Estabilidade pra quê?

Flavia Zanchetta
Anakulus
Published in
3 min readJun 19, 2018
Clica no vídeo para me ver falando do texto!

Ah como é bom ter o controle das coisas. E não venha me dizer que você curte sair da rotina porque no fundo mesmo, se sente confortável em ter as facilidades do a dia a dia disposição.

A busca por itens de primeira necessidade e os não tão necessários foi um tema muito importante na vida do brasileiro há um mês atrás . Comida ou gasolina? Remédio ou internet? Que vantagem eu levo sobre os outros?

Já deixo claro que esse texto não é partidário e só toma a greve dos caminhoneiros como ponto de partida para falar de estabilidade.

Se a gente não pode contar com ela, como fazer?

A Pirâmide de Maslow

Abraham Maslow é bastante conhecida pela sua famosa pirâmide de necessidades. Nela é proposta uma visão de suprimento de necessidades em uma escala.

Basicamente você precisa suprir um nível primeiro para depois ir para o outro. Eu gosto da visão dessa pirâmide porque sempre lembro de uma lição de um professor de marketing que nos forçava a pensar quando uma necessidade “básica” passava a ser “supérflua”.

Um exemplo, para fazer uma refeição você precisa de comida, mas quando ela deixa de ser o que seu corpo precisa para ser algo gourmetizado?

Uma imagem que circulou na internet durante a época da greve brincava com esse conceito do essencial para nossas vidas. (Vi essa imagem em diversos lugares e estou sem a referência inicial dela, portanto desculpem não colocar os devidos créditos).

Isso me fez pensar como você prioriza as necessidades dos seus projetos? Como faz isso no dia a dia no seu trabalho? E claro, como equaliza isso na vida pessoal?

Fica claro que quando não há um planejamento consistente de onde se quer chegar, em momentos de instabilidade as premissas básicas podem se confundir.

Análise SWOT

Se o conceito da Pirâmide de Maslow pode ajudar a definir as premissas de um projeto, a Análise SWOT irá auxiliar na organização delas.

Aqui você poderá usar uma matriz para levantar informações sobre os potenciais do seu trabalho. E para mim aqui está o pulo do gato dos planejamentos.

Com uma visão de gestão bem a vista, você pode esquematizar de forma rápida de simples os fatores internos (Forças e Fraquezas, ou Strengths e Weakenesses), ou seja, aqueles que você tem controle.

Conhecendo cada vez mais onde você é bom e não, poderá administrar isso de forma a continuar caminhando para seu sucesso.

E aquilo que você não controla? E quando algo inesperado bate a porta e te pega de surpresa? É possível prever isso?

Uma vez analisados os fatores internos, é possível listar os externos, que são aqueles que podem impactar o projeto, mas como o próprio nome diz podem ser movimentos de mercado, desgraças naturais, mudanças de comportamento, alterações de câmbio, tudo que você pode até imaginar, mas não controla.

Reparem que há dois espaços: Oportunidades e Ameaças (ou Opportunities e Threats). Então nem tudo é ruim, há sempre um espaço para inovar dentro de tudo que pode acontecer.

A instabilidade é a máxima da vida

Sim, talvez essa seja a única certeza em nossas vidas e projetos. E isso não é impeditivo para o sucesso, muito pelo contrário. O que ferramentas e metodologias de gestão fazem é nos ajudarem.

Além dessas apresentadas aqui, quais vocês utilizam para se organizarem? E como agem quando o inesperado acontece?

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