Flavia Zanchetta
Anakulus
Published in
3 min readJan 16, 2018

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Amadorismo- como acabar com esse padrão?

Google Imagens

Fornecedores que não cumprem prazos, trabalhos sem qualidade (entregues sem um pingo de culpa), ouvir aquela frase “ temos que fazer, depois a gente pensa”, são alguns exemplos de situações amadoras para mim.

Quantas vezes você vê isso acontecendo no seu dia a dia? Quantas vezes você mesmo age assim?

Seja por falta de conhecimento ou falta de experiência, acredito que o amadorismo sempre vai existir. Afinal, tem gente iniciando algo novo todos os dias. É algo momentâneo, a medida que a pessoa se capacita o contexto muda.

Mas quando a condição provisória vira permanente e as causas passam a ser a procrastinação, a falta de processo, ausência de comunicação, o egocentrismo e a preguiça?

A falta de consistência em “colaboradores” e “empresas” atrapalha o desenvolvimento do negócio e muitas vezes está disfarçada, o que faz com que o amadorismo vire um círculo vicioso. Onde a atitude amadora mais se esconde? Na ação de colocar a culpa no outro.

Se você é um chefe que reclama que nunca encontra um profissional competente, ou se você é o empregado que só critica a empresa, sem nunca tentar fazer diferente, cuidado, você pode estar com uma atitude amadora.

E como faz para mudar esse cenário?

Ser disciplinado é o primeiro passo. É a disciplina que vai fazer com que você se aprimore. Não é fácil e requer muito autoconhecimento, mas vale a pena.

A medida que vai construindo esse comportamento persistente em prol de fazer o melhor, você pode escolher entre uma infinidade de métodos para organização do trabalho. E com certeza você vai encontrar algum que sirva.

Independente da metodologia que se use, eu gosto de listar os itens abaixo como pontos para sempre levar em consideração na construção de uma atitude profissional.

  1. Objetivos (seja claro no que quer)
  2. Planejamento (por favor não esqueça desse ponto)
  3. Processos (muito menos desse!)
  4. Lições aprendidas (olhe para o que passou, aprenda e siga em frente)

Por mais conhecimento e experiência que alguém tenha, a postura profissional nasce nos detalhes do dia a dia, não no diploma ou no título da sua vaga na empresa. Ainda somos muito tolerantes com esses comportamentos que fazem o trabalho sair “nas coxa”.

Precisamos alinhar melhor nossos discursos profissionais com nossas atitudes profissionais.

Há um tempo li dois textos sobre o mesmo tema que me ajudaram a desenvolver melhor a ideia que coloco aqui. André Macedo Bernert falou sobre amadorismo no mercado brasileiro em marketing, vendas e experiência do cliente. E o Manifesto 55 falou muito bem sobre pensar no objetivo para depois escolher as ferramentas para se trabalhar.

Parece que estamos entendendo bem a teoria, mas na prática está dando certo? Não há respostas definitivas, mas é preciso continuar tentando.

Como reverter esse padrão que consome a excelência, esquece a empatia, não mira em objetivos e atrapalha muito os resultados?

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