Porquê você deveria ir à Campus Party

Vitor Bellini
3 min readMay 20, 2018

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Desde o início das vendas dos ingressos para a Campus Party Brasília 2018 iniciei uma pregação digna de devoto fiel. Qualquer bípede interessado em tecnologia que cruzava meu caminho tornava-se um potencial tripulante dessa nave galática. Eu apenas sentia que era o certo a ser feito. Que se eles pudessem conhecer o que se passa nessa imersão tecnológica, passariam por uma experiência transformadora. Pelo menos assim foi para mim e para vários outros Campuseiros que tive a oportunidade de conhecer.

Se você nunca foi a uma Campus Party, é provável que tenha uma concepção semelhante à que eu tinha antes da minha primeira participação. Rápidas reportagens de jornal me levavam a acreditar que a Campus era um local de adolescentes que gostam de jogos e internet rápida. Apesar de ser uma verdade, isso é apenas a ponta do iceberg.

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No meu primeiro dia da minha primeira Campus, bastaram 10 segundos para perceber que aquilo não era nada do que eu pensava. E que grata surpresa.

A Campus é um ambiente montado para iteração e troca de experiências, só que com muita intensidade. Milhares de navegantes distribuídos em imensas bancadas servidas de cabos de rede e extensões elétricas adoram o Ovni, o cockpit que conecta aquele ambiente ao mundo com super velocidade. Mas isso também é só uma parte. Atividades de todos os tipos são promovidas ininterruptamente durante todo o evento.

São palestras que vão desde como mandar bem sendo um youtuber a como mandar arduinos bem para o espaço. Empreendedorismo, entretenimento, sustentabilidade, futurismo, infraestrutura, desenvolvimento, astrologia, … está tudo lá.

São workshops de montagem de drones, de controle de baratas com choques elétricos, de sessões de design thinking para desenvolvimento de produtos, de machine learning para identificação de padrões de votos de parlamentares, you name it.

São disputas amadoras de jogos online, de videogames antigos, de truco, magic, pedra papel e tesoura ou qualquer outra coisa que você invente levar para lá. Ou disputas oficiais de corridas de drones, batalha de robôs, quizzes de conhecimentos gerais. Hackathons! Maratonas do cérebro que exigem superação física e mental que apenas os desajustados que já se submeteram à esse tipo de experiência conhecem a satisfação de cruzar a chegada.

E com certeza mais um bocado de coisas que ainda terei o privilégio de descobrir. É um ambiente altamente inclusivo que basta gostar de tecnologia para se sentir acolhido e pertencente. Certamente ao fim você terá passado por uma transformação positiva e, talvez, até inspirado com algumas ideias de como contribuir com a evolução da humanidade.

Se com esse post eu consegui ao menos plantar em você uma dúvida de: por que não!?, terei tido sucesso nessa investida. Nos vemos lá!

E como diriam os Campuseiros: ÔoôoOÔoooo!!!

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