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14 min readSep 13, 2019

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Comprar, comprar, comprar

Enquanto o consumo — seja ele baseado em escambo ou compras — está presente na sociedade desde seus primórdios, o consumismo é um fenômeno relativamente atual. Enquanto o primeiro está diretamente ligado às necessidades, o outro se trata do que vai além, do dispensável e até mesmo fútil. O desenvolvimento desse fenômeno se dá, principalmente, pela existência do sistema econômico Capitalista. O Capitalismo Comercial se expandiu do continente Europeu para África, América e Ásia, a partir do século XVI, início da modernidade. Porém, somente no final do século XVII, por meio da Revolução Industrial, o processo de consumismo começou a ganhar velocidade. Nos séculos XX e XXI, o efeito foi potencializado pela globalização e o aceleramento do sistema bancário e financeiro. Elder Hosokawa, mestre em História Social, explica que “os principais fatores que influenciaram a sociedade a se tornar consumista são o desenvolvimento tecnológico, o aceleramento da produção e o abundante excedente de produtos”.

No ritmo que o consumismo vai, o que acontece é, na realidade, bem diferente do que a maioria enxerga. Os produtos não são fabricados para atender à necessidade de consumidores, mas consumidores são “fabricados” para consumir produtos. Somos bombardeados com propagandas, as redes sociais são canal de onde se extrai ápices e exemplos a serem seguidos do que é consumir bem, e a mídia, em geral, nos influencia constantemente. Assim, ideias vão sendo incorporadas pouco a pouco, mas em um ritmo cada vez mais frequente e veloz. “No final das contas, a publicidade está a serviço do Capitalismo. Seu grande objetivo é impulsionar o consumo”, explica a publicitária Nathália Tameirão.

Em 1899, o sociólogo e economista Thorstein Veblen criou o termo “consumo ostensivo”. A expressão define um comportamento da classe rica observado à época, em que o importante não era só ter dinheiro e poder, mas também evidenciar a riqueza através da aquisição de bens e de despender tempo com lazer. Ao passar dos anos, com o desenvolvimento das técnicas de produção em massa, muitos objetos antes restritos às classes mais altas passaram a ser adquiridos por outras, transformando o termo em “consumo de massa ostensivo”. A forte industrialização e produção em massa do século 20 instauraram a competição social que bem conhecemos hoje. O consumismo evidenciado pela ostentação se tornava algo importante para a inserção social. “A publicidade ajuda a criar marcas desejadas. O consumidor passa a associar ter uma marca com um status. Isso é problemático porque muitas vezes quando você não consome é como se você não fizesse parte da sociedade; é o ter para existir”, reflete Nathália.

A questão se intensificou durante a crise de 1929, a Grande Depressão dos Estados Unidos. A estratégia da indústria foi aumentar a produção para retomar o crescimento. Mas não só isso. Até 1920, as empresas fabricavam seus produtos para durarem o máximo possível. Porém, a ideia de que chegaria um momento que determinado consumidor não precisaria mais comprar, pois já teria o necessário, preocupou. “Assim, foi gerada a necessidade de se formular o conceito de obsolescência programada, para criar uma demanda de consumo para a sociedade em geral”, evidencia Hosokawa. Esse fenômeno industrial e mercadológico surge nos países capitalistas nas décadas de 1930 e 1940, potencializado pela crise. Trata-se de uma estratégia que garante o consumo constante pautado na insatisfação e no não-funcionamento: produtos se tornam obsoletos ou param de funcionar em um curto espaço de tempo.

O surgimento do consumismo na sociedade como padrão de vida determina cada vez mais a camada social dos indivíduos em detrimento de outros valores e bens culturais. A economia é pautada nessa prática, que gera mais emprego, empresas, e movimenta o mercado. Por mais que estratégias como a obsolescência programada funcionem a curto-prazo, a longo-prazo as consequências são devastadoras, como o esgotamento dos recursos naturais e a produção desenfreada de lixo. Enquanto a economia tiver esse tipo de sistema, é difícil barrar o consumismo.

