Bahia — O mestre, o curioso e o comunicador
Nos dias 5 a 7 maio de 2017, recebemos em nossa área de experimentação, formação e trocas, a Estação Experimental de Rio Seco — Centro de Referência em Agroecologia, a Oficina de Sistematização de Experiências do Núcleo de Estudo em Agroecologia, Nea-Trilhas. Com a participação de agricultores e agricultoras, estudantes, extensionistas, professores, membros da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA), da Rede Nordeste de Núcleos de Agroecologia (RENDA) e outros grupos e núcleos, pudemos refletir juntos sobre nossa trajetória desde 2012.
A sistematização é um processo que abre as portas ao diálogo, proporcionando reflexões coletivas acerca de um eixo, objetivando viabilizar as experiências desenvolvidas e fortalecer o grupo na caminhada.
Para muito além de levantar informações sobre os Núcleos de Estudo em Agroecologia, talvez até de modo não estritamente idealizado, o processo de sistematização cria um ambiente de auto reflexão, tanto a nível individual, quanto coletivo; capaz de transpor seus objetivos tangíveis.
A Oficina de Sistematização do Nea-Trilhas se organizou em torno do eixo “Indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão na Agroecologia: o mestre, o curioso e o comunicador; uma história de um por todos e todos por um nas trilhas da agroecologia na Bahia.”
Diante do tema proposto como principal para construção e norteamento dos diálogos, fez-se ainda mais clara a identidade e foco de ações do Nea-Trilhas. Entre as várias atuações, possivelmente se pode destacar seu viés articulador com comunidades e povos tradicionais e agricultores (as).
As exposições em tantos espaços e diversos métodos de se contar as experiências de cada participante, tornou cada minuto enriquecedor e cada fala um novo ensinamento. Percebemos, durante a navegação em nosso rio do informações, que é preciso receber mais água.