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Rodrigo Moon
A Casu
Published in
12 min readApr 26, 2017

— — — — — — — — — Estamos acostumados a pensar no Todo como — — — — — — — — — — — conceito, palavra, significado. O todo, bom… é o todo.

Dá um play M̥̱̬̰̭͔̼͐̑̋̈ͤ̃̋̂̎̈́̀̌͟ͅa̬̜̗̳̝͇̭͙͍̘ͭ̓̉͊̂͌̀͡͠r̷̟̝̮̞̫̘̖̪͎͈͖̗̞̯ͭ̂͂͑͂̉ͭ͌ͪ̃́o͉͍͍̭̭̙͎͇̻̥ͧ̔̐͒̾̓ͬ̽̋ͣ̔ͣ͌̏̑̀̀ţ̸̸̥͈̦̝̦̱̰̘̬̘̙̜͍͕̙̗̗̿̓͒ͥͅǫ̵̞̳͙̹͍͎̮̭͔͖͈̭̤̙͌͒͑̎ͨ̒̆ͫ̾̽̏ͧ̒ͯͨ̈͠ͅ

— — — — -u·ní·vo·co — adjetivo

1. Que designa vários objectos distintos, mas do mesmo género, com o mesmo sentido: Planeta é termo unívoco de Vénus e de Marte. | 2. [Gramática] Que designa com o mesmo som objectos diferentes: Fole é palavra unívoca do saco de pele em que se transporta a farinha e do utensílio com que se ateia o lume. | 3. Inequívoco. | 4. Que é susceptível de uma só interpretação. | 5. Homônimo.

Mas a coisa começa a ficar mais complicada quando se vai além do conceito como mero conceito, ou ainda como significado, signo. Antes, vamos explicar a ideia da imaginação como articuladora de realidades, para então partir de novo ao Todo: o real existe, e é fato. O que não existe é o metafísico. O prefixo meta pressupõe além, enquanto físico diz respeito ao perceptível, ao manifestante da ordem natural pelas aparências e apreensível numericamente em suas mecânicas. “Além do perceptível” pressupõe, portanto, uma realidade aquém do sujeito. Ora, sendo o sujeito a única forma de percepção, novamente, como no jogo Everything, o que pode existir, ser percebido e comprovado como além do sujeito e de suas formas de se relacionar com a realidade?

Drogas podem muito bem te jogar para outra realidade, revelando, assim, um meta-princípio de cognição, uma percepção além. Não confundir a ilusão com imaginação.

A̡̙̰͖̘̯̥͖̲̩̮̞̝͕̋ͩ͋̓ͤͥ̇̽̿͊ͧ̃̂̓̅ͭ͠L̥͍̟̫͔̟̥̟̼̜̳̦ͤ͗̔̊͛̔̎͑̋̓̔̅̽ͤ̉ͪ͘͟͜ͅL̶̢̝͇̼̍̆͒̌̈̉̓A̻̮̠̩̺̥̩̖̖̙͈ͭ̀ͤ͐ͦ͝H̹͉̖̰̝͕͓̯͔̺̥͖̭͙͉̩̼ͧ̏̏̐̃ͤ̎̓̓̃̏̅̂̚͢͠ͅ ̒͊ͦͤͦ͑̽ͯ͒̆̈́̋ͤ̈́̓̈́͆̚҉͈̗̱̭͕̼̥̺͉̺͈̫̯̬̭̠̯̕̕͟͞A̡̨̮̜̝͕ͫ͒͌ͧ̀͐̃͗̈̈͆͢ͅĻ̧̩̫͍̳̮̙͖̔͌ͤͩ̏̎͆̔͊̇ͦ̾ͩ̍̚͠L̴̙͙̺̟͍ͫ̃̀̐͊̉̽̐͟͡A̶̬͔͈̠̮͍̙̘̪̬̲͍̳͇͎̪̝̭̜ͬ͋͋͋̆̓̓͐ͣ̂ͥ́ͩͧ̅̅͑̚͜Hͣ̈́̐̔̎ͧ̊̒̄ͮ͂ͤ̊̈̐̕͏͚͓̞̤̬̲͉̰͇̫̤͈ ̶͔̳̟͖̿̓̉ͬ͗͗̄͊͒ͮ͊͗ͥ̋ͦ̓̔A̵̡̭̩͓̖̞͕̲̹͍͉̟̎ͯͣͦ̌̎͂ͦͮ̓̾̀̄ͬ̚͝L̸̸̶̡͖̺͎̝͉͕̲̖̣͇͕͔ͤͧ̇̔̑̒̓ͯ̾̎͋̋͊͑̄̽̚L̷̸͉͉̠̼̮͔̬͓̮̲̍̀̆̓̂́ͦ̽ͧ̿͗͒̓͊̈́͜͞A̷̛͓̭̹͙̮̙̱̫̘͊̇ͭ̽̑͑̊͒̄̀̚ͅḪ̫̝̬͙ͭ̉ͦ̾ͯ̓ͩ̾͒̽ͨ̍ͯͬ̿̑ͧ̀̚̕͞͡͞ ̠͎̯̱̪̥̱͈̉̉̔ͨͥͩͨ̂ͫͧ̚͘͜Ą̴̛̣̜͕̠̫͖̹̺̙̻̗̥͇̑ͣ̐ͣͮͮ̓̒ͥ͢͞ͅĻ̴̸̧̛̖̦͕͖̯͕͓͍̯̩͕̯̭̪̙͖͔̒ͣ̍̂̓̽ͧ̆L̴̷͈͖͉ͬ͆ͮ̓̊ͯ̐ͫͨ͋͋͠A̍̿͛̏̉̓ͥ͛͏͈͚̜̹͟ͅH̡̠̭̟̺̟̪͇̱̝̯͐̏̾ͨͯ̿̎ ̟̯̞̠͉͔̣̥͈̇͊ͤ̽̈́͊̓́ͯ̊́͢͢͟͡ͅ

