[3 Coisas] Conhecimento que presta, A música do nascimento e A força criativa

Uma citação, uma indicação e uma obra de arte

André Camargo
Revista Tudo é Sagrado
3 min readJul 1, 2021

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Imagem: morhamedufmg / Pixabay

Nesta Mensagem você encontrará:

  • Uma citação para provocar
  • Uma indicação para aprofundar
  • Uma obra de arte para inspirar

[Citação] A Verdadeira Sabedoria

A verdadeira sabedoria não é o conhecimento de todas as coisas, mas o conhecimento sobre o que na vida é necessário, o que é menos necessário e o que é completamente desnecessário saber.

Gosto dessa ideia do filósofo genebrino Jean-Jacques Rousseau por dois motivos:

  1. Por que nomeia a diferença entre sabedoria e conhecimento (ou erudição). Especialmente nos dias de hoje, essa distinção me parece essencial. Afinal, vivemos em um mundo de tanto barulho e tão pouca profundidade. Não é?
  2. A frase me deixa incomodado. Como o cão que corre latindo atrás do carro, me pergunto se não nos acostumamos a desperdiçar a maior parte do nosso precioso tempo de vida perseguindo conhecimentos, no fundo, desnecessários…

[Indicação] Que música era a mais tocada do mundo no mês em que você nasceu?

Minha indicação desta semana é uma página da Wikipedia onde você pode pesquisar as músicas mais tocadas das últimas décadas, de acordo com a Billboard.

Conheci essa página quando escrevia um texto refletindo a respeito de como era o mundo na época em que nasci.

Nesse texto conto a história contida na letra da música mais ouvida no mundo no mês do meu nascimento.

Foi uma surpresa impactante.

Você pode acessar o texto e o link para descobrir a música mais tocada de quando você nasceu AQUI.

[Arte] A Força Criativa

Obra: Madame Albert Marquet Reading
Autor: Albert Marquet
Ano: 1924

imagem: Daily Art

A obra retrata a esposa do pintor na varanda sobre a Baía de Alger.

Madame Barquet, a retratada, declarou, a respeito do processo do marido:

“Sua autoridade se manifestava assim que ele começava a trabalhar; eu percebia isso quando o via pintando. Quando ele começava a pintar, tudo deixava de existir, com exceção dele e do que estava pintando. Ele avançava com certeza, como se guiado por uma força interior. Ele eliminava o superficial, acentuando o essencial. O que lhe conferia essa autoridade sólida era o fato de que ele fazia o que precisava fazer; ele não poderia fazer de outra forma. Nenhuma moda ou mania tinha poder sobre ele.” (fonte: app Daily Art)

O que mais me encantou, talvez até mais do que a própria obra, foi essa descrição do processo criativo como expressão de uma força visceral, quase inevitável.

Quando escrevo por várias horas, sinto esse sabor.

E você, que me lê agora, tem espaço na sua vida para viver estados criativos parecidos com esse — talvez no seu trabalho ou em algum hobby? Já chegou a sentir essa força?

Era isso. Se cuide e até a próxima.

André Camargo é autor do livro “O Poodle de Schopenhauer” e do artigo mais lido do Linkedin em 2017.

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