Pequeno amor

Amanda Batagin
Agência Comunitária de Notícias
2 min readJun 18, 2019

Para divulgar e conscientizar a população sobre a qualidade e importância do trabalho que é realizado pela equipe da UTI Neonatal do Hospital Bom Jesus, de Toledo, em prol dos bebês prematuros e suas famílias foi criado o Projeto Pequeno Amor, iniciativa de um grupo de voluntários que se sensibilizou com a causa. A vice — diretora do projeto Stephani Cássia Mertz contou como nasceu o pequeno amor.

Segundo a vice diretora, o hospital precisa de muita ajuda pois não possuem recursos financeiros suficientes para manter e para promover melhorias.

Constantemente, a UTI Neonatal necessita de diversos materiais para continuar oferecendo um tratamento humanizado aos bebês prematuros, em sua maioria de famílias carentes. Por isso, o projeto Pequeno Amor visa auxiliar no atendimento das necessidades da unidade, promovendo ações para arrecadar itens de uso cotidiano, como fraldas, cobertores, além de dinheiro para compra e manutenção de equipamentos como respiradores e monitores e insumos indispensáveis para o primeiro atendimento destes pequenos. Stephani conta como foram as últimas campanhas realizadas pelo projeto.

Todo o dinheiro arrecadado nessas ações são depositados direto em uma conta do projeto, essa conta só é mexida quando fazem a compra de equipamentos para a UTI. Em 2018, o projeto fez uma doação de mais de 95 mil reais para a UTI, que foram utilizados para adquirir novos equipamentos.

Todo o projeto é feito por voluntários que podem ser pessoas interessadas ou pais de bebês prematuros. Eles fazem diversas campanhas para vender coisas para arrecadar dinheiro, aceitam doações, fazem eventos para toda a população. Hoje o projeto conta com cerca de 60 voluntários.

Geise Braga de 25 anos é um dos corações voluntários que participa do projeto pequeno amor, ela conta como conheceu o projeto

O grupo de voluntários é formado por pais e mães que já tiveram seus filhos na UTI, por pais que nunca passaram por isso e por pessoas leigas que não tem filhos ainda, como é o caso da Geise, mas ela conta que não é preciso ter passado por isso para se sensibilizar com a situação vivida no hospital.

Geise faz um convite para toda a comunidade, não apenas a de Toledo mas de toda a região a conhecer esse projeto tão importante para a região oeste do Paraná

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