Maripozza: entre o Brasil e a Austrália, muita planta para cuidar.

Anna Carla
Anna Carla Abreu
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4 min readJan 14, 2021

Parte I

Esse case descreve a primeira fase do nosso projeto com @maripozza, muita história ainda está por vir, mas já temos muito aprendizado para dividir.

pelo menos dois meses, eu e Kaique em uma conversa informal pensamos “ Vamos fazer uns projetins para experimentar trabalhar juntes?” . Vamos. Mandamos a info mais que importante pro universo, e ele logo de cara nos presenteou com três, sim, três projetos (em breve vamos falar mais sobre os outros dois), e o primeiro acaba de nascer: Maripozza, cuidados para quem tem clorofila.

Essa marca recém nascida, é de uma pessoa mais que amada, nossa parça , rainha das resenhas e jogatinas, Luiza Dequech, a Lu. A Lu sempre foi nossa fada das plantas, foi não, ainda é! Só que agora, ela se encontra do outro lado do Atlântico, se mudou para a Austrália e mais do que nunca, estava precisando migrar seus dotes com as plantas para lá.

Nosso projeto começa com o desafio de entender os hábitos de consumo do povo na Austrália. Por aqui, todes sabemos como a paixão por plantas está cada vez maior, e elas já são parte importantíssima do ecossistema das casas no Brasil. Por lá, esse movimento ainda tá no começo, sendo impulsionado pelas cidades mais metropolitanas do país, como Melbourne.

Por outro lado, como a natureza é muito presenta na vida das pessoas, mesmo nas cidades, os cuidados com as plantas são um pouco diferentes, mais mecânicos e não tão fisiológicos, já que eles tem a disposição grandes jardins, cuidados por jardineires.

Durante o processo estratégico, direcionamos nossa energia para duas vertentes, on e offline, ou o básico bem feito (que na verdade, de básico não tem nada). No on a ideia é ativar os principais serviços da marca diretamente atrelados as ferramentas para manter as plantas saudáveis.

No off , precisamos fazer um movimento extremamente didático, porque além da cultura de plantas indoor ainda estar em construção, na Austrália as pessoas são adeptas do “em time que tá ganhando não me mexe”, são fiéis aos profissionais que já conhecem e tem uma certa resistência para mudar.

Para ativar esses polos, a marca precisava antes de mais nada de uma identidade, visual e comportamental. Para essa ideação, nosso primeiro passo foi desenhar um território para Maripozza: Simples Selva Urbana. Um universo que une simplicidade, praticidade e cuidado. Visualmente, optamos pela simpatia, o inacabado e um toque de humor.

A marca, traz no “p” e no “o” o chamado eixo humanista , no qual as partes vazadas dessas letras são levemente inclinadas, o que traz leveza e visualmente uma sensação de pessoalidade. Além disso, se você olhar bem, as serifas, que são os tracinhos nas extremidades das letras ( observe o “a” e “r”, para ver bem), formam uma “folhinha”, que brinca com as principais clientes da marca, as plantas!

Outro elemento protagonista, são os “zês”, que em alguns momentos são ampliados, imitando os zunidos de uma mariposa.

Além disso, a mariposa se converte em um símbolo e em uma ilustração proprietária.

A identidade se completa com alguns elementos de apoio, feitos a partir de signos próprios do universo das plantas e que ajudam a construir o território da marca.

Nossa parte II vai contar um pouco sobre como ativamos nossa estratégia On, pensando principalmente em um planejamento editorial para a marca e ativação dos seus canais.

Fica com a gente por aqui, que me breve compartilhamos novos aprendizados nesse projeto ;)

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