Meu ponto é desprovar qualquer crença no além, Deus está morto. Nietzsche disse isso (ok, mais ou menos isso). Logo, se pararmos para conceber a ilusão como desfalque de percepções, modos diferenciados de perceber e sentir que não remetem ao funcionamento orgânico do extra-subjetivo, diferenciamos-na da imaginação. Esta, tem somente o propósito de servir como percepção virtual, ou seja, nos termos atuais, seria como se nossa imaginação fosse a nuvem. Nela, contém-se convenções, ideias, a memória como tempo decorrido e não mais presente manifestável, mas manifestado (ainda que para que um exista, o outro também o deva), ou seja, funcionam como ferramentas que auxiliam a apreensão de sentido nas coisas naturais enquanto conceitos que permeiam os fluxos temporais e sensíveis. Fluxos, estes, como descrito por Heráclito, “nunca se banha duas vezes no mesmo rio”; já eu, Moon, digo que existem diferenças conceituais entre o que é um rio e determinado rio. O reconhecimento de determinados fatos, seja rio, pedra, árvore, revela uma diferença na repetição da aplicabilidade de nomes, logo, convenções. Me banho apenas uma vez no Nilo, sob determinadas condições no TODO (contexto), porém, o Nilo continua sendo o Nilo e posso me banhar nele quanto e quando quiser. Falamos aqui da diferença entre um banho e outro, embora todos sejam banhos no rio Nilo.

O que Heráclito desconsiderou foi que o rio somente muda por consequência de nossa compreensão do tempo decorrido, logo, enquanto memória de como o Nilo uma vez foi quando nele me banhei. Mas, subtraindo o fator humano da convenção, logo, imaginação: claramente o Nilo não teria outra opção que não alterar-se em detrimento do fluxo natural das coisas. As coisas mudam com o passar do tempo, não? A imaginação simplesmente funciona como Cultura, produção humana, como conhecimento construído e significante de realidades. Assim, existem autores que denomeiam, por exemplo, o Design como articulação simbólica; ferramenta conceitual com a qual interpretamos a realidade (hermenêutica trágica) e dotamos ela de sentido. Neste processo, inevitalmente nos re-situamos no mundo, que agora, sob o espectro da imaginação, emite sentidos diferentes.

Tendo explicado a imaginação como articuladora, passo agora a pensar, livremente, sobre o Todo que conhecemos e nos relacionamos diariamente. Alguns pontos necessários para uma primeira concepção é a de que o nada somente existe, de forma completamente abstrata, como negação do todo, ou seja, diferença. O todo também caracteriza uma compreensão absoluta de tudo o que existe, existiu, e existirá. Aqui as coisas começam a ficar bem abstratas.(͈͔͒͋̏Ç̮̄̾ͣO̥̼̣͕̗̍C̦̭ͯ̌͊͑O̲̰͛Ṙ̠͕̘̙̍̿̐̑R͈̼)̫̬̾͗̆̾ͤ̏́ Uma distinção essencial para o entendimento é a diferença entre o todo enquanto conceito, e o todo enquanto signo de totalidade parcial. Ora, existe, como diz Deleuze em sua explicação sobre a diferença, uma incoerência entre o conceito de diferença e a diferença conceitual. Uma, composta de signos, mediatizada, e a outra, enquanto conceito filosófico, singularidade na ideia, o Todo enquanto conceito abstrato.

