Documentário sobre Taylor Swift: três motivos para você ver (ou rever) Miss Americana

Raquel Gomes
Amiga Nerd

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Há anos Taylor Swift faz sucesso, aparecendo no top das paradas de sucesso. Porém, como na maioria dos artistas, é difícil ver através de toda a fama, como a vida de uma cantora como ela é. Por isso, Taylor se colocou a disposição do documentário Miss Americana, que enfoca o retorno de Taylor ao mundo depois de ela enfrentar reações negativas nas redes sociais em 2016 e depois da estreia de seu sexto álbum, Reputation.

O filme mostra um período de mudanças significativas na vida da cantora, que passa de uma jovem sem posição política para ativista dos direitos iguais, adversária do presidente Trump e integrante do movimento Me Too. Resumi isso eu um textinho com quatro motivos para você ver ou rever o documentário.

1. Militância

O documentário mostra um momento importante da carreira, e também da vida pessoal, de Taylor. Após anos seguindo o conselho, ou imposição, dos empresários, Taylor decide expor sua opinião política. O que a fez chegar a decisão? O andamento da eleição que elegeria Marsha Blackburn (Partido Republicano) para o Senado dos EUA em 2018. A cantora não se conformou com a postura da senadora em diversos assuntos, como aborto e violência doméstica. “Era uma situação em que, do ponto de vista do humanismo e do que minha bússola moral estava me dizendo que eu precisava fazer, eu sabia que estava certa e realmente não me importava com repercussões”, disse Swift, em meio a uma discussão com seus pais e com os publicitários que cuidam de sua imagem.

2. Polêmica com Kanye West

Como já é de se imaginar, o documentário abordou um dos episódios mais polêmicos da carreira de Taylor. Em 2099, durante o MTV Video Music Awards, Kanye West arrancou o microfone da mão de Taylor, que havia ganhado o prêmio de melhor vídeo de uma cantora por You Belong With Me, passando à frente de Beyoncé com Single Ladies (Put A Ring On It). Claro que a Beyoncé poderia ter levado o prêmio pela obra de arte que produziu, mesmo assim a atitude de Kanye não se justifica, afinal ele invadiu o palco para interromper o momento de Taylor e expressar sua desaprovação.

No documentário, vemos as consequências do incidente. O presidente Barack Obama descreveu Kanye como “imbecil” e Dr. Phil disse que o rapper roubou a atenção dos holofotes que deveria estar voltada a uma cantora teen, “só porque ele podia”.

Taylor conta que o ato deixou sérias marcas em seu psicológico. Em um determinado momento ela diz: “Quando você está vivendo para receber a aprovação de desconhecidos e é dela que vem toda sua alegria e seu senso de realização, uma coisa negativa pode levar tudo a desmoronar”.

3. Depoimento sobre anorexia

Infelizmente, a cantora precisou lidar desde o início da carreira com a cultura do “corpo perfeito”. No documentário, ela fala sobre a pressão para sempre ser magra. “Lembro quando eu tinha 18 anos e foi a primeira vez que estive na capa de uma revista. A manchete dizia: “Grávida aos 18?”, conta Taylor, ao relatar que a insinuação acontecia apenas porque ela vestia uma roupa que fazia seu estômago não parecer tão reto.

“Acabei registrando isso como um castigo, e meu relacionamento com a comida passou a ser igual ao que eu aplicava a todo o resto da minha vida. Se eu recebesse um tapinha nas costas, eu registrava isso como bom. Se eu recebesse uma punição, registrava isso como ruim”. Ao expor a situação, Swift diz que quer alertar outras meninas que possam passar por isso.

O documentário tem muito mais. Mostra o processo de criação das músicas, com composição da própria Taylor, além de outros relatos, como relacionamentos amorosos e familiares.

Vale conferir!

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Raquel Gomes
Amiga Nerd

Jornalista que ama a família, ficar em casa, ver filmes e séries, ruas bem arborizadas, tempo nublado, música e café.