Crítica: Maze Runner — A Cura Mortal

A trilogia de filmes Maze Runner encerra com um desfecho coerente e repleto de adrenalina.

Andressa Mendes
Acabou em Pizza
2 min readFeb 8, 2018

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20th Century Fox / Cartaz

Baseado nos livros de James Dashner, Maze Runner — A Cura Mortal traz Thomas e seus aliados assumindo riscos pela última vez com o objetivo de salvar seu amigo Minho (Ki Hong Lee), capturado pela Cruel, e a difícil decisão de qual postura assumir diante da possibilidade de viver longe do vírus Fulgor.

Maze Runner: The Death Cure (no original) é repleta de grandes cenas de ação que conseguem fazer jus as atuações. O amadurecimento do elenco está visível. Dylan O’Brien, que interpreta Thomas, encontra-se em seu melhor momento na trilogia, conseguindo transmitir toda a carga emocional do personagem de maneira convincente, assim como a personagem Brenda (Rosa Salazar), que foi apresentava no segundo filme e prova aqui o grande talento para filmes de ação. Outro destaque nas performances ficam por conta Minho (Ki Hong Lee), Newt (Thomas Brodie-Sangster), Teresa (Kaya Scodelario) e Gally (Will Poulter), que retornam à trilogia. Desse elenco recheado de talentos, uma ressalva para Porém Giancarlo Esposito, que interpreta Jorge, protetor da Brenda e do grupo. Esposito termina sua participação sem maiores contribuições.

20th Century Fox/ Reprodução

Cercada de adrenalina e efeitos especiais que conseguem não poluir as cenas, o diretor Wes Ball concluí a trilogia de maneira satisfatória trazendo a construção de um mundo visualmente impecável, aperfeiçoando a caracterização já vista antes dos infectados pelo vírus.

O filme em certos momentos acaba caindo nos clichês, forçando o telespectador a se comover e deixando rastros de dúvidas para quem não leu os livros. Contudo a trilogia encerra de forma coerente e esse se torna o melhor filme da saga.

Os filmes anteriores

O primeiro filme, Maze Runner: Correr ou Morrer, conta a história de Thomas (Dylan O’Brien) e jovens que são colocados em um labirinto por meio da corporação “Cruel” para determinar se eles possuem a cura para um vírus que assola a humanidade.

O segundo filme, titulado A Prova de Fogo, aborda a fuga do labirinto e guarnição da Cruel. Entretanto Thomas, juntamente com seus amigos, descobre que eles não estão seguros e pretendem escapar novamente, pois a corporação pretende levar a diante seus experimentos em pessoas que acreditam ser portadoras da cura.

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