Big Data & Varejo Físico: três passos para começar a usar

Vivian S. Lopes
3 min readDec 14, 2016

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Big Data já é usado para mapear jornada do cliente

Que o Big Data chegou ao varejo físico não há mais dúvidas. Ele já é visto na prática em análises relacionadas a logística, avaliação de dados de e-commerce, com um foco maior no B2B e na sua eficiência operacional. Entretanto, quando se fala em grande volume de dados estruturados aplicado ao marketing, com foco em recomendação de ofertas personalizadas, com medições de ROI de fato, ele ainda é pouco visto.

A análise de grande volume de dados está se espalhando por diversos setores de forma experimental. Quanto mais integração entre eles, mais eficiência. O marketing direto B2C, por sua vez, cada vez mais tecnológico, é um setor especialmente beneficiado com a adoção de Big Data para ativações personalizadas e automatizadas.

Além de imerso na ‘crise’, o varejo físico vive uma realidade de alta competição nos grandes centros, e demanda que sua marca seja constantemente lembrada pelo consumidor final. O marketing carrega uma fama de altos investimentos em publicidade, e muitas vezes, sem saber ao certo o quanto desse valor de fato retornou aos cofres dos grupos de varejistas ou indústrias em forma de lucro ou vendas. E as exigências dos CFOs (e toda direção) são cada vez maiores acerca do real retorno sobre o investimento feito em campanhas específicas e mídia paga.

Por esse motivo, os CRMs estão sendo acoplados com a tecnologia de aprendizado de máquinas (machine learning) para justamente poder armazenar de forma organizada e aproveitar dados que orientem ações e campanhas de marketing direto com foco no consumidor final. Em uma compra no varejo físico são coletados diretamente no ponto de venda dados como por exemplo hora da compra, localização geográfica, além de valores e informações dos produtos adquiridos, bem como volume, entre outros.

Entretanto, a realidade da maioria dos grupos varejistas hoje é a ausência total ou parcial de uma base de clientes estruturada com pontos de contatos atualizados. Então como fazer? Por onde começar?

Os passos iniciais que devem ser seguidos com objetivo de iniciar uma medição eficaz para obter o retorno do investimento feito nas campanhas off-line (como os tabloides distribuídos nos supermercados e drogarias) são:

1. Construção de base de clientes — Adoção de ferramentas modernas de relacionamento com clientes (CRM) que atendam às necessidades específicas do seu negócio é um primeiro passo para implantar e /ou gerenciar essa base.

2. Testar ponto de contato — O passo seguinte é fazer identificação eficaz combinada com ativação de um primeiro canal de comunicação de forma isolada. Sem essa estruturação base, é inviável dar andamento em qualquer projeto que envolva grande volume de dados.

3. Segmentação e medição — Importante identificar quem são esses clientes no PDV do varejo físico, fazer as respectivas segmentações pelo ciclo de vida e valor médio consumido, e por fim, possibilitar a medição do ROI de toda e qualquer campanha de marketing.

As capacidades de um CRM 4D são enormes, e podem ir muito além do que foi falado acima. Desde proporcionar ativações em múltiplos canais, afim de otimizar a tomada de decisão, até diversificar receitas. Conheça a metodologia de CRM 4D desenvolvida pela Propzmedia — www.propzmedia.com.

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Vivian S. Lopes

Jornalista marketóloga e gestora de conteúdo. Empreendedora e mãe de dois, apaixonada por tecnologia, startups e educação!