4 coisas que o marketing digital BEM FEITO pode fazer por você e por sua empresa

Agora que eu já falei bastante sobre as coisas que o marketing digital não faz por você, vamos às notícias boas.

Com a estratégia certa, uma porrada de criatividade e seriedade no trabalho (isso mesmo, mão na massa!) é possível obter resultados rápidos e incríveis. Para isso, é preciso entender o público-alvo, encontrar um posicionamento de mercado e achar um jeito próprio de se comunicar.

Uma das coisas mais comuns é a necessidade de segmentação correta de público. Já atendi vários casos em que a empresa apostava as fichas no “público errado”. Ou seja, o resultado não aparecia nunca. Outro problema comum é a pulverização de investimentos: se você tem 10 categorias de produtos, não precisa anunciar todas elas. O ideal é focar em duas ou três dessas para ganhar volume de investimento — tudo depende de quanto você tem para investir.

Outra dica importante: o resultado é proporcional ao investimento. Tenha isso em mente ao fechar negócios.

Agora, sim, vamos às 4 coisas que o marketing digital bem feito pode fazer por você ou pela sua empresa:

1. PÚBLICO DE QUALIDADE

Sabe aquela pessoa com a qual você se identifica e gostaria de passar horas conversando? É nela que a gente pensa quando quer anunciar a sua marca. Com uma estratégia dedicada, muita pesquisa, testes e decisões baseadas em dados, é possível, sim, atrair um público de qualidade, que vai custar muito mais barato pra converter.

2. FIDELIZAÇÃO DOS CLIENTES

Não basta vender, é preciso fidelizar o cliente. Depois de levar o consumidor até o site com um marketing bem feito, lojas que têm um bom produto, investiram na logística, tiveram uma boa entrega e se preocupam com o pós-venda, certamente, irão fidelizar os clientes e formarão um público fiel para a marca.

Vou dar outro exemplo pessoal meu: eu comprei, sem perceber, duas vezes a mesma blusa numa loja online. Percebi quando chegaram duas caixas iguais, com a mesma blusa no mesmo tamanho em ambas. Eu sei, o erro foi totalmente meu e a marca não tem responsabilidade sobre isso. Mas ela pode, sim, influenciar na minha experiência de devolução.

Quando eu solicitei devolução de uma das blusas, que custou R$79,90, eu recebi um código para ir até o correio devolver o pacote. Mas estamos no meio de uma pandemia — toda vez que eu passo pela frente dos correios eu vejo filas enormes de pessoas na rua esperando atendimento. Eu recebi o produto por transportadora e terei que ir pessoalmente até o correio devolver ele? Com filas e correndo risco de ser contaminada? Não apenas desisti de devolver o produto e ter meu dinheiro de volta, como vou pensar muitas vezes antes de comprar novamente dessa marca — ela não facilitou a solução do meu problema.

3. RESULTADOS A CURTO PRAZO (AQUISIÇÃO)

Quando você tem um produto bom, logística que funciona e canais de venda bastante alinhados, milagres acontecem. Em março do ano passado fui chamada para atender uma empresa de decoração criativa, sediada no bairro Pinheiros, em São Paulo. Nunca vou esquecer da minha reunião com as sócias, elas me apresentaram médias de ROI 15 e CAC 10.

Eu sou muito honesta com meus clientes e prospects, pois é importante sempre estarmos com as expectativas alinhadas. Eu disse a elas: “gurias, vocês já possuem um ROI muito bom, eu não tenho certeza se conseguirei fazer melhor do que isso”. Elas toparam mesmo assim. Em menos de um mês, tínhamos aumentado em 50% o faturamento delas, vendendo categorias que até então estavam empilhadas no estoque. Tudo isso ajustando o público e fortalecendo o remarketing.

Mas, novamente, não acreditem em promessas imediatas de resultado. Não é assim com todas as marcas que atendemos. Muitas delas precisam voltar alguns passos e reorganizar parte da estratégia. No caso dessa marca, tudo era impecável. Hoje, março de 2021, vendemos 300% mais do que março do ano passado.

4. RESULTADOS A LONGO PRAZO (RECOMPRA)

A gente sabe que fidelizar um cliente que já é seu é mais barato que adquirir um cliente novo. Seu marketing não termina quando sua caixa chega ao consumidor, esse é um relacionamento que está apenas começando. Existem muitas formas de construir esse relacionamento e eu, particularmente, adoro comprar de marcas novas para conhecer novas experiências de consumo. E acreditem, eu também tenho minhas marcas favoritas, aquelas que me encantaram desde a primeira caixa, ou a primeira solução de problemas — porque eles acontecem.

Valorize seu público fiel — muitas marcas dão desconto para a primeira compra, mas por que não dar desconto para o cliente recorrente? Ele já se sente parte da marca, ele já conhece você e, se está considerando comprar novamente, com certeza valoriza seu produto. A estratégia de recompra não precisa ser focada somente em desconto, pode ser pautada também em mimos, vantagens, enfim, experiências.

Toda vez que eu preciso de um produto, eu já tenho um mapa mental de quais marcas que eu já conheço me atenderão e, somente se eu não encontrar aquele produto com meu tamanho, ou entrega rápida, eu vou considerar outras marcas. Criar essa percepção de valor na sua marca pode sim custar mais barato do que apostar toda sua verba no topo de funil.