G̴̴͂̀̀̉̐͆̓͑͒̂̋̔҉̶҉̩̬̣̻̙̖̖͙̗̻̟͓̭̠O̧̧̧̢̲̬̗̬̯̱͓͚͎̭̜̬̹ͩ̀̿̊D̈́̆͑̃́͟҉̢̛̣̯͈͓̙̭̘̳̲̣͖̖̯ ̲͉̘̫̪̈̎͋̿ͯ̎̔ͫ̑ͦͧ͒̐̅ͦ̋̃́̀̚͞Ğ͗͐̈̄̑͂̚͡҉͘͞҉̰̬͈O̧̖͚̞̞̻̻̦̦̤͚̜̰̠̠͍̬͗̽̔̑̅ͦ̄̉͊̎̆͐ͯͣ͆̐̉̉̏͟D̟̱̞̖͔̣̗͎͇̟̣͕͇͙̖ͨ̿ͩ̄̀͢͠ͅ ͎̱̥̞̻ͦ̽ͥ̈́̾́̿͛͐ͫ̒ͬ̔͊͊ͮ̌ͩ͜͝G̴̶̢͇̘̫̤͈͖̯̞̬͇̺ͭ̍ͫͨ͘͜O̡͇̰͕̟̰̜̣͖̤̟͔̭̜ͧ̌ͦ̈́̆͊͗̐̽̑̽̏͆̒ͤ͋̊̐́͝͞ͅͅD̵̡̖̫̟̳̖̣̭̪͖̦̞̤̮̲ͤͩͥͣ̃ ̧̥͔͎͖̖͍͎͇̗͋̌ͥ̇G̭͖̖ͬ̍͛̓̕Ọ̷̧̧͖͔̱̠̦͚̭̭̻͙̉̂̓͐̽͗͊̓ͭ̃̒ͯ͟͝D̨̡̼̥̱͕̼̠̩͌̌̂ͫ̄ͫͥ͌̀̀̚͞ ̸̛̞̬̯͎̥̪̪̖͇̹̠̤͈̖̲̺̈́̌̾ͯ̆̌ͦͩ͐̋͐̕͟ͅG̨̨̳̘͙̘͇̪͙̱̙͙̮͚͚̹̗̒ͪ̈̍̒ͩͥ̀̾͑̔̐͑͗̆́͞O̶͛̾̾͆̌͆̿̿ͤ̾ͥ̊̈́ͦ҉͏̳̬̙̠̜̩͙̞͍̞̭͓͖̝͍̘͎̮̣͜Ḍ̘̭͇̭̹̗̝̮̯͈̗͕ͧ̊̒̀ͣ̄ͮ̈̉̃͢͞ ̏̄͑́͒̈̆̅̆̿҉̢͕̬̹̥͕̜͟͝G̵̼̰̗̭͍͉̫̤͍̖̙̫͙̪̈̓ͦ̋ͧ͑̓ͪͭ̂̒̿͑̇͘ͅǪ̢͐ͫ͒͐̽̊̐ͩ̀̿͋̏͗͜҉̷̣̪͉̻͙̪͎͓̗ͅD̞̙̭̜͓͖̯̲ͩͫ̉̉̆̐ͨ̍ͫͬ̽ͣͥ̉ͮ́͘͠ ̧̀̎ͨ͌ͦͥ͑ͬ̐͗̄̚̚̕҉̵̟̦̞͙̩͍̙͔͇̟̭̲ͅG͌̈́̈́͆̾ͮ̎̈́̋̄̇̉ͩͩ͞͡͏͜͏̖̥̻̟̖̼̮Ǫ̶̺̤͉̙̹̙̠̩͚͇̯̺̝͎̤̣̲̞̓͌̅ͣ̓̀͝ͅD̢̢̯̫͔̻͉̝͖̬̦̼̗̭̬̩̳͔͓̜̓ͪͭ̉ͬ͋́̽̀͞ͅ ̛̘̹͖͚̝͍̩͕̹̠̮̱͎̘͎̮̬̙͍̀̒ͧ̿ͤͨͣ͐̀͛ͧͣ͢͡͡G̢̱̺͎ͦ̏ͯ̈͂̆ͪ͝͠ͅOͫ̈́̅̿͋ͩ̑ͭ̉ͦ̏̐͋͌̉̀̚҉̵̺̟̼̻̤̩͓̥̪͈̀͠͠D̲̖̘͕̰͙̹͔̭̲̱̙̩͉͙͖̟̳̃̄̐ͦͣ͗̇̊͗ͪͪ̈͗͝͡ ̀͑͂̍ͦͧ̂ͫ̎ͯ̒̽͗̋̿̈̂͠͏̫̣͇͍̮͔̝̹͇̰̭̘̲̱G̩̣̣͎͙͍̮̥͎̃̆́̍̋̽ͤ̽́͠ͅȮ̷̧̝͔͕̖̺̟̥̜̻̣͎̣͇̲͇̙̲ͧ̌͛͒̌͊̂ͨͨ̓͒̂ͬ͆͟ͅD̍̿͗ͮ̋̌̾͑̏́̉͊́̈́̓͛̌ͮ̕͜͝͡҉̱̥̪̟̳̺̱͖̫̱̘̜̞̝͚̝̯͇ ̶̃ͧͪ̽ͧ̀̐͒҉͎͙̣̺̮̪͉͉͕̥͖̹̦̦̮̼̠̪̰͟Ģ̪̟̹̱̪ͥ̓̃ͯ͑ͮ͟͟O̸͌̑̈́ͫͫ͒͂̆̋ͪ͞͏̟̙͚̭̩̘͓̪ͅD̢̨̼͇̙̥͚͔̊̏͗ͧͣ̊͆͑͂ͥ̚̚͘ ͯ̉̿͋ͭ̊̿ͭ͐ͥ͌͒̓͋̆̃̊͏͖̭͎͉̝͔̹̝̮̬̰̫̳G̹̭͚͉͈̪̦̩̫̩̝̞ͮͨ͗ͯ̍̐͋͜Ǫ͙̣̦̭̘̤̳̖̞̔͑̈ͫ̆̍̊ͦͪ̅̂͒͂͆͢͟͜D̄̓̅͑̏̔̏ͤ̅͌̋ͨ̀͜͢͏͏̳̠̥͉̺̝͓͙̠̖̼̮͔̤̻͈̳̰ ̙̥̲̼̝̹̥̤͉͔̣̭͋ͧ͌ͧ̊ͥͩ̒̇̓ͣ̏̉ͤ̄̉̄́͢͢͟ͅĢ̗̬͖̺̩͍̞̰ͩ̌̈́́̃ͤ̒ͣͬͨ̒̎̿̉ͯ̿̚͞ͅOͦ̾̂̌̔ͮ̐̃̇͛͐͛ͣ̀̚͢҉͉͈̦̬̹͇̗͔̯̠̗͙D͊ͯ̿͗͊̓ͫ͌ͭͦ͑ͣ̂̉ͯ̍̒͘͢҉͇̦̗̙̙̹̩͜͟ ̵̢̛͓̝̥̩̞̊̏́ͯ̃ͧ͊̆͑̽̇ͤͣͥ̋̌̐̅G̵̶̵̪̜̖̟ͧ̒́̓̈͌ͩ̈́̀Ơ̟̗̣͈͈̟̬̤͎̾̇́̅̍ͮͪ̓̂͆͂͘͡ͅḐ̓̌ͧ̎͗̅ͭ̂ͭ̌͗ͪ̄͡͞͝҉͓̜͎͙̯̮ ̸̲͍̜̬͈͎̙͛̈͐ͫ͛ͮͭͧ̔͘G͍̫͍͍̦͐̎͛̉̓̔ͫ͑̔ͧ̓̄̅ͤͭͥ͂ͬ̚͜O̵̱̗̝̱̻͓͔̘̳̥͈͚̗̺̙̦͙̅̐ͫ̌̑̌͛̇͒͒̒ͯͦ͛̀̚ͅD̛ͬ̽̀͋̌ͥͪͦ̊ͯ͋ͨͭ́҉̶̜̪̰͍͕̱̭͙̥̩̜͍͝ ̢̛͈̮̥̦̹̜͔̝̼͎̎́ͭ̇ͯ͌ͭͮ̈́̾̄̔ͥͅG͎̻͈͚͖̤̬̻͍̭̙̍̈́ͯ̂̒̅ͮ́̅͆̍ͫ̈́̏̈́̀ͮ͜͝O̴̱̩̘͕̬̰̣͕̱̣̰̖̺͈̬̒̑̔ͫ̏ͩ̎̚͡ͅD̵̨͕͙̘͍̘͚̼̍̒͛̏̂̅̕͟͢ ̵̠̩̟͉̦ͩ̾̊ͥ̇͛̓͌͢͞G̶̸̡̪̝͖̩̝͕͕͕͓̟̙̯͓̰͐̈̄̔̓̈́ͭ̓͢O̸̷̅ͪ̈̉́ͬͥ҉̖̻̯̫̼̕ͅDͮ̓̓̌̀̆̔͐҉̹̮͍̮̺͔̪̭͕̦̯̺̹͙ ̡͂ͫ͐͊͑̓ͦ̓̇̓̕҉͖͎̻͖͇̻͍́G̨͔̯̭̺̟̟̘ͬͮ̄͐͌ͯ̾͌ͨͭ͋̍͠ͅͅͅǪ̷̶̭̘̭̭̠̗̭̃͒̅̊̈̀͡ͅD̎̃̈́ͨ̑ͣͦ̎̌̾͏̵̫̦̞̜̟̻͔͉̝̘̬̟̟̘̤̙͓ͅ ̼̼̲̹̦̞̅̐͒̎ͥ̄͑̒̎͛̒ͪ̏̄ͮ̕͢͝G̥̘̠̮̥͓̹̣͔̲̲͖̪̫̞̥̞̲̓̎͐̓ͤͯ̐͋ͣ̆́ͮ̀͞͡O̵̢͚̰̭̦̺͈̼̰̲͈͉̮̜͍ͨ̒ͩͦͯͤ̊ͨ̀͊̃ͪͤ̓͆D̵̵̨̺̩̠͎̤̖͓̟͚͂ͦ̍ͫ͛̈́ ̸̛̦̺̣͈̻͗̃̊̈́̔͊ͨ͑̓͌ͫ͂̋̃͟G̴̶̡̰̦̱͇͇̊͐̈́̍ͮͭ̾ͮ̒̚͡͝Ǫ̢̢̰̣̻̟̳͖͚͔̘͂̒͛̇̑̅ͣͤ̔̋̉ͥ̔̀͞D̸̙͕͉̳̱͖̤̫̹͚͚̲̤̼͍͚̍̇ͨͬ̌ͣ͑ͯͩͬ͛ͨͣ̂͌̀̚̚͘͜ͅ ̝̩̩̦̉ͫ̑͒̅̇̑ͤ̉ͧ͌̏̎̇ͭ̍͟͡͠͠G̱͔͉̣͕̮͔͖͂̃ͯ̄̏͋͂̔̒̿̋̂͗̈̅̃͛͝͡O̶̡̯̩̺̖ͯ̐ͧͥ̽͊ͪ̐̎ͨͦ͐͐͊͆̆̚ͅD̵̏̔ͩͬ͐͑҉̴̵̗̝͖̬̦̗̻͍̥ ͎̘̜̞̩͈̯̯̀͑͊ͣͦ̋̒̌ͪ͆ͤ̂̀͘͞G͍͕̳̭̬͉̬̮͉̓͗ͮͨ͠͠Ō̷̞̱̰̣̜͙͔̦̤̺͈͇͓̠̲͙̮ͮͦ͋̈̀̍̅ͫ̒͗̀̇͢͝D̸̄͋̈̾͗̊ͦ̿ͫ̓̓̆ͧ̓҉̸̡̟̼̜̱͖ ̷̑̐͊̔́̓̑̒ͨ͌ͥ͆̒͂͑͛̑̚̚͟͜͟҉̮̰̗̪̬̭͈͖͍̭̥̤̗̼Gͬͭ̎̀͒͋͑ͬͪ̀͒ͦͤ҉̶̸̹̩̭̝̞̗͔̜̯̳̟͕͚̱͖O̴̗̬̜͙̲͓̞̙̻͙̮͍̖͍̺͔ͯͤ̎̓̽̉ͬ͗ͤ̔́̚ͅḊ̷̡̯̟̗̻̤͍̣͕̤̻̞̱̤̜͈̻̀ͫͭ̌̈ͥ͂́͠ͅ ̵̛̰̹̭͙̗̮͖̞̰̹̙̺̝͔͚̥͇̣̎̓̇͒̈́͗̂̒ͦ͛̉ͭ̒ͬͮͧ̚Ĝ̵̵̛̝͉̣͕͚̯̝̱̐̓̐͑̎̄͋ͩ̂̔͆̿ͧ̓ͭͯ͢͝ͅǪ̯̦̮̩̘̮̺͉̫̭ͣ̍͗̇ͧͯͫ̇̾̿ͦ̒͒̆ͣ́́͘͞Ḑ͍̞͚̟̙̝̣ͩ͛͊ͥ̋ͥͤ̌ ̵̴̶̪̖̠̲͖̮̲̣̼͖͕͓̝̼̳͓͎̏ͩ̅ͭ̈̋̒ͤ͐̾͊̈́ͪͯ̓̓̚̚͘G̏̔͐̄̅̐̚͠҉͍̱̭O̸̵̧̪͎̞̩̱͈͕̪̝̯̻̦̺̿̐̆̇̆̃̋̌ͤ͠ͅD̢̪̼̙̠̥͕̋́̇͗ͧ̊ͥͪ͆̇̂͂̎́͘͠ͅ ̟͙̬͔͈͓͚͓̭͖̭͍̲̩̫̻̮̊̆̿̾̅̍͑̈́ͫ́ͣ̉͡͝G̹̞̪̗͔̟̗͇̙̦͔̣͓͌ͯ́̇͛̃́͘͢O̶̵̎̄̆̔ͧ͒̏ͨ͊ͭͪ̈́́̚͠҉͚̺̞͖͎̱ͅD̢̞͇̖͉̫̥̖͕͖͖͚͉̼̜͙͇̤͂ͧͭ͒̇̿̈ͬ̊͢ ̛̭͇̞̘̗̅ͥ͑͋ͮ́́ͧ͌̀͟Ģ̶͔̝̫̼̤̦̖͍̹̫̲̗͑ͧͩͭ͆̅ͮͣͨ̒̽ͭͨ́̚͜ͅǪ̟̘̟͇͓͔̮̌̀ͤͬͭ̔̎͛̄̑͗͋ͦͧͪ͠Ḑ̡̺͕͕̠̳̪̦̦͔̯̺̖̦̜̈́̏ͥ̉͌̅͘͠͞ ̸̶͓̤̻̟͍͖̤̻̪̥̤̬̞͖͕͛͑ͮ͛̔́ͪͮ̏̓͊̈́ͭ̐̚̕͘͠G̡̫͖̯̣̗͓̪̩̱̼̼̣̙̟ͧͩ̈́̊̍̐͊̓̿̈́͞͝Ơ̛̞̪͕̝͚̺̮̣̘̇͋̓̔ͦ̑ͩ͐̎͌̕͘ͅD̸̯͙̬̱̜̝͉̥̗̰̰̝̥̮̯ͤͭ̓́͂͐̍͊̃͗̒̈́ͥ̈̄̿ͧ͡ͅ ̵̵͙̼͚̝̫̟͈̖̱̮͓̗̝͖̬̞̙̓̿͊ͬ͡ͅG̶̢̬͎̼̬͔̮̤͈̰̩̼̼̹̻̠̳͔̦͖͒̃̉̇̅ͭ̅̽̉̒̓ͣͣ̀̅ͦ͜Ō̷̴̥̫̭̱̰̝͉͍̮̻̪̩͙͈̱̱̤̼͚͑̈̉́͠Ḑ͔̙̺̠͖̰͓̠̞̝̇͒̆ͯ̈́̃ͣͩ̾ͣ̾̽̈͋͌̕͘͡͡ͅ ̶̹̱̼͙͈͓̥̟̖̺ͦͮ͂͐͆͂̅͆͌̀̿̎́͐ͭ͜G̴̡̧͇̼͉͇̟̰̊ͧͦ̍̏͘O̸̮̞͍̯̞̫ͮͤ͆̊̾͒̀͆ͥ̀̔̏ͯ̀͆Dͩ̋̈́̍̿ͤ́̂̓̊̚҉̢͈̯̦̘͙̟͈͖̺̭̀̕͜ ̡ͦ͊͐̔ͭ̾̽͑ͮͭ̂̄͑̏̂̌͒ͬ́͠͞҉̗͇̝͙̜͈̺̗̗̳͚̬͇͓̩̙̙̥͚G̷̪͕̮̼̜̠̪̼͈͔̭̱̅̀͐̌ͣ̂ͫ̚̕O̸͎̭̣̳͕͚̤̱̲͇͎͉̟̳̔ͩ̊̓̑͋̆͋ͦ͢͡͡Ḑ̴͈͈͕̩̘̦͖̦͙̜̮̮̘̥͕̰̀ͥ̽ͯ̀̎ͨ̀̒͋̓̌͊̐̂̕ͅ ̸̨̗̥̝͈̪̟̝̩̟̭̤̞ͬͮ͌ͦ͗ͫ͆̾̏̆͒ͣͪ̆̚̚͟͠

