O AVC não é o fim
Breve história de uma sobrevivente
Sobrevivente de um AVC: a rotina de Lúcia Bastos em fotos intimistas
Há 13 anos, Lúcia Kopschitz Xavier Bastos, ex-professora da Unicamp, passou por uma situação que mudou sua vida. Ela foi vítima de um AVCI (Acidente Vascular Cerebral Isquêmico) que afetou seus movimentos e fala. Após cerca de cinco meses no hospital, parte deles em coma induzido, Lúcia voltou para casa em meados de abril de 2002.
Até hoje, Lúcia tem sequelas do acidente, uma vez que não se recuperou. Continua sem os movimentos do pescoço para baixo e não fala, mas contornou a situação com força de vontade e apoio de familiares e amigos. Por meio de um alfabeto dividido em quatro linhas, Lúcia consegue se comunicar literalmente com um piscar de olhos – a cada letra correta que falamos, ela pisca os olhos indicando que está certo, e assim montam-se as frases.
Parte da rotina de Lúcia Bastos tem sido acompanhada pelo fotógrafo Erik Nardini, que há cerca de um ano começou a tomar notas sobre o cotidiano dela. As imagens, porém, foram captadas em 2014, quando o fotógrafo sentiu-se seguro para avançar no projeto, intitulado “AVC não é o fim”.
Pensado para ser concluído antes do World Stroke Day (Dia Mundial de Combate ao AVC), que é celebrado dia 29 de outubro o projeto de Erik e Lúcia é um ensaio intimista da rotina de uma sobrevivente do AVC. Ainda que as dificuldades sejam grandes, Lúcia demonstra força e vontade de viver, como indicam os sorrisos nas fotos.
AVC não é o fim
Retratos de Lúcia Kopschitz
Fotografias de Erik Nardini
Concluído em setembro/2014
O trabalho completo está disponível em www.eriknardini.com