Dicas importantes para um Analista de Dados baseado no livro Storytelling Com Dados
Acredito que muitos aqui da minha rede já ouviram falar, e, provavelmente, já leram o livro Storytelling Com Dados, da Cole Nussbaumer Knaflic. Na semana passada, resolvi reler meu exemplar, e resolvi escrever, aqui, sobre alguns pontos que acho muito importantes para a vida como Analista de Dados.
Knaflic já começa com duas afirmações precisas:
- não somos bem preparados para contar histórias com números. Na escola nos ensinam a formar frases e histórias com palavras, também nos ensinam a entender os números. Mas, raramente, os dois lados se juntam.
- qualquer pessoa pode inserir dados no Excel e gerar gráficos, e para muitos, a visualização acaba ali. E isso, pode estragar, completamente, a história, ou, pior, torná-la confusa e difícil de entender.
Como eu interpreto isso?
Seja criativo e entregue um visual com informações que, realmente, sejam importantes e atrativas para seu público, mas nunca esqueça de se perguntar se a informação realmente está ‘legível’ para quem vai consumi-la.
- Contexto: quem, o quê e como.
Esses são pilares essenciais para se planejar.
1) Entenda quem é o seu público, quanto mais você souber, mais bem posicionado você estará para ser entendido.
2) Como analista, você está numa posição única para interpretar os dados e conduzir as pessoas ao entendimento e à ação. Quando não for adequado ou pertinente recomendar uma ação, estimule a discussão sobre.
3)Sempre se pergunte quais dados estão disponíveis e quais ajudarão você a apresentar a sua ideia.
- Existem uma variedade de gráficos e tipos de exibições de informações visuais, mas alguns poucos funcionarão para a maioria de suas necessidades.
- Identifique qualquer coisa que não acrescente valor informativo suficiente para compensar sua presença e elimine.
Nosso cérebro também é uma máquina, pra que gastar processamento com elementos visuais que não aumentam o entendimento?
- Chame a atenção para onde você quer, focalize a atenção de seu público.
Knaflic apresenta os atributos pré-atentivos e mostra que quando usados, moderadamente, eles são úteis para dois fins: chamar atenção para onde você quer que olhem e criar uma hierarquia visual de informações.
- A forma segue a função: escolha um visual (forma) que permitirá que o público faça o que precisa fazer (função) com facilidade.
Em sua apresentação, lembre-se: você está contando uma história. Portanto a apresentação deve ter:
- O início: construa o contexto para seu público. Devemos envolvê-lo, provocar seu interesse.
- O meio: desenvolva melhor a situação ou problema, abordando os pontos relevantes.
- O fim: termine chamando atenção com as possibilidades vindas com o novo entendimento ou conhecimento transmitido. Você pode fazer isso ligando essa nova informação ao início, onde você apresentou o contexto.
E por último, mas não menos importante:
- não importa o quão excelente é uma ferramenta de visualização, ela nunca conhecerá seus dados tão bem quanto você!
Nunca se esqueça disso, e além disso não se prenda a uma única ferramenta. Esteja disposto a mudar e a aprender sempre.
Obviamente, o livro traz muito mais informações interessantes e mega relevantes. Recomendo a leitura e releitura sempre que possível.
Nunca se esqueça disso, e além disso não se prenda a uma única ferramenta. Esteja disposto a mudar e a aprender sempre.
Obviamente, o livro traz muito mais informações interessantes e mega relevantes. Recomendo a leitura e releitura sempre que possível.