Por isso, decidimos falar sobre o que você pode fazer para consumir menos — e nossos repórteres também contaram com o quê tem mais dificuldades de economizar. Assista o Foca na Semana:

Reformulação sustentável

Que a Revolução Industrial foi um grande marco para a humanidade não é novidade para ninguém. Este fenômeno trouxe milhares que viviam em zonas rurais e saíram para os grandes centros urbanos em busca de melhores oportunidades de emprego e qualidade de vida. Porém, este processo trouxe diversas complicações. Algumas das problemáticas presentes neste período foram a exploração do trabalho dessas pessoas e o surgimento da poluição e degradação do meio ambiente, vinda das toxinas nas chaminés das fábricas.

Mas esses problemas não acabaram no século XVIII. Mesmo com o passar dos anos, a evolução tecnológica, o mundo sofre com problemas de degradação ambiental pelas empresas e ainda existem casos de exploração trabalhista em nossos dias. De acordo com a Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae), foram encontrados 1723 trabalhadores em estado análogo à escravidão durante o ano passado. Em contrapartida, atualmente, diversas empresas que visam uma melhor consciência de consumo e até mesmo na luta contra a exploração na produção de produtos.

Um exemplo destas empresas é a loja virtual portuguesa Brechó 2 Hand, da brasileira Lizzie Fávaro. A ideia de criação do brechó surgiu de Lizzie e suas duas sócias, que gostam de roupas vintage. Isso as motivou a comercializar roupas de uma maneira sustentável. Para ela, um dos problemas do comércio sustentável é o preço em relação ao mercado comum. “A gente acredita que a sustentabilidade não é acessível para as pessoas hoje, pois o custo dos produtos sustentáveis é mais caro do que dos tradicionais”, confessa.

Lizzie ainda conta que o mercado do brechó é rentável, pois existe grande procura nas redes sociais. “A gente oferece peças legais por um preço acessível, e essa combinação tem dado muito certo. A gente posta no nosso Instagram e as coisas já se vendem, e, ao mesmo tempo, tentamos fazer um balanço de quanto a gente vai pagar numa peça por um valor legal e que faça sentido no mercado comum também”, explica.

Além da comercialização, Lizzie revela que até mesmo no processo de entrega das roupas existe a consciência sustentável. “As nossas entregas são feitas com transporte público, então a gente não utiliza nenhum meio que já não exista, pois são os meios mais sustentáveis. Tentamos com a marca ter o menor impacto possível, e fazer com que as pessoas reutilizem coisas que já estão no mundo. Porque a quantidade de lixo é absurda e como é o ser humano que produz todo esse lixo, é nossa obrigação saber o que fazer com ele”, adverte. De acordo com a ONU, a humanidade produz dois bilhões de toneladas de lixo por ano.

Já no âmbito alimentício, muito se discute a respeito dos riscos à saúde e degradação dos solos causados devido ao uso de agrotóxicos. A doutora em fitotecnia pela Universidade de São Paulo (USP) Jaqueline Visioni explica os cuidados que as pessoas precisam ter ao utilizarem agroquímicos. “Os cuidados devem se estender à análise do histórico das pragas e dos cultivos anteriores da área, necessidade do solo e da adubação, necessidade de irrigação, manejo integrado de pragas, podas e outras condições inerentes a cada espécie. O uso de agrotóxicos se usado corretamente, não prejudica nem o homem nem o meio ambiente. Assim, as medidas necessárias vão desde a seleção de técnicos capacitados para trabalhar na produção de alimentos até a adequada fiscalização do que se produz”, rechaça a pesquisadora.

Segundo ela, mesmo que já estejam acostumados ao processo de cultivo e plantação de alimentos, é de extrema importância que os agricultores sigam alguns métodos de proteção durante o trabalho nos campos. “A escolha correta do produto, uso alternado de ingredientes ativos de uma mesma classe de produto, respeitar as informações passadas pelo fabricante quanto à dosagem, forma e época de aplicação, uso dos corretos equipamentos de proteção individual (EPI) para manipulação e, principalmente, fazer uso do conhecimento sobre as técnicas de cultivo, implantando as recomendações já estudadas e analisadas para o produto em questão”, expõe.

