Sobre Economia Colaborativa

Pedro Henrique Machado
Alug escreve

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Quando falamos em economia, logo pensamos em redução de custo e otimização de recursos. E é exatamente sobre isso que o Alug fala: Quando optamos por alugar algo, na maioria das vezes, estamos pensando em economizar, uma vez que, comprar se torna muito mais caro.

Isso faz ainda mais sentido, quando pensamos em aluguel de um imóvel ou de um veículo: Alugar uma casa é muito mais barato do que comprar uma nova, assim como um veículo: alugar um carro é mais econômico do que adquirir um novo.

Mas quem é que disse que esses benefícios não podem ser expandidos para todo e qualquer segmento? Ao falar de colaboração, estamos nos remetendo à uma ajuda mútua: ajudar e ser ajudado.

Economia colaborativa é uma economia em que bens e serviços são obtidos de forma compartilhada.

Ao invés de ir a uma loja de materiais de construção e comprar uma furadeira, você pode, por exemplo, alugar uma furadeira durante algumas horas. Assim, você fica com posse do item somente enquanto precisa, e depois o devolve para que outras pessoas usem, viu só? Economia colaborativa!

Esse fenômeno pode resultar em economias de até 25% em relação ao que se gastaria se você fosse comprar produtos por meios tradicionais. A Folha de São Paulo fez uma pesquisa para comparar o orçamento de uma festa de casamento usando produtos obtidos de forma tradicional, e de uma festa de casamento com produtos adquiridos via economia compartilhada.

O resultado foi um orçamento 24,3% mais barato para o segundo caso. Não é à toa que empresas como Uber e Airbnb surfam nessa onda e atingem resultados extraordinários.

Se fosse somente sobre redução de custo e economia, podíamos parar por aqui, no entanto, alugar vai um pouco mais além: Já pensou na possibilidade de fazer um renda extra? É sobre isso que a economia colaborativa fala: Seja para poupar, seja para fazer uma renda extra, hoje em dia, não há limites para o compartilhamento.

Em uma rápida pesquisa no Google, é possível encontrar vários exemplos desses: Um fotógrafo que levanta uma grana extra de até R$ 2,9 mil compartilhando sua casa e seu trabalho, um cineasta que realizou o sonho de adquirir uma casa própria alugando o espaço do seu porão para pagar o financiamento do imóvel, um ex morador de rua que saiu dessa situação alugando bicicletas para prestação de serviço de entrega, uma empresária que abriu seu próprio negócio de limpeza de estofado alugando máquinas extratoras, um publicitário que quadruplicou seus resultados prestando serviços de assessoria de imprensa com equipamentos alugados, entre tantos outros exemplos.

Não é só sobre economizar e nem só sobre colaborar e compartilhar, é sobre fazer o bem e ser o próprio bem. Somente assim, faremos do mundo, um melhor lugar para se viver, afinal:

Se queremos mudança, primeiramente, precisamos ser a própria mudança.

E você? Já teve alguma experiência sobre economia colaborativa? Escreve pra gente.

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Pedro Henrique Machado
Alug escreve

Um profissional de produto, professor universitário e empreendedor apaixonado por criação, processos, pessoas e práticas para desenvolvimento de software.