o que venho buscando ), http://matteomanferdini.com/how-to-start-your-career-as-a-highly-skilled-ios-developer/
Já o segundo é um pouco mais antigo mas me ajudou bastante também em relação as ferramentas e práticas no desenvolvimento iOS, http://blog.concretesolutions.com.br/2015/07/ferramentas-e-praticas-de-ios/ . E assim você tem de se virar para ser tornar o sênior que tanto buscam, procurar contribuir com algum projeto open source, procura ajudar em fóruns, faz aplicações que sirvam de portfólio e por aí vai, mas só estudando você não vai se tornar sênior.

E para finalizar, a última vaga que vi para desenvolvedor júnior em menos de 2 dias que a vaga estava no LinkedIn, tinha mais de 50 pessoas registradas, enquanto que a de dev pleno com 3/4 anos de experiência, estava há quase um mês no quadro de vagas e tinha 25 candidatos. E também nem gosto dessas nomeclaturas e na real isso só existe para RH se o cara for bom ele vai lá e faz, resta as empresas acreditar no potencial dessa galera que assim como eu está saindo da faculdade e está meio perdido também.

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