Doenças ou mentiras: o que se dissemina mais rápido?

Estamos passando por uma época em que a tecnologia nos ajuda de diversas formas, inclusive na disseminação de notícias e informações, que ocorre de maneira muito rápida. Há, porém, um problema nesta era tecnológica: as fakes news, que muitas vezes são repassadas por pessoas leigas no assunto, que não sabem ou simplesmente não buscam descobrir o que é verdade e só repassam a informação, sem saber se é verdadeira.

Nessa época de propagação muito rápida de informações, as pessoas acreditam que podem fazer o trabalho dos jornalistas, pensando que é só compartilhar uma informação sem conferi-la ou entender o que esse conhecimento significa.

Nós, jornalistas, lutamos todos os dias contra as fakes news, visto que elas estão em todos os lugares e é impossível mensurar o alcance destas mentiras. Nos resta apenas expor as falsas informações e explicar porque os cidadãos não podem acreditar em tudo o que veem. Não que funcione completamente. Sempre haverá pessoas diminuindo a importância da imprensa na sociedade, o que é explicado por mentes que não estão abertas a conhecimentos reais.

Atualmente todos estão preocupados com a pandemia pela qual passamos, por isso buscam saber como se prevenir para não pegar a tal da Covid-19, mas como saber discernir o que real diante do tanto de informações recebidas?

Aí está o trabalho do jornalista. Pessoas de má índole propagam mentiras o tempo todo, por isso o certo seria buscar conhecimento sempre nos veículos oficiais, aqueles que têm compromisso com a verdade.

Não vamos conseguir fazer com que as pessoas mudem e parem de disseminar notícias falsas, pelo menos não rapidamente, mas precisamos continuar tentando fazer com que as pessoas percebam que as fakes news não vão levar ninguém a lugar algum.

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