A Intel um dia falou ‘não’ para o iPhone e deixou o futuro passar

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4 min readNov 28, 2016

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Antes do lançamento do iPhone, o Steve Jobs pediu para a Intel fabricar um chip para seu celular que ainda seria lançado. Esse chip teria o design feito pela Apple e somente a fabricação seria responsabilidade da Intel. Essa, acostumada com o negócio de desenvolvimento e fabricação dos próprios chips (ganhava muito dinheiro com isso), declinou a proposta pois não queria entrar em um business com menos margem.
E assim, baseada em contas feitas numa planilha de excel, perdeu a revolução do smartphone e deixou o futuro passar.
Muitas empresas que tem uma linha de negócios extremamente rentável (a famosa ‘cash cow’) acabam fechando os olhos para o futuro e perdem oportunidades.
Hoje, a Intel se arrepende amargamente de ter declinado e o ex-CEO já assumiu responsabilidade por esse erro.

Airbnb adiciona novas funções e mira virar um one-stop-shop para sua viagem!

O AirBnB, que já tem mais quartos para alugar que qualquer rede de hotéis no mundo, agora lançou uma nova ferramenta chamada Experiences.
Agora, além de alugar o quarto para sua viagem, você poderá “alugar” experiências com moradores locais como, por exemplo, um tour fotográfico ou então uma viagem para um pico de surf desconhecido.
Com isso, o AirBnb passa a diversificar sua oferta de soluções e busca ser um one-stop-shop para os viajantes.
Essa tática faz muito sentido pois uma viagem engloba diversas despesas (passagem, hospedagem, alimentação, passeios…) e grande parte delas é precedida por uma busca na internet.
A indústria do turismo há anos já cresce mais do que o crescimento total global e é previsto que continue assim pelos próximos 10 anos, com um crescimento anual de, em média, 4%.

Tela e Solar City dão um exemplo de como seria o mundo abastecido por energia limpa!

A Tesla mal acabou de completar a aquisição da Solar City mas já mostrou um exemplo do trabalho em conjunto visando se tornar um empresa de energia limpa.
Utilizando os painéis solares da Solar City e baterias da Tesla, a empresa tornou a ilha de Ta’u e seus moradores, na Somoa Americana, totalmente abastecidos por energia solar.
Foram utilizados 5 mil painéis solares e 60 baterias, o que permite que a ilha fique 3 dias sem sol e mesmo assim tenha energia elétrica!
O mais impressionante é que antes, para gerar energia, a ilha queimava 414 mil litros de diesel anualmente, o que era caríssimo, além de ser extremamente poluente.
Esse é mais um passo pequeno, mas importante, para a humanidade deixar de lado de vez os combustíveis fosseis.
Vale lembrar que a British Petroleum, em sua última pesquisa Outlook 2016, estima que até 2035 o petróleo e o carvão vão perder muita participação no mercado mundial de energia, com o gás (forma menos poluente de combustível fóssil) e as energias limpas sendo os que mais vão crescer.

Podcast — Re/Code Decode

Nossa recomendação para hoje é o podcast Re/Code Decode, apresentado pela jornalista Kara Swisher, atual editora-chefe do site. Em formato de entrevistas, podemos aprender um pouco com a vivência de diversas personalidades, desde o fundador do Foursquare contando um pouco sobre o momento negro da vida de sua empresa, Ashton Kutcher, o ator de Hollywood, compartilhando sua experiência como um dos VCs mais bem sucedidos do Vale do Silício e DJ Patil, atual head de data science da Casa Branca. Vale a pena se inscrever e acompanhar essas entrevistas e aproveitar todos os insights compartilhados.

Como o Musical.ly, um applicativo chinês, conquistou os millennials americanos.

Inserido em um dos segmentos mais disputados, de aplicativos de redes sociais, o Musical.ly, um app que permite que o usuário crie vídeos de 15 segundos dublando músicas famosas, já conta com mais de 90 milhões de usuários registrados e uma média de 12 milhões de novos vídeos por dia. Porém, esse não é seu feito mais impressionante, o que desperta grande curiosidade é como um aplicativo feito na China, uma cultura extremamente diferente dos Estados Unidos, conseguiu conquistar uma legião de usuários americanos em tão pouco tempo. Para Alex Zhu, CEO da empresa, os adolescentes americanos tem um comportamento de early adopters, o que ajudou para coletar feedbacks constantes para a melhora do aplicativo. Mas para ele, a grande sacada foi mostrar que o musica.ly era uma nova oportunidade de se tornar famoso na web, ao contrário de outros lugares como Instagram, Youtube e Snapchat, que por já possuírem um ecossistema de “usuários famosos”, são locais muito mais difíceis de se tornar uma celebridade virtual.

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