E você, acredita em milagres?

Denise Datovo
Anand Store
Published in
3 min readJan 17, 2018

E você, acredita em milagres? Antes de responder a essa pergunta, sente-se com a coluna reta e feche os olhos; sinta o movimento da sua respiração. Esse simples exercício irá te levar a um lugar tão profundo que poderá te trazer a percepção do milagre da vida.

Agora quero compartilhar com vocês alguns milagres que recebi em 2017.

Em julho, fiz uma viagem para a Bahia. Sentei-me um dia em frente ao mar e fiquei contemplando a imensidão da vida. Diante dos meus olhos a vida se movimentava no vai e vem das ondas do mar. Eu estava passando por um momento de aflição em minha vida, então comecei a conversar com Deus.

Eu disse:

“Deus, eu não estou acreditando muito em você. Mas já que estou aqui vou te pedir para resolver essa situação. Já fiz todo o movimento que poderia fazer e agora nada mais tenha a fazer e a resistir. Por isso, entrego a você: se vira aí!” :)

Chegado o tempo de voltar, o tempo passou cinco minutos mais rápido do que eu estava prevendo. Devido a essa velocidade do tempo, perdi o avião e fiquei muito indignada, com raiva, por não ter conseguido embarcar… Mas pensei: tudo tem um propósito. Então embarquei no final da tarde em um voo com parada em Brasília.

E aí sentei ao lado de Deus, quando cheguei em Brasília. Ele era um judeu ortodoxo e muito engraçado. Conversamos até chegar em São Paulo e depois tomamos um café. Assim, ficamos amigos e dez dias depois esse velho novo amigo me deu a ajuda que pedi a Deus na praia.

Era o segundo café que tomávamos juntos. E ele viu nos meus olhos a aflição e disse: “Pare de chorar, vou ajudar você”. Eu, totalmente incrédula, disse: “Meu Deus!” Então ele me disse: “Sim, foi ele mesmo que me mandou ajudar você”. E recebi a ajuda que estava tanto precisando.

Em novembro, tive outro encontro com Deus. Dessa vez, eu estava caminhando, no bairro do Paraíso, em São Paulo, e veio em minha direção um morador de rua e me perguntou: “Qual ano que você nasceu?” Respondi: “1970”. Ele disse: “Você é cachorro; 2018 será um ótimo ano para você. Mas, por favor, não pense negativo, porque o cachorro tem essa tendência!”. Eu, assustada, respondi: “OK!”.

Então ele olhou para o meu colar e falou: “É um japamala?” Eu disse: “Sim, sou eu que faço”. E ele falou: “Muito bonito, eu conheço muito bem. Já viajei o mundo todo, falo nove línguas!” E antes que eu tivesse chance de fazer perguntas sobre a vida dele ele me interrompeu e disse: “Abra as suas mãos”. E olhando nos meus olhos me deu três sementes e me instruiu: “Uma você joga no rio e faça um pedido; a outra, você guarda; e a outra você dá para alguém”.

Eu agradeci. E ele me pediu um dinheiro. Ai pensei: “Puxa, só tenho umas moedas e dez reais”. E dei algumas moedas. Ele com a mão estendida me disse: “Só isso?” Aí peguei mais uma moeda e dei. Ele me olhando disse: “Que miséria!”

E foi embora… Eu fiquei um tempo pensando: “Puxa, deveria ter dado os dez reais, ele me deu tanto!” Quando olhei para trás, para dar os dez reais, ele não estava mais.

Com isso compreendi os presentes que a vida tem me dado. A confiança que preciso ter, de nunca esquecer de quem eu sou e sempre que preciso me libertar das minhas misérias.

A vida é um milagre. E nós somos um milagre vivo.

Namasté

— Denise Datovo, Anand Store Japamalas

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