Jaqueline ainda revela as medidas de segurança que o cidadão precisa tomar para o cultivo doméstico. “Mesmo a agricultura orgânica tem seus perigos. De fato, consumir um alimento livre de produtos sintéticos, como os orgânicos, é mais atrativo, mas a substituição de alguns desses sintéticos, principalmente quando feita de forma não técnica, pode trazer riscos de contaminação microbiológica ou de resíduos orgânicos prejudiciais à saúde humana. Dessa forma, é importante buscar informações e conhecimentos, inclusive para o cultivo orgânico”, conclui.

O consumo sustentável ainda é uma pauta considerada elitista. Conforme Lizzie, os custos para a produção de roupas biodegradáveis ficam mais caros. Porém, vem da dificuldade a subjetividade renovadora. Ela passou a vender roupas já utilizadas. Sendo assim, pode se dizer que é muito difícil mudar o mundo, mas não piorá-lo é extremamente possível e necessário.

Será que é realmente mais caro ser consciente? Comparamos preços de produtos do dia a dia para você:

Absorvente x Coletor menstrual

Usados pela maioria da população feminina no Brasil, os absorventes possuem preços variados. Cada um custa, em média, R$ 0,60. Entretanto, calcula-se que a mulher usa por volta de 15 absorventes externos em cada ciclo e 10.000 em toda sua idade fértil. Sendo assim, é somado um gasto de R$ 6000 com a menstruação. Considerando esses dados, é estimado que 150 quilos de lixo sejam gerados.

Já o coletor menstrual é a alternativa sustentável para as mulheres. Pode durar até dez anos, e não utiliza materiais poluentes como corantes, látex, gel, bisfenol, dioxina, cola ou perfume. É vendido numa média de R$ 75,00. Levando em consideração a durabilidade do produto e ainda a preocupação com o meio ambiente, é possível ponderar a respeito da compra.

Sabonete em barra x Sabonete de glicerina

Quando se trata de higiene pessoal, é preciso adicionar à compra o sabonete. Se a opção for o sabonete em barra, o custo fica entre R$ 1,50 e R$ 2,00. A maioria dos sabonetes convencionais são produzidos a base de sebo animal, corantes e fragrâncias. O material é acessível já que é um subproduto da indústria da carne, e por isso, tem um baixo custo.

A opção sustentável entre os sabonetes é o de glicerina natural. Os ingredientes presentes são açúcares, glicerina e álcool. Seu valor está na faixa de R$ 5,00 em mercados e drogarias.

Suco pronto de caixinha x Suco pronto natural

O famoso “suco de caixinha” é uma escolha coerente com o bolso da população. Em média, é vendido pelo preço de R$ 6,40. É uma combinação de ingredientes envolvendo o néctar da fruta, açúcares e conservantes.

A opção sustentável dos sucos prontos são aqueles com ingredientes 100% naturais. As fazendas que cultivam as frutas são selecionadas com maior rigor, em busca de produtos e produtores conscientes. Esta alternativa propõe-se a ser mais saudável ao consumidor e ao meio ambiente, embora deve-se tomar cuidado com o descarte de embalagens de plástico.

Tijolo Cerâmico x Tijolo Ecológico

O tijolo cerâmico é queimado em forno e produz a combustão de madeira, poluindo o meio ambiente. Seu preço varia de R$ 0,60 a R$ 1,50. Os tijolos ecológicos surgem a fim de reduzir os impactos negativos a natureza. Eles são feitos de resíduos como as cinzas do bagaço da cana-de-açúcar, couro, borracha, materiais de descarte da maricultura, fibra de coco do babaçu, dentre outros. O preço varia entre R$ 6,00 e R$ 12,00.

Calça Jeans Clochard x Calça Clochard em material sustentável

A calça jeans está em todos os guarda roupas, e é um dos modelos mais versáteis ao montar um look. Se o indivíduo decidir por comprar a peça de jeans tradicional, pagará cerca de R$ 200,00.