“Na realidade, enquanto se inscreve a diferença no conceito em geral, não se tem nenhuma Idéia singular da diferença, permanecendo-se apenas no elemento de uma diferença já mediatizada pela representação. Encontramo-nos, pois, diante de duas questões: qual é o conceito da diferença que não se reduz à simples diferença conceitual, mas que exige uma Idéia própria, como uma singularidade na Idéia?[…]” (Pg 34)

Pois, colocando em outros termos: aqui, não busco um todo conceitual, mas o conceito do todo. Agora vem a parte que eu vou começar a brisar e você pode me corrigir ou me acompanhar: como conceito e portanto como imaginação, convenção, o todo ao mesmo tempo que se manifesta por nossas aparências, deixa de se expressar em sua totalidade, em sua univocidade, seu conceito como Todo. Quando abro os olhos todos os dias de manhã, eu vejo tudo que meus olhos podem ver, dentro dos limites do que pode de fato se manifestar para mim. Já pensei, um dia por aí, que pra percebermos os objetos, eles precisam se manifestar para nós, e o eu deve apreende-lo (de certa forma esse perceber é aceitar o input e apreendê-lo de forma ordenada e dotada de sentido).

Muitas vezes já ouvimos de pessoas bem brisadas, chapadas, de pouco crédito, a expressão “eu posso ver tudo”; ou em notas de $1 dólar, sob a figura do olho da providência, ou olho de Deus. Este, em sua potencialidade, é onipresente e onisciente. Deus vê tudo (estou apenas me usando do conceito de Deus enquanto totalidade, e não admitindo como aparência ou tangível ao conhecimento). Nisto eu posso concordar, pois o Todo é invisível aos nossos olhos. E eu não estou sendo supersticioso ou incrédulo, apenas realista. Para ver tudo, ou o seu eu se distancia suficientemente das coisas como se mostram (experiência extra-corpórea), ou tem de estar em todo lugar em um só tempo. Não que eu acredite em experiências extra-corpóreas. Percebe a repetição do todo como meta-conceito? Para explicar o todo eu preciso me usar dele mesmo.

Vamos então tomar outra abordagem: não vamos mais falar do todo. Vamos nos ater ao que conseguimos imaginar: o meu Todo. O que quero dizer com o meu todo? Meramente retomando um pouco o texto lá em cima:

Ora, sendo o sujeito a única forma de percepção, novamente, como no jogo Everything, o que pode existir, ser percebido e comprovado como além do sujeito e de suas formas de se relacionar com a realidade?

Eu sempre quis me auto-referenciar.

O sujeito é nosso olho, nossa visão, nossa percepção (embora isso seja debatível na psicologia antropológica). Daqui me faço uso disso enquanto exemplo meramente ilustrativo. É impossível falar do todo sem relativizar minimamente o que significa Todo para cada um de nós. E eu não falo de posse, ou de opinião, mas de fato o que o Todo é e como ele se apresenta para cada um de nós. Você, talvez, nunca pensou diretamente sobre mensurar este todo, até onde vai ou se algo pode ficar de fora. Ou no fato de não sabermos o que é nada sem saber, minimamente, o que é o todo, ou parte dele (algo). Creio que esta resposta esteja muito mais presente na física quântica e nos bits — micro-perspectivas. Quero tentar abordar essa concepção não por uma ótica de Deus, mas dos átomos; antes sendo absoluto, quero o todo como plurívoco e indeterminado (Schrödinger).

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Creio que, já que o conceito do Todo é completamente abstrato e perpetra em nossa concepção de existência, como reconhecimento do aquém, seja interessante, em primeiro momento, relativizar para maior entendimento.

