Afeto e Tratamento: Psicopedagogia Clínica como uma perspectiva

Afeto e tratamento, palavras intensamente presentes no contexto psicopedagógico clínico. Nos sentimos afetados por algo que dele tratar? Ou ao tratar e afetar-nos? Ser afetado pelo outro? Ser tratado por quem? Quem afeta? Para que tratar? Essa “brincadeira séria” tem a ver com as pessoas como elementos que se conectam e possibilitam percepções, reflexões sobre o respeito à pessoa, aquele que afeta e que causa. Em diferentes contextos, com diferentes níveis de aprofundamento, sendo paciente ou terapeuta, professor ou aprendiz, pessoas são afetadas e tratadas na psicopedagogia clínica.

Uma psicopedagogia é uma área de estudo que nasceu de sua própria prática. Esta prática está relacionada com a aprendizagem humana, as relações das pessoas com uma aprendizagem e a utilização das suas competências em áreas que contribuem para o conhecimento de relações. Dentre essas áreas de conhecimento, há uma pedagogia, que organiza os vídeos relacionados ao ato de aprender, uma psicologia, que observa os comportamentos e as questões, uma psicanálise, que nos conta sobre o inconsciente, entre outras que também nos auxiliam na compreensão das organizações orgânicas e sociais do indivíduo.

Sendo uma aprendizagem uma base importante de nossos estudos, Alicia Fernández iniciou um sistema que auxilia a compreensão e consequentemente o lugar do psicopedagogo. Registro as palavras da autora:

“A apprendizagem is one process for matrix be vincular and lúdica and sua raiz corporal ; seu desdobramento criativo põe-se em jogo através da articulação inteligência-desejo e do equilíbrio assimilação-acomodação . ”(FERNÁNDEZ, 1991, p. 48)

Na primeira parte dessa forma, a autora fala sobre o vículo e a ludicidade como fontes, início do processo de aprendizagem. Esse vínculo se dá entre o professorante e o aprendente, o aprendente o conhecimento, o espaço, o social… as relações. Assim, sem afeto não há tratamento. As queixas podem gerar um espaço de confiança e cumplicidade, assim como um espaço inseguro e de desconfiança. Por causa da razão, como as suas aldeias estão erradas nas suas respectivas fraquezas.

A ludicidade, também mencionada pela autora, fala de uma postura, uma qualidade do fazer. A experiência lúdica é aquela que o indivíduo se envolve por toda a vida e permite que a espontaneidade flua, permitindo-se sentir prazer, perceber sua singularidade, suas características. Ou seja, que o documento permita-se afetar. Esse espaço permite-lhe formar uma aprendizagem ativa sem ensino, sendo sujeito de sua aprendizagem, autor. É não lúdico que as formas não limitam, mas podem tornar-se novas bases, que o simbólico e as ferramentas fluem e ajudam a formar como bases do pensamento.

O uso da palavra Clínica em Psicopedagogia utiliza-se da forma como se denomina “tomar posição, escolher, decidir, estabelecer uma ética, uma atitude política” (Neusa Kern Hickel, apud FERNÁNDEZ, 2001, p.49). and the midia from the highway of the mechanical of reeducation and envolvee ingenos desconcientes. Claudine Blanchard Laville (apud FERNANDEZ, 2001, p.49) é um programa que fala sobre o que é inconsciente, que “não quer ser conhecido como um desconhecido ou desconhecido”. Esse contexto, uma psicopedagogia clínica não é um processo de recuperação da atenção às crianças, mas também é um processo de conscientização da atenção às crianças, mas é importante para os processos inconscientes, expressões de diferentes formas e tratamentos.