Praticamente tudo o que é produzido causa impacto ambiental. Nesse cenário, a indústria da moda ocupa o segundo lugar no ranking das indústrias mais poluentes, perdendo apenas para a indústria do petróleo. Optar pela moda sustentável é uma maneira de se preocupar em usar métodos de produção que não fazem ou pelo menos minimizem o impacto ambiental. Se optar pela calça sustentável, o consumidor precisará desembolsar, em média, R$ 140,00.

Menos marketing, mais ação

Em 2012, durante a Conferência Rio+20, o principal tema abordado foi sustentabilidade. Entre as propostas, algumas visavam o crescimento de “empregos verdes” nas indústrias e também a criação de novas empresas sustentáveis. Dois anos depois, em 2014, através de uma pesquisa, a Fundação Dom Cabral descobriu que apenas 36% das empresas têm, em seu funcionamento, ações concretas que visam a sustentabilidade, apesar de 78% delas afirmarem que se preocupam com o assunto.

Contudo, a sustentabilidade ganhou lugar de destaque no mundo dos negócios nas últimas décadas, tendo em vista a maior preocupação das pessoas com o planeta. E não foi por acaso. O universo corporativo parece estar cada vez mais engajado em contribuir para a redução de impactos negativos da ação humana, surgindo a partir daí a ideia de marketing verde e responsabilidade social corporativa.

De acordo com uma pesquisa publicada em 2017 pela Opinion Box, 55% dos brasileiros entrevistados diz que, na hora de consumir, optam por produtos de empresas que mostram que se importam com o meio ambiente. No entanto, apesar de mais da metade dos entrevistados afirmarem que procuram por “empresas verdes”, não são todas as empresas que realmente colocam em prática aquilo que professam. Sendo assim, muitas vezes o consumidor pode estar comprando sem ter real noção se as empresas estão dizendo a verdade. Essa ação de fake ecomarketing ganha o nome de greenwashing.

Outra pesquisa publicada no ano passado pela Corporate Knights, aponta que apenas cinco das 100 empresas mais sustentáveis no mundo são brasileiras. A pioneira do país é a Natura; outras com segmentos completamente diferentes também entram na lista, como a Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG) e o Banco do Brasil. A multinacional Unilever, que tem como compromisso uma gestão sustentável, curiosamente não aparece na pesquisa. Porém, a assessoria de uma de suas marcas, a OMO, afirma que está trabalhando para uma contribuição maior com o meio ambiente. “Em março de 2019, a OMO reformulou todo seu portfólio e apresentou um novo produto, que oferece uma série de benefícios sustentáveis […] Tudo isso, visando um único objetivo: ser uma marca cada vez mais sustentável e liderar esse movimento dentro da Unilever Brasil e da indústria.”

Porém, também existe o outro lado. Os consumidores não são unânimes em relação à sustentabilidade. Leandro Freitas, estudante de Engenharia de Produção, acredita que as empresas realmente colocam em prática a sustentabilidade e chega até a citar as que possuem ISO 14000 — uma série de regras para que a gestão ambiental seja real nas empresas. Contudo, comenta que a população não se importa com isso. “É hipocrisia. No ambiente corporativo isso é muito visado, mas no consumismo ninguém liga”, conclui.

Entretanto, nem todos os consumidores pensam dessa maneira. Victória Lopes, estudante de Publicidade e Propaganda, também acredita nas empresas que se dizem sustentáveis, mas ao contrário do que Leandro pensa, como consumidora, tem o hábito de sempre procurar pelo que menos danifica o meio ambiente. “Em 2015, descobri o quão poluentes são os componentes que vão nos nossos cosméticos. Então comecei a consumir os posts de Facebook sobre essas coisas e me informar mais. Cheguei à conclusão de que o consumo sustentável é mais saudável pro meu cabelo, corpo, mente e para o planeta”, termina.

A discussão parece ainda não ter uma conclusão concreta. Por um lado, existem empresas se comprometendo a contribuir com um planeta melhor. Por outro, muitas vezes mostram mais do que realmente fazem. E em meio a tudo isso, o resultado são consumidores divididos e um planeta esperando por uma solução que seja cada vez menos marketing, e cada vez mais ação.