Deleuze diz que o conceito de infinitamente grande e infinitamente pequeno guardam certas chaves para se entender o conceito de diferença plenamente:

O infinito, neste sentido, significa mesmo a identidade do pequeno e do grande, a identidade dos extremos. Quando a representação encontra em si o infinito, ela aparece como uma representação orgíaca e não mais orgânica: ela descobre em si o tumulto, a inquietude e a paixão sob a calma aparente ou sob os limites do organizado. Ela reencontra o monstro. Então, já não se trata de um feliz momento que marcaria a entrada e a saída da determinação no conceito em geral, o mínimo e o máximo relativos, o punctum proximum e o punctum remotum. É preciso, ao contrário, um olho míope, um olho hipermétrope, para que o conceito incorpore todos os momentos: o conceito é agora o Todo, seja porque estende sua bênção sobre todas as partes, seja porque a cisão e a desgraça das partes nele se refletem para receber uma espécie de absolvição. Portanto, o conceito segue e esposa a determinação de um extremo a outro, em todas as suas metamorfoses, e a representa como pura diferença, entregando-a a um fundamento em relação ao qual já não importa saber se se está diante de um mínimo ou de um máximo relativos, diante de um grande ou de um pequeno, nem diante de um início ou de um fim, pois os dois coincidem no fundamento como um mesmo momento “total”, que é também o do esvaecimento e da produção da diferença, o do desaparecimento e do aparecimento.(Pg 48)

Loucura bixo. É, acho que existe magia no todo. Deleuze se usa para explicar a diferença de forma ótima, ,mas eu senti um pouco de falta em entender um pouco mais sobre este todo a que se refere. Temos essa tendência a absolutizar conceitos, ou tomá-los de forma natural. Achei importante, então, discorrer, mesmo que sem fim nem começo, sobre a totalidade do Todo.

O infinitamente pequeno nos reserva uma curiosidade, assim como o infinitamente grande: a noção de partes e todo. Algo completamente físico, mecânico e natural. E esta noção de partes e todo gera o pertencimento, ou minimamente a ideia de causalidade entre tudo o que há e sua situação perante o tão famigerado Todo. O que, então, pode ser o infinitamente pequeno, que senão, como diz Deleuze, um olhar hipermétrope; uma perspectiva pontual e singular sobre o grande? Indo além, o pequeno se evidencia como uma escala; temos noção instrínseca de tamanho, isso não precisa ser dissolvido. A noção de escala é diretamente relacionado com o de perspectiva (outro conceito que Everything aborda belamente), pois, se sentimos, sentimos por intensidades, fluxos, impermanências. E nossa constante mudança de perspectivas nos leva a reavaliar nossa existência.

Não quero entrar na ontologia do ser, muito menos em continuar definindo o todo que senão por axiomas vagos e plurais. Meu ponto principal é, aqui, neste ponto, levantar a importância da noção de todo com a qual avaliamos as partes; ou seja, entender o todo para que, no processo do Design como articulação simbólica, saiba-se como é nossa relação com o completo abstrato, o contundente, a imanência de nossa existência e nossa relação sensível com as aparências, ou seja, com nossos símbolos e simulacros imaginários com os quais interagimos em nossos hábitos.

Dá um play M̥̱̬̰̭͔̼͐̑̋̈ͤ̃̋̂̎̈́̀̌͟ͅa̬̜̗̳̝͇̭͙͍̘ͭ̓̉͊̂͌̀͡͠r̷̟̝̮̞̫̘̖̪͎͈͖̗̞̯ͭ̂͂͑͂̉ͭ͌ͪ̃́o͉͍͍̭̭̙͎͇̻̥ͧ̔̐͒̾̓ͬ̽̋ͣ̔ͣ͌̏̑̀̀ţ̸̸̥͈̦̝̦̱̰̘̬̘̙̜͍͕̙̗̗̿̓͒ͥͅǫ̵̞̳͙̹͍͎̮̭͔͖͈̭̤̙͌͒͑̎ͨ̒̆ͫ̾̽̏ͧ̒ͯͨ̈͠ͅ2.0

AGORA, MENINO, O BIXO PEGA.

Tentando resumir o raciocínio, de alguma maneira coesa, ele o é em mensurar a totalidade. As múltiplas micro-perspectivas que temos em nossa vida; sejam elas pontuais ou abrangentes, nos impedem de ter noção plena do todo. Como assim, Moon? Se eu for falar do todo, eu poderei apenas falar do que eu conheço ou penso que pode existir. Aí que entra nossa linda imaginação: até, onde, você consegue ir? Será o universo, então, o todo? E quanto a teoria dos multiversos? E quanto ao todo de uma bactéria? E quando ao todo de um possível ser interdimensional de macro-escala, de tamanhos incomensuráveis? Entendemos que o todo é de fato o todo; nenhuma palavra vai poder definir o todo que senão todas elas juntas. Nada pode definir o nada que senão a ausência de tudo. Estranhamente, o todo pode ser relativizado enquanto conceito, bem como o Nada: o vácuo perfeito, de fato, contem nada? Pois se contem, já o é. Se o é, não pode ser nada.

Será, então, o Todo, mera antítese do nada? É possível que dois conceitos se aniquilem num paradoxo, e que, deste ciclo de aniquilação, surja o que Nietzsche chamou de Eterno Retorno? Ou que Deleuze chamou de Diferença e Repetição? Nestes fluxos repetitivos que instauram diferenças, como no Nilo? Será, então, todos os tempos passados e futuros; todos os lugares manifestáveis; todas as coisas perceptíveis?

