Quem somos

Quem está por trás do projeto?

Afetos Periféricos
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3 min readNov 27, 2018

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Gabriela Feitosa

Foto: Mateus Sales

Costuma se reafirmar como uma mulher negra que quer ser jornalista e vê muita potência nisso, assim como vê potência naquele cafezinho da tarde que costuma tomar com os amigos. É muito libriana e acredita no místico das coisas. É muito agitada e tá achando estranho falar dela mesma na 3° pessoa. Portanto, sou. Simples assim. E já que sou, quero ser com outras pessoas também. Por isso o jornalismo e por isso esse projeto. Outro dia, tomando esse café com Pedro e Marília, nos olhamos como quem sabe que ainda há muita coisa que queremos falar. E o Afetos Periféricos é isso: muito mais que três estudantes, mas uma periferia inteira que grita. Nesse ano caótico em que as eleições foram o estopim, vi muitas Marielles nascendo e me sinto uma também. Somos parte desses afetos e construímos cotidianamente resistência. Estamos em todos os lugares e temos vários rostos, formas, cheiros, sorrisos.

Existe nosso olhar sobre os processos, existe o olhar de quem é mostrado e existe o olhar de quem vê, lê e se apropria do nosso projeto. Existimos!

Marília Freitas

Foto: Mateus Sales

Escolheu Jornalismo entre outras 4 opções de curso e até hoje se questiona sobre seu futuro como um todo. No decorrer do curso, procura não pirar com o semestre — apesar de falhar — e na vida, procura sempre aprender algo novo todos os dias, como andar de bicicleta — nunca é tarde!

Em uma conversa sobre ansiedades acadêmicas regadas à café de 50 centavos, o copo, resolveu se unir com amigos para explorar outros lados circundantes à sua vivência. E assim nasceu o projeto, com o objetivo de mostrar a presença de alma e de ser de outros que só conhecemos por uma visão deturpada e estereotipada, e que mostra-se necessário reagir, e não há melhor forma do que a do amor.

O afeto é o nosso principal artifício para atingir a todos e todas, como um raspão. Somos afeto!

Pedro Victor Lacerda

Foto: Mateus Sales

Estudante de Jornalismo que se encontra nas cotidianices e nos afetos, dos quais tira seu apoio. Foi encontrar nas conversas idealizadas — que pede para que nunca parem, desconstruindo e construindo sentidos — esse pedacinho de si que o permite continuar a fazer. E é daí que encontramos sentido e motor para o projeto, bem como na atuação da área: vimos ação nos afetos. Afetar o outro por aquilo que se é e acredita. E não é preciso buscar uma educação sistematizada, que é ainda restritiva, para entender isso. Essa expressão emana da gente, também, só pelo ser e pelo estar. Saber sobre nós, do lugar de onde falamos e dos nossos movimentos é ferramenta poderosa à Comunicação, na qual nossos corpos são imprescindíveis à diversidade.

Seja muito bem vindo (a), então, ao Afetos Periféricos. Espero que fique, sente, tome um cafezinho e se sinta abraçado (a) por tudo aquilo que somos, porque abraçamos isso também.

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