Conteúdo & Narrativa
Casa Natura Musical
Fui Head de Conteúdo na Casa Natura Musical. Tive a oportunidade de fazer a gestão da equipe de redatoras da Casa, gerando o planejamento estratégico de conteúdo para os canais proprietário do espaço (blog e site, Spotify, Instagram, Twitter, Facebook e Linkedin). Durante minha gestão, desempenhei um papel importante enquanto jornalista cultural, criadora de conteúdo e curadora musical.
Realizei entrevistas com artistas da programação e criei textos institucionais com efemérides da música para o blog da Casa; também roteirizei e criei conteúdos em vídeo com informações, curiosidades e detalhes sobre o que tem rolado na cena da música (sobretudo no rap, funk, trap e samba). Com o apoio do time de comunicação, atuei como curadora de playlists editoriais como a “Lançou a Braba”.
Entrevistas para o blog da Casa Natura Musical
Textos completos disponíveis em www.casanaturamusical.com.br e no meu Linktree. Importante: os títulos aparecem em letras minúsculas devido ao guide visual do site da Casa Natura Musical.
Editorias desenvolvidas para o Instagram em diversos formatos:
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Manda Áudio
Como head de conteúdo, desenvolvi a melhoria da editoria “Manda Áudio”, originalmente idealizada pela gestão anterior para o Instagram, no formato de carrossel, onde só ouvimos o áudio do artista falando sobre sua obra. Hoje a editoria funciona no formato de Reels, no tempo em que estive na Casa, fui responsável por toda a produção da pauta dessa e outras editorias (roteiro da entrevista, contato com a produção artística, follow up e desenvolvimento de briefing junto à direção de arte).
Lançou a Braba | Curadoria para playlist editorial
Carrosséis informativos
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Content Creator
Na Casa Natura Musical também tive a oportunidade de desenvolver minha habilidade como criadora de conteúdo, desenvolvendo toda a produção criativa de ponta a ponta, desde a pesquisa, roteiro e edição dos vídeos.
Campanhas de aniversário da Casa Natura Musical | Digital e OOH
Em 2022 fui uma das responsáveis pela campanha de aniversário de 5 anos da Casa e gerei o mote da campanha com a tagline “O plural de música é gente”, a tagline ajudou a equipe a desenhar as ações que se desdobraram em campanhas on, marketing OOH e DOOH, assessoria de imprensa e afins.
Já em 2023, como coordenadora do núcleo de comunicação e conteúdo, tive a oportunidade de construir a pesquisa e os desdobramentos de conteúdo da campanha de 6 anos de aniversário da Casa Natura Musical, que deu origem à festa “Furdunço Popular Brasileiro — Encantos e encontros do futuro ancestral da música”, com a presença de Felipe Cordeiro, Aíla, DJ Carol Tucuju, Fafá de Belém, Kaê Guajajara e Manoel Cordeiro — artistas do Pará, Amapá e Maranhão.
A pesquisa e toda a campanha de aniversário teve como ponto de partida a pluralidade da música brasileira, sobretudo, a música da região amazônica. Aqui tive o desafio de desmistificar o imaginário do público paulista em relação à musicalidade que nasce na região amazônica, mostrando que os músicos e artistas dessa região são o símbolo do presente e futuro da música brasileira.
Instituto Update
Série de produções de conteúdo, planejamento estratégico, redação e pesquisa sobre tendências e política que desenvolvi para o terceiro setor. Fui redatora e planejadora do Instituto Update, uma organização que estuda e fomenta a inovação política na América Latina e busca novas estratégias e práticas que aproximam cidadãs e cidadãos do exercício político, combatendo desigualdades, enfrentando a emergência climática e fortalecendo a democracia.
Especial 20 de Novembro:
Texto de apoio:
“Um prefeito, um vice-prefeito e 55 vereadores quilombolas foram eleitos por todo o Brasil no último domingo. Ainda que tímido, os números representam um avanço substancial para a participação política das comunidades quilombolas, espaços de inovação política fundamentais para a compreensão das identidades afro-brasileiras. Para compreender a complexidade e subjetividades desses espaços, lembramos Beatriz Nascimento.
