Sobre ter uma missão

Pedro Henrique Machado
Alug escreve
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2 min readOct 24, 2019

Se tem uma coisa que aprendemos durante esses longos anos estudando e praticando processos e modelagem de negócio é que:

Toda estrutura precisa de uma missão sucinta, clara e objetiva.

Aceitamos o fato de alguns trocarem o termo "missão" por "visão", mas, como o objetivo aqui não é dissertar sobre conceitos e terminologias, seguimos em frente…

Uma missão/visão precisa ser sucinta, porque como sabemos, nem todo mundo tem tempo e paciência para ler um textão; clara, porque não é esse o momento de usarmos termos complexos que necessitam de interpretação; e objetiva porque, se não conseguimos ser objetivos sobre onde queremos chegar, tem algo de muito errado no que estamos fazendo, não é mesmo?

Foi pensando nisso, que junto ao nascimento do Alug, nasceu sua missão:

"SER LEMBRADO POR TODOS, NO INSTANTE ANTERIOR À QUALQUER COMPRA".

É sobre essa missão que boa parte das nossas estratégias são elaboradas, com o intuito de aparecer e ser lembrado em um momento casual. E é aí que mora nosso desafio. Adicionar uma tomada de decisão durante a jornada do consumidor. Se no processo tradicional — de forma muito resumida — envolve despertar o interesse, pesquisar e comprar, agora, há uma etapa antes:

Será que eu realmente preciso comprar isso?

A resposta para essa pergunta vai te levar a entender o real propósito de estar pensando em comprar algo. O que realmente queremos, é um propósito para um determinado fim, e não o contrário. Confuso? Então veja só esses exemplos:

  • Uma furadeira, é um propósito para um quadro pendurado;
  • Uma lavadora de alta pressão, é um propósito para uma calçada limpa;
  • Uma limpadora de estofados, é um propósito para um sofá cheiroso;
  • Uma câmera fotográfica, é um propósito para fotos de recordação;
  • Um videogame, é um propósito para momentos de lazer;
  • Um projetor de multimídia, é um propósito para apresentar um conteúdo.

E por aí vai…

Será que você precisa pagar tão caro para usar algo que vai cumprir com o seu propósito e depois ficar lá, parado, acumulando poeira?

Não precisamos nem entrar no mérito do consumo responsável e economia circular para provar que, a compra de algo para um uso casual é desperdício e deve ser evitada.

O consumo desenfreado, precisa ser combatido, e uma das formas de fazê-lo é se questionar antes: Não há uma alternativa para isso que estou pensando em comprar? E a resposta para essa pergunta é:

SIM! ALUG.

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Pedro Henrique Machado
Alug escreve

Um profissional de produto, professor universitário e empreendedor apaixonado por criação, processos, pessoas e práticas para desenvolvimento de software.