O tratamento da criança com os seus próprios processos internos, auxiliando a identificação da causa real do problema, sua origem e assim possibilitando o cuidado e o tratamento, gerando, consequentemente, uma melhoria em seu desempenho:

“… Abriu caminho para a descoberta de áreas da mente ainda mais profundas…” (AFFONSO, 2012, p. 15)

Poderíamos obter um elemento essencial para o início e a sustentação de um trabalho. De acordo com o seu uso, pode ter muitos significados consideráveis ​​e interessantes como a possibilidade de ser feito ao ser empregado. A maneira particular com que se constrói a partir do sujeito, se estabelecendo o vínculo, que possibilidades de gerar o prazer de aprender e assim, aprendizagem.

O tratamento é parte do caminho e a maneira de compreender é, da mesma forma, fundamental. O trabalho psicopedagógico clínico, diante de suas características, requer um grande cuidado para não tratar os seus atendimentos, como os que apresentam situações básicas no campo da aprendizagem. O que quer que dizer, o diagnóstico precisa ser construído a partir das singularidades do sujeito (questionando: “Quando?”, “Como?”, “Onde?” E “Com quem?”), existentes, tais permanentes nos. A configuração é da ética descrita por FERNÁNDEZ e que se entrelaça com o trabalho clínico:

"À sem ética, a falta grave em que incorre é transformar o enfermo em enfermaria, a enfermidade em algo" abstrato ", definitivo e fechado, distanciando da saúde" (FERNÁNDEZ, 2001, p. 51)

Uma coisa é capaz de gerar um tipo de confusão maior que a respeito de quem é, como a idade, o que cria, empacota-se em um padrão que diz que todos os grupos podem agir de uma maneira esperada e aquilo que ele criou é desconsiderado, pois representa o fracasso, um sintoma manifesto. Assim sua singularidade e sua autoria são aprisionados, impossibilitando o tratamento.

Recebemos muitas famílias sobre o desempenho escolar de seus filhos. A escola é um importante cenário onde as relações são experimentadas e os sintomas são manifestos, mas não é o único. Na escola somos o tempo todo aprender a aprender, aprender a aprender, aprender a socializar, aprender a ter sucesso. Mais de forma informal, a vida, em suas diferentes situações, nos é um processo de consulta, que não é manifesto da forma esperada, “fracassamos”.

This study are shared the problem in the subject of socorro. O tratamento não se limita a “curar” o sentido de um conteúdo ou uma maneira de se comportar, mas sim, se amplia para um espaço para uma manifestação do inconsciente, buscando uma causa do sintoma. Durante esse sonho, os sonhos são gerados para o auto conhecimento, sensibilizando-se como percepções e descobertas dos potenciais da pessoa. O aprendant vai construindo sua identidade, sua autoria, para que as pessoas lidem com os desafios da vida e se tornem conhecedoras, ancoradas nas percepções de si e assim possibilitando a percepção do outro.

Dessa maneira, o trabalho psicopedagógico o médico trabalha terapeuticamente com a pessoa e as suas formas de se relacionar com o seu mundo interno e externo, sendo uma construção da autoria do caminho para a saúde nas aprendizagens. Refinar as percepções sobre como somos afetados pelo rodeio e, da mesma forma, como proteger os outros é fundamental para o uso de nossas habilidades de aprendizagem, e as antigas linguagens de aprendizagem. O como uma emoção, como um vínculo, como a percepção, ou como algo de “toca” é parte do caminho feito pelo tratamento.

Referências Bibliográficas:

FERNÁNDEZ, A . O Saber em Jogo: Uma Psicopedagogia Proporcionando Autorias de Pensamento. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.

FERNÁNDEZ, A. A Inteligência Aprisionada: Abordagem Psicopedagógica Clínica da Criança e sua Família. Porto Alegre: Artmed Editora, 1991.

AFFONSO, RML et al. Ludodiagnóstico: Investigação clínica através do brinquedo. Porto Alegre: Artmed Editora, 2012.

“Entendendo a teoria como uma rede que, na prática, permite-nos ser livre na criação de novos modos de intervenção” (FERNÁNDEZ, 2001, p.54).

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