Foco no paradoxo Tudo-Nada:

O processo de criação e aniquilação rege o fluxo; o fluxo regido pelo acaso; o acaso, insanamente (pois ele é indeterminação pura e qualquer tentativa de determina-lo será em vão) é conceito finito não determinístico, logo, o que temos a dizer sobre um fluxo inconstante e interminável entre um Tudo conhecido e um Nada desconhecido? (ou vice-versa) Podemos resumir nossa existência ao Todo do qual viemos e ao nada para onde iremos? Será esse movimento de pêndulo entre tudo e nada, aniquilações de devires e criação de caos, determinante para um conceito do Todo?

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Para Moon. Volta. Meu ponto é que eu não vou conseguir uma resposta determinada, muito menos um conceito explicável que senão como Je, pois o eu é tudo que conheço e jamais conhecerei plenamente. Resta a tentativa, então, novamente de contextualizar minimamente uma direção conceitual. E dessa forma, precisamos estabelecer certas condições:

  1. O conceito de Tudo e Nada são indissociáveis;
  2. O Todo é conceito finito e indeterminável, porém, se mostra como aparência determinante, relativa e subjetiva; signo Todo;
  3. O Todo filosófico enquanto singularidade ideal se demostra pela auto-referencialidade, pois senão cairemos em um paradoxo conceitual, tentando definir o Nada com algo e o Todo com ausência.

O Todo será provisoriamente definido enquanto absoluto em conceito e relativo em aplicabilidade. O Todo será provisoriamente entendido como algo fugaz e indeterminável também, pois o ser humano não pode traçar linhas sobre o abstrato que senão convergentes. Delimitar o Todo segue como tentativa esquizofrênica de normatizar o que não é norma. O Todo, se assim quiser, é maior do que todos nós; pois envolve certas variáveis físicas que conhecemos, como tempo, espaço e existência sensível. Por outro lado, filosoficamente falando, envolve o virtual e o real, a ilusão e a imaginação, a diferença e a repetição. Por mais ridículo que possa parecer, não me chega outra tentativa que senão falar que o Todo é T̠̩̜̫̠ͣ̄ͫ̒̐̓ͨ͌̈ͪ̈ͤ͌ͧ̇̚̕͢u̽̂͂ͣ̋͗҉̣̥͇͖̬͘ḑ̶̸̬̺̲̪̗͍̻͚̝̳̞̫̼͔̠̮̫̮̀ͫͯͬ̓͊͒ͣ̍ͪ͗̍͐̀̐͠o̢̦͖̼͚̹͈̺̺̬͍̟̘̥̭ͤ̒́ͦ͊̏͌ͦͬ̑ͥͣ̉̾̈́̄̊͟. Pois dificilmente saberemos todas as partes que constituem este Todo (embora ele em si seja sempre maior que a soma das partes)

Tá, mas eu não vou fazer você ter lido até aqui pra nada. Preciso, minimamente, gerar um entendimento sobre isso tudo, seja ele vago, impreciso ou efêmero. Então eu te lanço a seguinte frase: o Todo é o plano de imanência que se atualiza por fluxos temporais e espaciais, compostos pelo aniquilamento e criação de devires, que se acrescenta sempre por n-1, fugindo de qualquer unicidade ou determinação, criando agenciamentos coletivos dos mais diversos, que por sua vez dão origem as causalidades indetermináveis; conceito, ao qual, chamemos de acaso.

Em poucas palavras, Deleuze e Guattari criaram um campo de impossibilidades (linhas de fuga dos possíveis) que eles denominaram de plano de imanência, feito de consistências (e não operações lógicas), acopladas por uma máquina abstrata que opera por cortes e fluxos, e estabelece critérios (estratos, conceitos, consciência do “eu”, fronteiras identitárias, etc.), ao mesmo tempo em que é atravessada por “devires” que não seguem uma logicidade pré-formada. No entanto, a prudência é evocada pelos autores, para que o plano de imanência não se transforme em regressão ao indiferenciado: “Não será preciso guardar um mínimo de estratos, um mínimo de formas e de funções, um mínimo de sujeito para dele extrair materiais, afetos, agenciamentos?” (DELEUZE, 1997, p. 60).

K̵̴͙̥̘͍͋̆̈́́̅̉̉̾ͪ͂ͨͤ̋̆A̧̩͓̺̟̜̠̙̭̫̥̩̫̠̼̣͉̹̼͕̎͂̑͐͐̉͡͡͞B̵̦̯͖̪̦͎͚͇͇͍̣͎̥̳̣̗͎ͦ͒̈́͐̑̇ͦ̉̂̔͒͋ͪ̃̊͠Ȗ͔͙̫͉̉͑̚͡͝M̧̮͕̰̘̘̪͔̲̩̫̥̖̮̤̳̻̜͊͛͒ͫ͘͟ͅ

Eita Geovana. Que doidera.

Desta forma, encerro meu ensaio sobre o todo com a seguinte proposição: qual é o maior Todo que você consegue imaginar?

Onde buscar conhecimento referido aqui:

BACHELARD, G. A dialética da Duração.

DELEUZE, G. Diferença e Repetição.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil Platôs: Capitalismo e esquizofrenia

NIETZSCHE, F. Gaia Ciência.

Os mil links que eu coloquei ao longo do texto.

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Rodrigo Moon
A Casu
Editor for

Se eu falar diversas coisas mirabolantes sem sentido, não confie em mim nem no que eu falo.