Mas, ao fim, a questão permanece: é possível praticar consumo consciente? O repórter Giancarllo Batistoti conversou com Isadora Gabriela, que é fundadora do projeto “Brechó Possível”. Ela nos dá insights de como comprar de modo crítico e em menores quantidades. Confira:

Você já parou para pensar sobre o processo pelo qual um produto passa até chegar ao mercado mais próximo de sua casa? É importante conhecer e valorizar as práticas de responsabilidade social das empresas que fabricam o que consumimos, e isso pode estar no âmbito da alimentação, moda ou entretenimento. Este texto é um convite para avaliar os impactos do seu consumo, levando em consideração o meio ambiente e as consequências de suas escolhas para a sociedade. Experimente trocar os filmes de ação e aventura, e mergulhe nestes documentários sobre a realidade dos processos de produção.

The True Cost

O documentário explica o impacto da indústria da moda na agricultura e como as redes fast fashion — lojas com modelo de rápida produção — mantêm as condições de trabalho de forma precária. A desvalorização da mão de obra cria condições para que as fast fashions possam manter seu preço baixo. Assim, vemos a exposição do lado obscuro da moda em que as “Fábricas de suor” pagam o preço pelas roupas baratas que milhões de pessoas consomem diariamente nas. Qual o preço ao se pagar mais barato?

Living with one dollar

Esse curta-metragem tenta explicar a dura e pesada realidade de um bilhão de pessoas que vivem com apenas um dólar por dia. Living on One Dollar mostra quatro amigos que sobrevivem com 56 dólares na Guatemala durante dois meses. Experimentando a pobreza extrema, eles enfrentam a fome enquanto tentam viver no limite. As histórias apresentadas são verdadeiras lições de vida para quem não conhece a miséria que mora ao lado.

Cowspiracy

Este clássico mostra como a agropecuária intensiva causa impactos negativos nos recursos do planeta. O principal objetivo é conscientizar as pessoas das consequências de consumir carne. Além disso, ele trata sobre o fato de grandes organizações ambientais não falarem sobre o assunto. Em decorrência do crescimento populacional, o documentário traz alternativas de sustentabilidade global.

Oceanos de Plástico

Uma equipe de ambientalistas viaja mares de todo o planeta a fim de investigar a proporção de lixo jogado nos oceanos. São oito toneladas despejadas em mar aberto. O documentário explica que plásticos nunca se decompõem, apenas se desfazem em partículas cada vez mais minúsculas. Nossa meta deve ser reutilizar, e não descartar. Atualmente, existem 13.000 fragmentos plásticos por km² no oceano. A produção de plástico está estimada para triplicar até 2050, se é que até lá existirá água embaixo de todo o lixo.

Minimalism

Se o sentido de sua vida é ter um bom salário para comprar mais e mais, assista esse longa-metragem de empresários bem-sucedidos que claramente não eram felizes. Como solução, decidem ter uma vida mais simples, valorizando apenas o que importa: as pessoas ao seu redor e não as coisas.

Food Choices

Um tapa na cara doeria menos do que assistir esse longa. É um filme indispensável para veganos que desejam reunir mais argumentos para seus embates com familiares e amigos, e obrigatório para quem ainda consome produtos de origem animal, mas se preocupa com nutrição e saúde. Trazendo à tona uma verdade que há muito tempo é escondida em função dos negócios, o documentário relaciona a atualidade com o modo de vida antes de a indústria alimentícia tomar conta do mundo. Também não faltam fortes críticas aos veganos que tem uma alimentação mal balanceada.

Essas dicas pretendem mostrar que, quando sua mão está na consciência, você entende que nossos recursos naturais podem chegar ao fim. Interaja com a lista, e depois monte sua própria, com ações que você pode tomar para alcançar o consumo sustentável.

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Reportagens hipermidiáticas feitas pela equipe do ALT. Uma produção da Agência Brasileira de Jornalismo (ABJ).