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Meditação e nossa data-limite

Minha reflexão sobre o paradigma de um novo mundo de regeneração

Denise Datovo

Published in

Anand Store

4 min readAug 4, 2019

Somos luzes voltadas para um universo de luzes e infinitas possibilidades | Foto de Martin Sattler (Unsplash)

Em 1971, no programa Pinga-Fogo, o nosso amado Chico Xavier falou sobre o novo mundo de regeneração; em 20 de julho de 2019, eu estava no Data Limite, evento organizado pelo publicitário Juliano Pozati. O encontro foi lindo, com muitos palestrantes sábios que trouxeram ensinamentos para todos, e banhado por uma energia incrível. É de lá que trago esta reflexão sobre esses novos paradigmas, esse novo mundo de regeneração e do que pode vir a ser a data-limite de cada um de nós.

Essa nova consciência, o que é? Não é nada de fora, chegando. Acredito que é efeito da sintonização com uma nova frequência vibracional feita por nós mesmos, seres humanos. Alguns já atingiram uma frequência mais alta, alguns ainda estão em uma frequência mais baixa, e assim é, cada um no seu processo.

A mudança de mundo e de paradigma começa dentro de nós, quando nos conectamos com nosso poder interno, e começamos a ouvir a voz que vem do nosso coração. Uma multidão tagarela na nossa cabeça o tempo inteiro e há aquela vozinha que fala baixinho lá no nosso coração, tão baixinho que muitas vezes nós não a escutamos, e aí depois vem o pensamento, “puxa, eu sabia disso, né?”

Estamos nos conectando mais com essas altas frequências e muitas ferramentas estão disponíveis para nos ajudar a fazer esse alinhamento, pela harmonização de chakras e outras técnicas e vertentes, deixando tudo mais fácil e acessível.

Porém nada do que está fora para nos ajudar dará resultado sem tomarmos a decisão de nos ajudar em primeiro lugar. Minha ferramenta predileta, o remédio disponível que considero mais poderoso, é a meditação.

Quando olhamos para dentro, ficamos no lugar do observador e vemos o que estamos cocriando para nossa vida. Olhamos nosso estado interno e tomamos consciência sobre ele.

Ao fazer disso um hábito, conseguimos ficar nesse lugar do observador em qualquer outro lugar, não apenas quando estamos meditando. Então é possível perceber no seu pensamento como está a sua frequência e decidir mudar, se for o caso.

Quanto mais nos conectamos com esse poder interno e meditamos, mais vamos percebendo o quanto a vida é maravilhosa! Nosso corpo é o templo da nossa alma. Tudo funciona nele tão perfeitamente, sem nosso controle, sem nosso comando, assim como na natureza, porque nós somos natureza.

Ao decidir ter esse olhar para dentro, olhar para o que estou cocriando, e agradecer por tudo o que tenho, estou me conectando cada vez mais com essa força, que é a centelha divina que habita em cada um de nós.

Nesse momento começamos a sair do estado de consciência de separatividade, de se sentir separado de tudo e de todos, daquele contexto ditado pelo medo, de fazer escolhas por meio dele: o medo de não ser amado, o medo de ser julgado, o medo de não ser aceito… Fazemos muitas escolhas na vida, nesse caminho do medo.

Quando, por outro lado, a gente se conecta com esse poder interno que existe em nós, o resultado é escolher o caminho do amor. Esse amor é o amor próprio, é a gratidão pelo que tenho na minha vida, pelo que eu sou, pelo que eu vivi até agora. Isso é muito transformador e é uma nova consciência.

Transformaremos o mundo, se todos e cada vez mais acessarmos esse poder interno e nos conectarmos com o nosso amor.

Primeiro precisamos começar por dentro. Não é nada que venha de fora, não é uma invasão de alienígenas, porque os alienígenas já estão aqui. Não é um salvador da pátria, um iluminado que vai chegar e vai salvar todo mundo, é o que está dentro de cada um de nós, porque nós somos filhos do criador. Do criador de tudo o que há, de tudo o que é. Se somos filhos dele, somos manifestação divina, somos centelhas divinas. Conectar-se com isso é lindo e poderoso.

Então convido todos a praticar a meditação. Muita gente diz, “não consigo meditar!”. Meditar não é um bicho de sete cabeças. Sou instrutora de meditação e às vezes minha mente está uma tagarelice, ao ponto de eu também não conseguir meditar. Mas temos de tentar, temos de fazer isso todo dia. É como ir à academia: todo dia eu tenho de ir lá e eu tenho de malhar, se eu quiser ter um corpo magro, musculoso.

A mente é igual, precisa malhar todo dia. O pulo do gato nisso é eu ficar nesse lugar do observador e ver que eu posso mudar minha realidade. Olho para o que estou cocriando e consigo transformar, alinhar a minha frequência e transformar.

Esse novo mundo, esses novos paradigmas, ele vem dessa nova consciência em que muitas pessoas estão atingindo níveis mais elevados, alguns mais altos, outros menos, não importa, porque nós somos todos alunos e mestres aqui na escola da vida. Ninguém é melhor do que ninguém.

Estamos aqui nesse processo de evolução, cada vez mais a frequência está se elevando. Também estamos recebendo a ajuda de outros seres, ascensionados, de outros planetas, de espíritos desencarnados aqui que já estão em uma frequência mais elevada. Muitos estão nos ajudando, mas também há uma guerra energética, também há os que não são tão bons e que não querem que essa evolução aconteça.

Conforme vamos elevando a nossa consciência, alinhamos nossa frequência e atingimos um ciclo vibratório mais elevado. Assim, não seremos “presa fácil” para seres de baixa frequência.

Viva o novo tempo de regeneração!

— Denise Datovo

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