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Quilombola, pesquisadora, ativista, autora e historiadora, o trabalho e trajetória de Beatriz Nascimento são cruciais para a desmistificação do imaginário coletivo construído acerca dos Quilombos. Beatriz propõe pensar o outro lado da história escrita do que foi a construção do processo social brasileiro, enterrando a narrativa imposta pelo olhar do colonizador, limitada à perspectiva de servidão, “fuga” e escravidão. Contextualizando o conceito desses espaços e territórios com as favelas, escolas de samba e terreiros, a intelectual expandiu o conceito de quilombo e trouxe à tona a perspectiva do Quilombo como uma estrutura social complexa, espaço formado por e para pessoas negras humanas, ainda que não humanizadas pela sociedade da época.
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Segundo a historiadora: 💬💬 “O Quilombo é um guerreiro quando precisa ser um guerreiro e também é o recuo se a luta não é necessária. É uma sapiência, uma sabedoria, a continuidade de vida, o ato de criar um momento feliz, mesmo quando o inimigo é poderoso, e mesmo quando ele quer matar você.”
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Neste 20 de novembro, no país em que o racismo é estrutural e estruturante, celebramos o líder Zumbi dos Palmares e lembramos a contribuição tão essencial da intelectual Beatriz Nascimento para a desmistificação e descolonização coletiva do olhar, da fala e da escrita sobre o Quilombo e as negritudes plurais afro-brasileiras.
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Vídeo: trecho retirado do documentário “O negro da senzala ao soul”, realizado pela TV Cultura de São Paulo, em 1977.
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#20deNovembro #DiaDaConscienciaNegra
Especial Dia da Resistência dos Povos Indígenas:
Texto de apoio:
Já se perguntou quantas lideranças indígenas ocuparam e ocupam hoje os espaços de decisão política no Brasil? Arrasta pro lado e confere aqui que a gente te atualiza sobre essas contribuições históricas e fundamentais.
A liderança responsável por abrir caminhos na política institucional para os povos indígenas, foi o cacique Mário Juruna, de origem Xavante, ele foi o primeiro indígena a ocupar uma cadeira no parlamento brasileiro. Com apoio de figuras como Darcy Ribeiro, Mário foi eleito deputado federal pelo PDT-RJ em 1982.
Juruna ficou conhecido como combativo e questionador, não confiava na palavra do homem branco, por isso, sempre carregava com ele um gravador portátil, que registrava todas as conversas com autoridades e denunciava quando os políticos não cumpriam o que era prometido aos povos indígenas. Foi eleito até 1987, período marcado por embates acalorados e ataques sofridos pela mídia e outros políticos, na tentativa de desmoralizá-lo.
A passagem de Mário Juruna pela Câmara foi fundamental para a participação dos povos indígenas durante a constituinte da atual Constituição Federal brasileira. Em meio ao cenário de resistência, surge o líder — à época jovem — Ailton Krenak; em um discurso marcante na Assembleia Constituinte, pela aprovação da Emenda Popular da União das Nações Indígenas. Tudo isso foi determinante para a garantia constitucional do direito à terra e reconhecimento da cultura e organização social das nações indígenas.
Passados mais de 37 anos, foi só em 2018 que elegemos a primeira mulher indígena como deputada federal. Joenia Wapichana (Rede-RR) segue honrando o caminho de seus e suas ancestrais, denunciando a situação dos territórios indígenas e suas comunidades.
No dia de hoje (19 de abril, 2021), ela defendeu a celebração do Dia da Resistência dos Povos Indígenas. A parlamentar é autora do PL 5466/19, que muda a denominação da data comemorativa, hoje chamada de “Dia do Índio”.
Editoria: “Que Pasa En La Política?”
Com o objetivo de gerar espaços de cocriação e escuta da comunidade do Instituto Update, realizei esta proposta de editoria. “Que Pasa En La Política” foi uma série de conteúdos cocriados com a base de seguidores da organização, nesta editoria contextualizamos e apresentamos assuntos relevantes da política latino-americana.
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